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João Maria
 
   
 
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Como recuperar o equilíbrio para que possamos ter harmonia e paz social? Como fazer isso? Obrigado Jéssica pelo seu olhar límpido e transparente...
  Data/Hora: 26.abr.2018 - 12h 43 - Colunista: João Maria  
 
 
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A luta pela recuperação do equilíbrio e da paz social tem que ser feita com o mais absoluto Cuidado! Se você que estiver engajado nesta senda luminosa for jornalista, escritor, poeta ou artista, então, não bata contra os poderosos porque eles podem usar até mesmo o braço armado do Estado para intimidar pessoas, falsificar provas, entrar até mesmo dentro da intimidade do teu Lar e destruir a tua Família, também.

 

E, se mesmo assim, você conseguir encontrar forças do fundo da tua alma e não parar – com o intuito de te silenciar eles são capazes de ir ao extremo para proteger o “status quo” do que eles chamam de “estabilidade e justiça social”.

 

Eles podem levar adiante a conspiração usada e tramada para intimidá-lo, usando até mesmo a própria Lei e montar um esquema apurado de “aparente legalidade” para cercear a sua liberdade, calar a sua voz e segrega-lo e até mesmo colca-lo numa masmorra e, de vez em quando, visita-lo e perguntar: “já mudou de opinião?” Se a resposta for sim, eles vão dizer, então vamos entrar com um “HC” para retirá-lo da prisão.

 

Vejam que isso que estou dizendo hoje, em pleno século XXI, já acontecia há mais de 2000 anos com um SER acima de qualquer suspeita cujos ensinamentos que pregava na época, se constituem hoje, uma das maiores fontes de inspiração para a humanidade: “O CONHECIMENTO que devemos ter da REALIDADE”.

 

E, acreditem – grande parte desses mesmo que dizem serem cristão e defendem a Família como a mais nobre das instituições, vão à igreja, se ajoelham, reza, oram e pedem perdão a Deus pelos seus pecados, são pouquíssimos que estão ali para pregar, defender e viver os verdadeiros ensinamentos do Mestre. Estão ali apenas para pedir apoio as suas necessidades pessoais e passar uma imagem de cristãos fervorosos...

 

Como já dizia Pietro Ubaldi, “a injustiça do Gólgota constitui injustiça da justiça e descrédito permanente do resultado dos julgamentos humanos”.

 

Por que condenaram e crucificaram Cristo?

 

Já naquela época, esses mesmos que hoje ocupam cargos com poder de decisão, e até mesmo de fiscalização, vigilância e opressão, usaram uma chuva de argumentos pejorativos contra os atos simples e bondosos de um Ser humano que vivia entre eles com simplicidade e se importava diuturnamente não só com os seus semelhantes – mas também com os pássaros, o meio ambiente e toda a natureza – a vida em equilíbrio.

 

O que diziam esses interesseiros que vestiam roupas pomposas contra o Mestre dos mestres e um dos maiores Professores que a humanidade já teve?

 

Antes de ser crucificado, Ele teve que suportar as rizadas e piadas dos seus algozes, até com certo grau de divertimento. Enquanto Ele se preocupava apenas em ensinar até de maneira dogmática uma forma de VIDA simples de respeito à natureza e AMOR ao próximo – eles tramavam nos bastidores de como fazer para calar aquela VOZ que estava ameaçando os seus cargos e retirando deles até mesmo o suposto grau de autoridade suprema.

 

O que Jesus ensinava e repetia exaustivamente nas suas pregações?

 

“Ele dizia que as pessoas receberiam o perdão pelos seus pegados segundo a sua própria boa vontade para perdoar os outros, pois seria dada a elas de acordo com a sua própria semeadura”.

 

“Ele ensinava as pessoas a se aproximarem do “Pai” diretamente e a rezarem de forma simples, pedindo aquilo que necessitassem para as suas vidas”.

 

“Ele assegurava que eles seriam ouvidos e as suas súplicas respondidas, desde que fossem feitas com fé total, sem nenhuma dúvida em sua mente”.

 

Ou seja, Ele ensinava aos Judeus que tu tudo o que a filosofia de vida que os seus Anciões ensinaram-lhes, nada tinha a ver com o VERDADEIRO CONHECIMENTO que o Pai havia Lhe repassado quando recebeu a Iluminação durante os 45 dias que passou no deserto, vivendo e se alimentando unicamente da energia espiritual que está aí, presente, onipresente, farta e consistente a quem deseja Dela se nutrir...

