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João Maria
 
   
 
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Obrigado Paola por nos mostrar que nesta “ponte” pode estar o descortinar de um novo horizonte no mundo político da nossa cidade...
  Data/Hora: 4.ago.2018 - 7h 14 - Colunista: João Maria  
 
 
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Antes de responder as suas insinuações, devo dizer-lhe que estou em paz com a minha Consciência e, em consequência disso, absolutamente feliz e aberto a todas as manifestações de Energias que existem no Universo... Na sequência, te explico por quê...

 

Quanto ao espancamento que você se refere, eu diria que no mínimo deves estar mal informada, ou mal orientada, tendo em vista que entre os termos relatados neste “boletim” em momento algum existe “via de fato” ou qualquer outro tipo de “agressão”.

 

O que existe de mais forte nesta ocorrência é o termino final, onde ela relata que houve um desentendimento e que se sente “ameaçada com a minha presença na casa”. Um fato, que eu diria ser totalmente compreensível. O meu filho mais novo, por exemplo, não faz muito tempo, ao dizer a ele que pretendia fazer uma matéria mais profunda e mais abrangente, sobre uma suposta Organização Criminosa que vem apavorando a nossa cidade nos bastidores, ele me disse, com todas as letras: “olha com que o pai está mexendo – pra essa gente entrar por aquela porta e detonar todo mundo aqui e sair sem deixar vestígio para eles não custa nada”.

 

Ou seja, de uma forma ou de outra, não só ela, mas todos ali estavam se sentindo ameaçados, principalmente com o conteúdo das matérias que temos feito, onde praticamos o jornalismo de ofício – muito distante do tipo chapa branca que vemos por aí diuturnamente, onde o que abunda nas manchetes é: (...), (...), (...), irresponsabilidades sem limites.

 

Outra coisa, importante que vale ser ressaltado aqui, diante deste teu comentário nas redes sociais de que “eu espanquei a minha esposa e estava ansioso para que a ponte ficasse pronta logo e eu pudesse se abrigar debaixo dela” é porque, também defendo aquele pensamento que diz: “moral é coisa preciosa e o menor defeito diminui o preço”.

 

Sobre a minha vida pessoal envolvendo a minha família não vou dar mais detalhes aqui, até por que, tem certas coisas que só diz respeito ao tribunal da CONSCIÊNCIA. E te digo, com separação ou não, posso te afirmar com toda a convicção que tenho e sempre vou ter a melhor e mais linda FAMÍLIA que um ser humano sonhou em TER... Uma esposa linda, dedicada, trabalhadora, cheia de vida e amor para com os seus filhos, com todo o direito de escolher o que quer de melhor para si e para os seus. Desta união tivemos seis filhos, um mais lindo do que o outro e sete netos maravilhosos que me inspiram e me fazem continuar levantando às 04h00 da manhã todos os dias como fiz a VIDA toda, pensando sempre em dar a eles exemplo de vida, dignidade e respeito.

 

O que houve? Como sempre disse - tem certas coisa que só dizem respeito ao tribunal da Consciência, mas confesso para você que a imagem que fica desse episódio é simplesmente abrasadora e ao mesmo tempo devastadora. Imagine você, trabalhando diuturnamente nos últimos meses em cima de um projeto onde o grande objetivo é COMBATER A VIOLÊNCIA com inteligência. Essa violência que tem batido as portas de milhares de pessoas num país rico e produtivo como o nosso. E, de repente, uma oficial de Justiça, acompanhada de três policiais, bate em sua porta e diz: “Seu João, sua esposa entrou com uma medida protetiva contra o senhor e o Juiz acatou e o senhor tem 30 minutos para pegar as suas roupas e deixar a casa”.

 

Confesso que por um segundo, o meu ego me fez sentir e me fez compreender com maior nitidez o que é que move os terroristas islâmicos, por exemplo, quando resolvem usar bombas no próprio corpo e sair explodindo todo mundo por aí.

