“Todo ser humano que pratica esporte seja ele cadeirante ou não, se torna uma pessoa mais ativa e isso tem de imediato reflexos na saúde e também influencia na sua vida social com uma melhor inclusão”, defende Pasini.
“O handebol para cadeirantes é uma modalidade até que recente, mas já demonstra que é uma excelente ferramenta que tem nos auxiliado como atividade, ampliando as possibilidades de práticas esportivas para pessoas com deficiência física”, explica Diego Pasini, técnico do Projeto de Cadeirantes de São Miguel do Iguaçu, cujo trabalho já vem demonstrando resultados em competições regionais, estadual e nacional.
O Projeto de São Miguel do Iguaçu iniciou em 2009, está vinculado a Prefeitura Municipal e conta atualmente com 10 atletas ativos. “Nossos atletas participam atualmente de três etapas do Paranaense Parajaps, competição custeada pelo Governo do Estado. Esse ano em Londrina, a equipe foi medalha de bronze “Parajaps modalide four” 4 jogadores em quadra”, lembra.
No Campeonato Brasileiro (HCR 4 A) realizado no último final de semana na cidade de Toledo, cuja equipe tem integrantes de Medianeira, São Miguel e Matelândia, ficou em 6 lugar e teve cinco jogadores pré-convocados para Seleção Brasileira, inclusive o próprio Diego Pasini, para a Comissão Técnica.
Entre os atletas que fazem parte do Projeto estão Reginaldo Vicente e Flávio Gedoz, atletas pioneiros. Gedoz, inclusive, foi escolhido para representar os atletas junto a Abrhacar. Osmar Lopes Ferreira foi o artilheiro do campeonato e pré-convocado juntamente com Ivan Luiz Redeloff, Júnior Cesar Dias, Valdir de Oliveira Pereira e Leandro Coutinho Ribeiro. Dilma Rovaris é auxiliar técnica e pioneira na modalidade.
Segundo Diego, manter este tipo de atividade tem um importante retorno social, não só aos atletas que participam, como também para os seus familiares como um todo. “Todo ser humano que pratica esporte seja cadeirante ou não, se torna uma pessoa mais ativa e isso tem de imediato reflexos na saúde e também influencia na sua vida social com uma melhor inclusão”, defende Pasini, fazendo um agradecimento especial a Cresol e a FAESI pelo apoio e a secretaria Municipal de Esportes que tem investido na estrutura.