 

Ele tinha uma mensagem simples de “salvação” que nada tinha a ver com a tradição Judaica de “sacrifício do outro para pagar pelos seus próprios pecados”.

 

Suas pregações visavam realizar um grande serviço pela humanidade – “abençoar a todas as raças igualmente”. Ele imaginava e delineava um modo de conduta diária baseada na fé que pudesse trazer harmonia as vidas daqueles que procuravam viver de acordo com os seus ensinamentos.

 

Por que estou dizendo tudo isto?

 

É fato concreto e absoluto que todos, absolutamente todos, principalmente entre a classe culta, dita civilizada, tem que se envolver urgentemente em busca de soluções que possam nos colocar num outro patamar mental/cultural para que o funcionamento das atuais estruturas sociais tenha outra sonoridade.

 

 

Simplificando: para que o chamado “Planeta Terra” que é apenas um pequeno “Barco” diante da Imensidão do Universo, não se transforme em pó, não se evapore e faça com que esta civilização desapareça.

 

  

O ideal é que pudéssemos ter em cada bairro, em cada comunidade lideranças jovens – mas com o discernimento necessário para entender que para termos paz coletivamente – primeiro temos que nos conhecer individualmente. Lideranças que saibam que só vamos melhorar o exterior depois que melhorarmos o nosso interior.

 

Pessoalmente, sempre procurei fazer a minha parte, seja escrevendo, mostrando, denunciando, fazendo do jornalismo muito mais do que uma profissão – uma missão de vida. Como hábito pessoal, além de muita leitura diária, procuro manter viva uma atividade física – de preferência bater uma bolinha e espalhar, sempre que na medida do possível um Curso de Liderança que leva o sugestivo nome de “Expansão do Potencial Pessoal”.

 

Um curso que fiz há muitos anos atrás e já repassei para dezenas de pessoas sem jamais cobrar um centavo, nem mesmo para cobrir os custos de impressão do próprio material.

 

E por que faço isto gratuitamente? Simplesmente por que pelo simples fato de estar repassando para outras pessoas, é como se eu estivesse revivendo todo esse CONHECIMENTO diariamente. E sempre digo isto às pessoas: “Todo conhecimento que nós não exercitamos e não o colocamos em prática, é como um belo livro na prateleira que nós nunca o abrimos para ver e rever o seu conteúdo”.

 

O lado bom disso tudo é que ao repassar esses ensinamentos é que você termina construindo um relacionamento, um laço de amizade rico e profundo com as pessoas, que no final do curso, elas se emocionam e passam a ter bondade no coração, dizendo coisas do tipo: “Quando falo contigo, tenho a mesma sensação que Platão tinha quando falava com o seu mestre Sócrates”.

 

Isso quem pronunciou recentemente foi a minha amiga de fé, irmã camarada, Maria Scarpari, hoje Estudante Universitária na Unila e funcionária do Governo do Estado como agente de apoio - trabalha com crianças com deficiência.

 

Há cerca de dois anos atrás, sua realidade era outra, totalmente diferente, quando me procurou para relatar o momento difícil de depressão por que estava passando. De imediato eu disse a ela: “Você se lembra do curso que eu estava lhe repassando que você abandonou numas das etapas que eu não me lembro de qual?”

 

“Sim, me lembro”, - me disse ela. Então vamos recomeçar tudo de novo. Imediatamente ela pegou aquilo como se fosse a última esperança da sua vida. Em questão de dias já demonstrava no rosto uma outra fisionomia – um semblante de paz, alegria e amor a vida.

 

Conseguiu concluir um curso superior, junto a UTFPR - tecnologia em gestão ambiental - está empregada, recebendo salário e colocando em dia o seu Projeto de Vida com amor e satisfação. No período noturno, está cursando Ciências da Natureza (biologia, física e química).

 

É simplesmente fantástica a sua mudança em termos de comportamento e relacionamento com as pessoas. Uma pessoa extremamente positiva que trocou 100% dos seus registros negativos por pensamentos altruístas e positivos.

