banner iptu itaipulândia

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Frontera Rock: projeto incentiva a produção de música autoral em Foz do Iguaçu
  Data/Hora: 12.set.2017 - 13h 39 - Colunista: Cultura  
 
 
clique para ampliar

O rock da fronteira mostra a sua cara com dez bandas locais apresentando canções próprias em um CD, que será oficialmente lançado no próximo dia 30, no Ballinas. Os ingressos para o evento já estão à venda.

 

Foto: Divulgação. A cena underground de Foz do Iguaçu está prestes a viver um momento histórico. É o Frontera Rock, um projeto inédito na região, que contempla o lançamento de um CD com músicas próprias de dez bandas locais – quase todas sem experiência prévia em estúdio – e dois shows de divulgação. O primeiro deles, no dia 30 de setembro, no Ballinas Pub, marcará o lançamento do disco e terá a apresentação de cinco dos grupos participantes. Os ingressos custam R$ 15 e já estão à venda a nas lojas Go Rock.

 

Um segundo evento – com shows das outras cinco bandas – deve acontecer ainda este ano. A data e o local serão anunciados em breve.

 

O Frontera Rock – sem o “i” mesmo, uma alusão ao espanhol falado nas vizinhas Puerto Iguazú (Argentina) e Ciudad Del Este (Paraguai) – é uma iniciativa do músico, empresário e promotor cultural Márcio Duarte, dono das lojas Go Rock e baterista da banda Tumulto. O objetivo é tão nobre quanto plural. “A ideia é incentivar a produção autoral, dar oportunidade para o desenvolvimento de bandas locais, cativar o público iguaçuense com a música produzida na própria cidade e ajudar a abrir portas em outros centros”, resume Márcio.

 

A exclusão de covers é justificada por Márcio como uma necessária saída da zona de conforto. “A partir do momento em que se produz a própria música, há uma cobrança pessoal para melhorar técnica e artisticamente e, também, aumentam as chances de receber convites para tocar fora da cidade e divulgar o nome da banda”, afirma o músico, com o conhecimento de quem recentemente excursionou Brasil afora divulgando o som autoral do Tumulto.

 

Há uma notória resistência do público de rock e suas variantes em ouvir bandas desconhecidas, com material próprio, mas superar a barreira da desconfiança inicial é um desafio que, para Márcio, vale a pena encarar. “Se você faz cover, um cara de São Paulo ou Curitiba, por exemplo, não vai levar a sua banda para lá, onde tem muitas semelhantes. Se você quer sair de Foz para tocar, faça música própria.”

 

O aspecto histórico também tem seu apelo neste contexto. “Independentemente se a música é boa ou ruim, até porque isso é pessoal, composições próprias sempre deixam um registro, um nome marcado que acaba sendo lembrado.”

 

A ideia

Cansado de ver músicos frustrados e boas bandas acabarem após anos se dedicando apenas a reproduzir o que outros já gravaram, Márcio foi amadurecendo a ideia do projeto aos poucos. A inspiração veio de iniciativas parecidas surgidas na década de 80, como o SP Metal, em São Paulo (SP), e as diversas coletâneas lançadas pelo selo Cogumelo Records, em Belo Horizonte (MG), responsável pelos primeiros registros de bandas como Sepultura e Sarcófago – que mais tarde ficaram conhecidas inclusive no exterior. “Isso já aconteceu em outros lugares, onde se conseguiu mudar a cena.”

 

 

Com seus contatos, foi convidando grupos dos mais diferentes matizes do rock em Foz, resultando em uma compilação bastante heterogênea, contemplando o som mais leve até o mais pesado e veloz.

 

Para quase todos os participantes do Frontera Rock – nome democraticamente definido em conjunto com os grupos – está sendo a primeira oportunidade de experimentar a trivialidade vivida por profissionais do mainstream: compor letras e arranjos, entrar em um estúdio, gravar e apresentar o trabalho ao vivo. Cada uma das dez bandas tem duas músicas no CD – que está sendo vendido a R$ 20, pelos próprios grupos.

 

O Frontera Rock pode estar pavimentando um caminho que, dependendo da recepção do público e da desenvoltura das bandas, pode ser trilhado por mais roqueiros da região no futuro. “A princípio, a ideia é fazer um CD por ano. Vai depender do surgimento de novas bandas e tudo mais, mas a ideia não é parar nesse”, afirma Márcio.

 

Confira as bandas participantes

Brado Perpétuo

Bronca     

Jack Black          

Mad Old Rockers 

Mil reis

Scope     

Serenum

Tétano Febroso

Tumulto     

Verso Motor    

Serviço

Os ingressos para o show Frontera Rock, que acontecerá no dia 30 de setembro, no Ballinas Pub (Av. Paraná, 1.195), estão à venda na Go Rock Centro (Av. Brasil, 531, Galeria Center Abbas, Sala 9; fone 45 3027-2410) e na Go Rock Shopping Catuaí Palladium (Av. das Cataratas, 3570 - Q.105, V. Yolanda; fone: 45 3939-0059). Preço: R$ 15.

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner Mirante
Banner violência se limite
Bassani
Banner pedrão 2018
Banner Einstein
Banner emprego
Rose Bueno Acessórios