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João Maria
 
   
 
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Preconceito: A calcificação de ideias
  Data/Hora: 27.ago.2018 - 6h 50 - Colunista: Cultura  
 
 
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Recentemente ouvi de um amigo uma boa definição de PRECONCEITO, “É o tártaro mental”. Entendo como um conceito prévio de algo, ou seja, adquirido antes mesmo do conhecimento, portanto sem o devido fundamento e passivo a erros. O tártaro dentário são placas bacterianas que se formam no pé do dente, é a sujeira que fica e se calcifica prejudicando o dente. Como ocorre com o preconceito, aquela ideia previa de difícil remoção que se “calcifica” e termina por nos prejudicar, dificultando a aquisição de novos conhecimentos e a percepção de novos horizontes.  

 

O preconceito serve também de proteção para as falsas crenças. Observei no Ceará o preconceito sobre o coco velado, na Galícia (Espanha) em relação ao milho produzido naquela região e em vários países em relação às decorações natalinas. “Coco velado não presta” essa falsa crença impede o consumo desse produto não só no Ceará que é grande produtor mas em vários países e favorece o desperdício desse alimento. “O milho dos animais” faz parte de uma falsa crença não só na Galícia que é grande produtora desse produto, mais em varias regiões da Espanha. A crença é que aquele milho não serve para o consumo humano, o milho é só para os animais. 

 

No mundo, vários países alimentam o desperdício de energia no final do ano provavelmente por falsas crenças. Apesar de já existir a consciência de que é preciso economizar energia, ninguém abre mão das iluminadas decorações de praças e avenidas no Natal, costume que é fruto de uma jogada de marketing para vender a lâmpada quando foi inventada. Uma tradição que não se adequa mais a nossa realidade, uma prática que conduz ao desperdício de energia que se calcificou e está difícil remove-la.

 

É certo que nossas experiências podem servir para evitar sofrimento e gastos desnecessários. Se não aprendemos com elas corremos o risco de repetir nossos fracassos cometendo os mesmos erros. No entanto é importante lembrar que dificilmente as experiências são iguais, pois pequenos detalhes podem fazer uma grande diferença. O olhar crítico exclui o preconceito, exige a contemplação de outras possibilidades, partindo do principio que ninguém é igual a ninguém e tudo faz diferença. O mundo é uma roda viva em constante mudança.

 

Na trajetória da vida precisamos de coragem pra tentar novamente e da remoção dos tártaros mentais que trazemos de experiências anteriores para seguirmos em frente e descobrirmos o novo. Assim como precisamos do perdão para tornar o caminho mais leve, da bondade para deixa-lo mais prazeroso e de valores como a honestidade e humildade para evoluirmos como seres humanos.

 

 

Rosita Capelo Fonteles

(rosita_fonteles@hotmail.com)

 
 

 

 

 
 
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