 

Exemplos como esse da Maria, têm vários e um melhor do que o outro. Lembro-me, por exemplo, de uma das minhas funcionárias do Jornal (que hoje se encontra casada e com uma vida confortável e uma família maravilhosa) que há anos atrás, certo dia ela me disse: “Estou seriamente pensando em fazer um Curso Superior em Administração. O problema é que faz anos que eu parei de estudar e estou com medo de fazer um vestibular. Não quero fazê-lo numa Faculdade particular, minha intenção é fazê-lo na Unioeste”.

 

Eu disse a ela: “Não tenha medo, se inscreva e usa o conhecimento adquirido no curso para responder as perguntas”.

 

“Será que vai dar certo”, questionou ela. “Com certeza que irá dar certo. As perguntas são para você assinalar a resposta certa. O que você vai fazer – depois de ler atentamente a questão, você vai usar o conhecimento que você tem, junto com a intuição – e a primeira resposta que lhe vier a mente é que você vai assinalar”.

 

Pois bem, se inscreveu, fez o vestibular e foi uma das melhores colocadas na prova concluiu o curso e hoje se chama senhora Nhieus - Elenice Tres. Um amor de pessoa, um poço de bondade e responsabilidade. Uma líder nata que a qualquer momento poderá colocar em prática as suas habilidades para comandar dentro ou fora do Lar.

 

Por que estou contando tudo?

 

Primeiro por que falar de coisas boas me fazem um bem danado, apesar de que o relato a seguir, não seja bem o esperado, ou melhor, mesmo o esforço e a vontade que me impulsiona tenha sido a mesma que procuro usar em todos os casos, essa não teve o mesmo resultado e explicou por que.

 

Por muitos anos, sempre que tenho uma oportunidade procuro interagir com as crianças e adolescentes que residem no Bairro ao lado da AABB de São Miguel do Iguaçu, por diversos motivos e um deles, sem dúvida é esse desejo de ajudar, repassar conhecimento e servir a quem mais precisa de ajuda.

 

Inclusive, fui à pessoa que há vários anos trás, falei com o Marcus, presidente da AABB na época, para que fosse disponibilizado um horário determinado no campo de cima da Associação para que a comunidade em torno pudesse usá-lo para lazer e recreação.

 

Por que fiz isto? Aquela comunidade é um exemplo do desleixo e da irresponsabilidade das nossas autoridades, tendo em vista que foi autorizado um loteamento ali, sem deixar espaço reservado para área de lazer e recreação como determina a própria Lei na nossa atual legislação.

 

Sem contar que, como eu costumo duas ou três vezes por semana brincar com bola naquele local para aprimorar o condicionamento físico e não ter que gastar com remédios nas farmácias da vida que abundam por aí, eu poderia estar repassando noções de cidadania, companheirismo e mesmo como se alongar e se preparar para uma atividade esportiva.

 

Pois bem, em junho de 2017, lá pelas tantas, eu fui surpreendido com um pedido de duas menores que sempre estavam por ali, brincando com bola junto com os demais membros da comunidade nesse espaço repassado pela AABB.

 

Uma, segundo me relatou tinha 14 anos e a outro 16 me fizeram um pedido que me deixou extremamente preocupado – dizia-me a (B), tendo ao lado a sua irmã (X), sem tirar e nem por: “Por favor, João, nos ajude, precisamos de trabalho, precisamos de emprego. Fazemos qualquer coisa nem que seja para fazer programa na zona”.

 

Na sequência, me disseram que na casa onde moravam, não existia parede e nem divisórias delimitando os espaços – um relato dramático do tipo: “não temos nenhuma privacidade – sem contar que temos que conviver com as brigas e bebedeiras quase que diárias do pai e da mãe – vivemos num inferno – duvido que você consiga ficar um dia dentro da nossa casa”, me dizia a mais nova, segundo ela com 14 anos de idade.

 

Imediatamente cobrei da (B), que me disse ter 16 anos e que não estava estudando – que deveria voltar a estudar – fazendo-a ver que as coisas que já estavam difíceis – sem estudar, então – todo o futuro estaria comprometido. Incentivei-a e a sua irmã a participarem de algum tipo de modalidade esportiva que estavam sendo desenvolvidas pelo município.

 

Dias depois, a mais velha me disse que já tinha feito a matrícula no Colégio Nestor onde iria fazer o supletivo a noite e que, duas vezes por semana estava praticando Voleibol no Ginásio Valter Marcon com o professor Álvaro.

 

Fiquei imensamente feliz, tendo em vista que elas estavam demonstrando que estavam com vontade de agarrar qualquer oportunidade que pudesse trazer dignidade as suas vidas.

