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Trio da Itaipu Binacional identifica dez aves nunca antes registradas na região da usina, em Foz
  Data/Hora: 28.out.2014 - 14h 51 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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Estudo feito no fim de setembro e começo de outubro catalogou 146 espécies na área da binacional e enriqueceu o Inventário Participativo das Aves do Paraná (Ipave-2014)

 

Dez espécies de aves nunca avistadas no Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) e na área da usina de Itaipu foram encontradas e registradas em um levantamento feito no local para compor o Inventário Participativo das Aves do Paraná (Ipave-2014).

 

O estudo foi feito por João Batista Francisco, da Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos, e por Marcos José de Oliveira e Veridiana Araújo Costa, ambos da Divisão de Áreas Protegidas de Itaipu, nos dias 27, 29 e 30 de setembro e de 1º a 4 de outubro.

 


Durante a observação, foram catalogadas 146 espécies na Itaipu e RBV, totalizando 193 registros desde os primeiros levantamentos iniciados por Francisco em 2007, como tema de seu Trabalho de Conclusão de Curso em Ciências Biológicas.

 

Nesta última experiência, as aves “inéditas” foram perdiz (Rynchotus rufescens), marreca-de-bico-roxo (Nomomyx dominica), trinta-réis-grande (Phaetusa simplex), falcão-relógio (Micrastur semitorquatus), choca-de-chapéu-vermelho (Thamnophilus ruficapillus), barranqueiro-de-olho-branco (Automolus leucophthalmus), anambé-branco-de-bochecha-parda (Tityra inquisitor), miudinho (Myiornis auricularis), freirinha (Arundinicola leucocephala) e sabiá-ferreiro (Turdus subalaris).

Quatro delas também tiveram o primeiro registro em Foz do Iguaçu: a perdiz, identificada pelo som; a choca-de-chapéu-vermelho; o falcão-relógio, ave difícil de ser encontrada pela preferência pelo interior de matas; e a marreca-de-bico-roxo, pouco identificada no Paraná.

 

“O aumento da população nos estimula a continuar as observações com mais frequências nessas áreas e acredito que teremos aumento significativo de registros”, disse Francisco. “Este resultado reforça a hipótese de que o RBV tem contribuído significativamente com a manutenção da qualidade dos ambientes florestais propostos em seus projetos de reflorestamento”, completou.

 

“Os resultados mostram que o nosso trabalho tem dado certo. As aves são excelentes bioindicadoras da qualidade do ambiente, contribuem na propagação das espécies vegetais e, consequentemente, na conservação da biodiversidade”, disse o gerente da Divisão de Áreas Protegidas de Itaipu, Edson Zanlorensi.

 

Segundo ele, a ideia é estender os próximos levantamentos para a faixa de proteção do reservatório de Itaipu e os refúgios de Santa Helena e Maracajú.

Para o gerente do Departamento de Reservatório e Áreas Protegidas, João Antônio Cordoni, o trabalho tem muita relevância, pois contribui para o objetivo da empresa com a biodiversidade. “Este estudo evoluiu de um hobby pessoal, de um funcionário de outra área [João Batista Francisco], para uma atividade de extrema importância para a empresa”, concluiu.

 

Trio de observação 

 

João Francisco é técnico em hidrologia na Itaipu, mas formou-se biólogo e atua como ornitólogo (estudioso de aves) nas horas vagas. Marcos Oliveira também é biólogo e exerce a função no RBV. Veridiana é engenheira florestal do setor de Reflorestamento e Produção de Mudas do Refúgio Biológico Bela Vista. A atividade, voluntária, foi feita pelos três fora do horário de expediente.

 

O conhecimento combinado do trio foi determinante para o bom resultado, segundo o ornitólogo Francisco, que foi o primeiro colega de Itaipu a contribuir para o Ipave, em 2012. No ano passado, o trabalho já teve a participação de Veridiana e Oliveira em algumas áreas do RBV.

 

“Passamos a explorar, mesmo que apenas em um dia, a área de maior intensidade florestal, como as localidades Pomba Cuê, Baía Limeira (lado inverso ao já estudado anteriormente) e todas as extensões das trilhas acessos ao RBV via matas nativas e reintroduzidas (replantadas)”, explicou Francisco.

Segundo o ornitólogo, um dos registros mais relevantes ocorreu no primeiro Ipave, em 2012. Foi quando ele identificou nas áreas de Itaipu a espécie de Tiranídeo (da família do bem-te-vi) chamada bagageiro. “Havia poucos registros para o Estado e, desde esse primeiro registro, ela é vista por aqui”, afirmou.

Como o estudo passou a ser bianual, o próximo Ipave será em 2016.

  

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2013, pelo abastecimento de 17% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Em 2013, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.630.035 megawatts-hora (98,63 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

 
 

 

 

 
 
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