 

“Como assim?”, pensei comigo mesmo – “como pode alguém, sem me ouvir e muito pior, sem ao menos conhecer, me retirar de casa com uma ordem judicial onde diz que a mesma deve ser acompanhada de escolta policial, como se eu fosse o pior dos bandidos”.

 

“O senhor tem trinta minutos para retirar as suas roupas se o quiser e deixar o apartamento”, me disse a oficial. “Não vou levar roupas no momento. Vou levar o meu equipamento de trabalho, o meu computador, máquina fotográfica e alguns arquivos”, foi à única coisa que disse.

 

Coloquei tudo no carro que estava na garagem e antes de entrar no carro, com uma paz abrasadora, me perguntei o que faço, agora? Como era uma quarta-feira, e duas vezes por semana jogamos uma bolinha na AABB, coloquei o material esportivo e fui jogar bola. “Depois vejo o que faço”, pensei.

 

O que mais me surpreendeu nisso tudo, foi à energia que senti naquele momento. Como se o Mestre dos mestres que sempre me deu prova da sua Energia Transcendental estive ali, do meu lado me dizendo: “Calma, você é muito maior do que tudo isto. Às vezes o transtorno em nossa vida segura é realmente necessário, por que nesta situação de segurança nós nunca crescermos espiritualmente – como foi planejado que devemos crescer”.

 

E continuava mentalmente sussurrar e me orientar: “Ainda que o contratempo seja terrivelmente angustiante no momento, pode ser o prelúdio, o começo, de um novo capítulo na vida que será tão satisfatório como você nunca teria sonhado”. Uma sensação linda, indescritível e infinitamente amorosa e criativa.

 

O que fiz nos próximos dias? Mesmo tendo 63 anos de idade e, é lógico, com o estatuto do idoso a meu favor, resolvi seguir em frente do nada com a força e a energia de um adolescente com mais ou menos uns 18 anos de idade. E pelo caminho, encontrei um filho bondoso, amoroso e atencioso e uma nora querida com uma personalidade conscienciosa que eu praticamente não conhecia – e por lá, tomei banho, dormi e repus as minhas energias por quatro ou cinco dias, enquanto buscava um espaço para instalar os equipamentos e voltar ao trabalho como sempre fiz na minha vida. Obrigado Fábio, obrigado Rose, obrigado Amanda, obrigado Joaquim por esse sorriso lindo, obrigado Matheus por emprestar a tua cama...

 

Não poderia deixar de citar aqui também vários amigos que solidariamente se prontificaram imediatamente em ajudar. Um deles inclusive, no momento em que eu estava fechando o contrato de aluguel do apartamento onde me encontro, chegou e me disse: “Não faça isso. Aqui está a chave de um apartamento na Rua Castro Alves, com tudo dentro – onde você não vai gastar nada. É só entrar, se instalar e começar a trabalhar como você fazia no antigo lar. Isso é coisa de Deus e faço em nome dos teus amigos”, citando em seguida o nome de vários deles. Não estou citando o seu nome aqui – tendo em vista que não o consultei se posso ou não -  mas, são atos assim, que nos faz acreditar ainda mais nessa Energia Cósmica Universal que tudo vê e ajuda a proteger, nutrir, fortalecer e elevar...

 

Ainda ontem, me procurou novamente e insistiu: “A proposta ainda está de pé e pode usá-lo a hora que quiser...”. Agradeci profundamente do fundo do meu coração e o fiz compreender que tem certas coisas na vida que nós temos que enfrentar e mostrar na vida real, o que sempre pregamos verbalmente que de fato existe algo superior que é ou tem acesso à Deus que nos faz renascer das cinzas a qualquer momento...

 

Como um cutucão, como um empurrão e até mesmo uma aberração de uma decisão judicial ou não, pode abrir um clarão em nossas vidas e nos mostrar com toda evidência o Verdadeiro Reino dos Céus na Terra?

