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João Maria
 
   
 
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Não é pelo ateísmo, mas pela superstição e pela idolatria que o homem se degenera
  Data/Hora: 8.mai.2013 - 15h 41 - Colunista: Cultura  
 
 
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Fonte: Tribuna da Imprensa - Paulo Sólon - Na minha caminhada de descendente de primatas que comiam bananas de boa qualidade, viraram bípedes, adquiriram varizes, juntaram os dedos para segurar uma caneta, aprendi alguma coisa com outros descendentes daquela australophitecus affarensis chamada Lucy.

 

Agora que passamos a frequentar churrascarias, ou casas de sushi, fizemos uso de algum raciocínio. Aprendi, por exemplo, como necessariamente materialismo está irremediavelmente conectado com comunismo e socialismo. Tanto o materialismo francês (Descartes) como o materialismo inglês desenvolveram uma oposição à metafísica de Spinopza, Malebranche, e Leibnitz, formulada no século dezessete. É verdade que o materialismo cartesiano acabou desaguando na ciência natural. Mas a outra parte do materialismo francês se dirige diretamente ao comunismo e ao socialismo.

 

Claro que não são todos os atuais descendentes de primatas considerados homens que podem perceber isso. Mas desde a noção de senso e a experiência que ela nos oferece, a noção empírica deve ser formulada de tal modo que nela o homem se dê conta do que de fato seja humano, tornando-se ele próprio conhecedor do que o que significa ser humano.

 

Se corretamente entendido, toda a moral está baseada no interesse humano. Em outras palavras, o interesse é o princípio de toda moral, sendo o homem dirigido por interesses e preferências. O interesse privado do homem deve coincidir com o interesse de toda a humanidade. É o senso materialista que determina limites à liberdade humana através do poder positivo de assegurar sua verdadeira individualidade, devendo ser destruída a fonte antissocial de todo crime. Se o homem é um ser social por natureza, sua verdadeira natureza só poderá ser desenvolvida através do socialismo. E o poder de sua natureza deve ser mensurado pelo poder da sociedade.

 

MATERIALISMO

Na História da Filosofia, de Hegel, ele representa o materialismo francês como a realização da substância de Baruch Spinoza. Bauer, no entanto, enxerga o materialismo francês destacado da escola de Spinoza. Hegel trabalha com a ideia de que deísmo (Cristianismo, portanto) e materialismo são duas partes representando uma só e o mesmo princípio básico, concluindo que Spinoza desenvolveu duas correntes que disputavam o mesmo significado do sistema.

 

Hegel diferencia os termos para o mesmo significado, no seu trabalho denominado Fenomenologia. “Com referência a Ser Absoluto, Iluminismo se destaca de si próprio … e é dividido entre as visões de duas partes … Uma delas chamada de Ser Absoluto, que não se refere a objeto … a outra é denominada Matéria. Ambas são inteiramente a mesma noção. A diferença reside fora do fato objetivo, estando puramente na diversidade do ponto inicial adotado pelos dois desenvolvimentos” (Hegel, Fenomenologia, pp. 420, 421, 424).

 

ATEISMO

Está pois bem clara a conexão entre o materialismo do iluminismo francês com o comunismo inglês e francês do século dezenove, embora ainda haja necessidade de exposição detalhada, a qual chega com o tempo. Alguns já deram início à supracitada exposição, como Helvetius, Holbach e Bentham.

 

Pierre Bayle, como se sabe, preparou a recepção do materialismo francês e também da filosofia do senso comum na França. Ele glorificou a sociedade ateísta, que logo se fortificou, mostrando que uma sociedade formada apenas por ateístas não só é possível como também desejável. Bayle mostrou que um ateísta pode ser um homem tão respeitável quanto “alguns” deístas. Declarou que não é pelo ateísmo, mas pela superstição e pela idolatria que o homem se degenera”.

 
 

 

 

 
 
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