 

Na sequência, convidei as duas para que viessem até a minha casa, mais precisamente na Sala de Redação (improvisada), para mostrar a elas que alguma coisa a mais poderia ser feita, desde que exista vontade própria.

 

Nesse dia elas me contaram que o que já estava difícil, estava ficando pior, tendo em vista que a sua mãe tinha pedido desligamento do seu emprego junto a Lar e estava arrependida – “está tentando voltar, mas não tem garantia de que vai reaver o emprego”, me disseram elas.

 

Eu disse a mais velha: “O que eu posso fazer por você hoje, é repassa-la um Curso que vai ajudar em muito na sua vida. Só que você tem fazê-lo certinho e com um acompanhamento mais de perto, tendo em vista a tua pouca idade. Se você fazê-lo direitinho, eu prometo inclusive, a lhe ajudar financeiramente como forma de incentivo e para que você consiga pelos menos, se alimentar um pouco melhor. Sem alimentação adequada, a própria educação fica prejudicada”, disse a ela.

 

A quantia é irrisória, mas acredito que em breve você conseguirá algum tipo de trabalho digno e depois você me devolve para que eu possa ajudar outras pessoas.

 

Confesso que ao apresentar para elas a primeira etapa deste Curso de Liderança, fiquei extremamente emocionado ao ver o brilho nos olhos delas. Como se estivesse recebendo ali o seu primeiro presente de natal.

 

Essa Menina fez este curso até a 7ª etapa e o que aconteceu depois disso é uma incógnita. No dia que ela fez o teste da 7ª etapa, ela trouxe junto com ela, além da sua irmã mais nova que sempre trazia junto, outra amiga sua e o seu irmãozinho bem mais novo. Todos com celulares na mão pediram para fazer uma foto com elas, ficando inclusive de me enviar uma cópia, o que não aconteceu até hoje.

 

Essa outra amiga, me relatou um drama pessoal, que parecia verdadeira, de que desde os quatro anos de idade não via a sua mãe que se encontrava presa na Cidade do Leste no Paraguai, por ter cometido um crime.

 

Além de dar esse curso para ela na época, enviei posteriormente correspondência a presidente da AABB, relatando os fatos e vendo da possibilidade da própria Associação fazer algo mais por essas adolescentes, inclusive, numa possível reforma para que pudessem colocar pelo menos uma parede dentro de casa.

 

No final da correspondência de quatro páginas eu dizia: “Acredito que de forma simples, poderemos estar dando o início de um Futuro Grande Projeto, onde a própria comunidade esteja com o pensamento voltado para a sua própria evolução como seres humanos – tendo em vista que toda a ação, indubitavelmente provoca uma reação”.

 

Por que estou contando isso? Veja na sequência numa outra matéria, que pelo visto deverá ter contornos dramáticos, enfáticos, realistas e altamente explosivos...

 

Voltando ao simplificando para que o chamado “Planeta Terra” que é apenas um pequeno “Barco” diante da Imensidão do Universo, não se transforme em pó, não se evapore e própria VIDA, possa desaparecer como aconteceu com a Garotinha Jéssica no final do Ano passado, asfixiada por mãos fortes e determinadas a matar e se possível, não deixar impressões que a possa incriminar...

 

Confesso que só a vi pessoalmente, pelo menos que me lembre, foi quando visitei o seu local de trabalho, meses antes do seu assassinato e ela juntamente com uma amiga, ajudou na montagem deste vaso com essa Palmeira. Depois do vaso preenchido, ele ficou bastante pesado e ela foi pegar um Carrinho que estava ao lado para leva-lo até o meu carro que estava a uns 15 metros de distância.

 

Quando eu disse: “não precisa, deixa que eu o coloco no carro e o levantei (vaso que pesa com a planta, pedras e terra, mais ou menos uns 50) com uma facilidade, as duas se entreolharam e uma delas disse – eu não acredito”.

 

Ao agradecê-las e olharem nos seus olhos, senti um brilho luminoso, límpido, cristalino que emergia do seu interior. Uma imagem linda, indescritível que jamais vou esquecer.

 

Não deixe de ver a próxima matéria – VIDA SIMPLES e o benefício do oro-pro-nóbis.

 

 

João Maria Teixeira da Silva 

 
 

 

 

 
 
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