 

É nessas horas que damos valor e passamos a refletir sobre o verdadeiro significado dessas palavras de Cristo, quando nos diz: “Eu gostaria que pudesse ver e experimentar o mundo tal como ele realmente poderia ser para você. O mundo transbordando de vida, a criação inteira ressoando a alegria...”(...). “Eu gostaria que você pudesse tomar consciência desta gloriosa alegria e brilhante amor enquanto caminha em um jardim ou pelo campo”. “Eu gostaria que você pudesse entrar na consciência de uma magnífica árvore que se mantém ereta e alta, estendendo os seus galhos para as aves neles pousarem e fazerem os seus ninhos”.

 

E o Mestre, segue orientando: “Como seria bom se conseguisse entrar na consciência dos pássaros quando encontram o melhor lugar para fazerem seus ninhos, vivenciar seu prazer e sentir o seu amor pela árvore que lhes fornece um lar e uma sombra. Por toda parte, há reciprocidade de amor fluindo entre os seres vivos - as plantas, os insetos, as aves, os peixes e seus ambientes. Somente os predadores colocam-se fora desta consciência amorosa”.

 

Voltando a questão inicial, onde você procura nos desmoralizar nas redes sociais com insinuações pejorativas, eu diria a você que alguma coisa precisa ser feita com urgência, urgentíssima em nossa cidade em termos de Ordem e Lei.

 

Veja você, que recentemente nós perdemos uma das vozes mais combativas da nossa cidade – o nosso honroso e sempre lembrado, advogado Paulo Prestes. Por que, lembro o Paulo?

 

Por muitos anos fomos vizinhos de porta, onde ele tinha seu escritório há poucos metros do meu. Veja que hoje ele mão está mais entre nós e nem eu tenho mais o meu local de trabalho naquele local. Mas me lembro como se fosse hoje, o que aconteceu, cerca de 20 dias antes do “trágico acidente” que ceifou a sua vida.

 

Eu estava saindo do prédio, por volta das 09h30, e na portaria, ele com o seu habitual sorriso, me cumprimentou. E ao se virar para a Rua, simplesmente se transformou como se estivesse vendo uma espécie de demônio a sua frente. “O que houve Paulo?”, lhe perguntei.

 

“Esse “FP” que passou com essa camioneta aí na frente, tentou me atropelar ontem numa estrada rural na região da Guanabara”, me relatou.

 

Você já foi na Delegacia fazer o “BO”?, Retruquei. “Não, não fui”. “Como assim?” - continuei. “Não fui por que eles estavam em três dentro da camioneta. Como eu me joguei no barranco e não me machuquei, será a palavra deles contra a minha. E no final, ele ainda poderá me processar por calúnia e difamação”, me relatou.

 

Dias depois, na mesma semana do trágico acidente, ele entra devagarinho na Redação do Jornal, volta até a porta e dá uma espiada no corredor para ver se não tinha ninguém por perto e me diz: “Você não acredita no que consegui registrar. Não dou 90 dias para esses bandidos todos irem parar atrás das grades. A coisa é tão forte e estarrecedora que nós vamos precisar montar uma Comissão com várias pessoas para apresentar essa denúncia, com no mínimo uns quatro advogados e quero você junto nessa Comissão”, citando inclusive, o nome de dois advogados que ele já tinha contatado, entre eles um amigo seu de Medianeira que ele disse que era Professor. “Estou indo viajar no final de semana e na volta, vamos montar essa Comissão e dar início aos trabalhos”.

 

No final de semana, subitamente com a sua passagem, coincidência ou não, fiquei sem chão. E uma pergunta na mente. O que fazer? Como falar ou denunciar algo assim, tão grave?

 

E por que estou fazendo isso agora? Logo após a morte do advogado e professor Damião em Medianeira, visitei o Dr. Felipe, promotor de Justiça daquela comarca e o coloquei a par de toda essa situação, mostrando que poderá haver um elo forte nessa execução, ou seja, pode não ser apenas um crime de vingança passional – mas, algo muito mais profundo na esfera criminal...

 

Por que estou fazendo isto? Não sei. O que sei, é que algo de muito estranho está acontecendo com as energias de nossa cidade, onde a ganância e a prepotência, aliada a maldade e periculosidade estão matando as iniciativas criativas de crescimento social e desenvolvimento humano.

 

TEMOS QUE REAGIR...

 
 

 

 

 
 
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