A exemplo do que aconteceu em praticamente todo o país, professores, funcionários públicos, agricultores, dirigentes sindicais, entre os quais o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Movimento dos Trabalhadores rurais Sem Terra (MST), alunos e populares dos mais variados setores, se mobilizaram e foram as Ruas ontem (15), demonstrar a sua insatisfação com o Governo Federal, especialmente contra o Projeto de Reforma da Previdência (PEC 287) enviada ao Congresso Nacional.
Fotos: Professor Ari - Inicialmente, cerca de 500 pessoas se reuniram em frente a Agência do INSS localizada na Rua Nereu Ramos (ao lado do Fórum Eleitoral), onde várias autoridades e lideranças fizeram uso da palavra, todos se posicionando contra a Reforma da Previdência. Em seguida, todos sairam em passeata pels principais Ruas da cidade gritando palavras de ordem contra a pretendida Reforma da Previdência.
Para o professor e vereador Ari Luiz Jarczeski, representante da APP Sindicato em São Miguel do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu deu um belo exemplo de cidadania. “Confesso que estou muito mais esperançoso ao ver tanta gente das mais diferentes categorias unidas em defesa dos direitos trabalhistas e contra essa desumana e maldosa (des)reforma da previdência”, salienta.
Entre os profissionais da educação, segundo os organizadores, a adesão foi em mais de 90% e segundo orientação dos membros do Sindicato, a paralização é por tempo indeterminado, segundo Silvio Borges Júnior, secretário de Organização da APP-Sindicato/Foz. “A greve dos professores e agentes educacionais no Estado do Paraná não tem previsão para terminar, já que a pauta inclui reivindicações estaduais”, afirma.
Em seu pronunciamento, o professor Ari Luiz Jarczeski, que hoje ocupa uma vaga no Legislativo Municipal de São Miguel do Iguaçu, lembrou que se passar essa Reforma da Previdência pretendida por Temer, será um colapso em todos os setores, em especial no setor Educacional. “O Governo Temer pretende manter educadores com 70 anos de idade trabalhando em escolas. A sua intenção é acabar com a aposentadora especial dos professores, aumentar o tempo de contribuição e igualar em 65 anos a idade mínima para homens e mulheres terem direito ao benefício. Isso é desumano, é imoral e deve ser combatido por todos”, ressalta Ari.