banner dengue dezembro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Predador, Bolsonaro destrói o país e ameaça soberania nacional
  Data/Hora: 29.ago.2019 - 14h 19 - Categoria: Brasil  
 
 
clique para ampliar

A estupidez do governo Bolsonaro em relação ao meio ambiente e o estímulo à exploração de garimpeiros, madeireiros e ruralistas em áreas preservadas levou ao caos ambiental que estamos vivendo com a Amazônia em chamas há semanas sem qualquer reação do Poder Público. Uma notícia revelada no fim de semana mostra um cenário ainda pior: não só o Dia do Fogo foi feito em nome de Bolsonaro, como o governo foi notificado pelo Ministério Público Federal sobre a ação criminosa e nada fez. O plano de realizar as queimadas, agendado para o dia 10, foi divulgado pelo jornal Folha do Progresso, de Novo Progresso.

 

O documento, do dia 7 de agosto, também cobrava um plano de contingência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que havia solicitado à Força Nacional de Segurança atuação na região, sem obter qualquer resposta. Só nessa semana, quando a Amazônia ardia e o fato ganhou repercussão internacional, as forças foram enviadas e o ministro Sergio Moro resolveu investigar o conluio entre agricultores e grileiros para incendiar as margens da BR-163, como relatado em reportagem da Revista Globo Rural. Ou seja, o governo só agiu mais de 20 dias depois.

 

A intenção dos ruralistas era mostrar que apoiam as ideias de “afrouxar” a fiscalização do Ibama. Bolsonaro e seus ministros da Justiça e do Meio Ambiente cometem crime de prevaricação ao se omitirem. E o presidente, com suas nefastas declarações, não só estimula ódio, mas ilegalidades. Depois de acusar sem provas organismos internacionais, no pronunciamento em cadeira de rádio e TV, Bolsonaro fugiu à responsabilidade e voltou a espalhar mais mentiras, culpando clima quente e a falta de chuvas pelas queimadas. Chegou a dizer que o governo é “de tolerância zero com a criminalidade e na área ambiental não será diferente”.

 

Não é verdade! Na campanha, ele já dizia que iria acabar com a “indústria da multa” do Ibama. Aliás, a proposta de campanha de Fernando Haddad em relação à Amazônia era totalmente oposta. Enquanto um defendia a exploração da região, nós queríamos desmatamento zero. Haddad propôs uma “transição ecológica” para a Amazônia, como um “modelo ecológico de desenvolvimento territorial mediado pela tradição, pela cultura e pela convivência harmoniosa com a floresta”. Ao chegar ao cargo, Bolsonaro desmontou as políticas de fiscalização e proteção, tanto é que o número de autuações diminuiu em 29,4%, 38,7% no caso de crimes de queimadas e desmatamento ilegal, e 42,4% nos nove estados que integram a Amazônia Legal, segundo levantamento da BBC News Brasil.

 

A ofensiva em enfraquecer o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atuam como polícia ambiental, foi implacável. Operações de fiscalização contra desmatamento e garimpo foram tornadas públicas e o decreto 9.760, criando o Núcleo de Conciliação Ambiental, foi a pá de cal, pois ele tem o poder de até mesmo perdoar as multas. O feito foi admitido pelo próprio presidente ao anunciar um "limpa" nos dois órgãos e confirmado por Ricardo Salles que disse existir uma "proliferação das multas", muitas delas aplicadas "por caráter ideológico". Para completar, foram cortados R$ 17,5 milhões da verba do Ibama e R$ 5,4 milhões do ICMbio para combate aos incêndios e o Serviço Florestal Brasileiro foi transferido para a pasta da Agricultura.

 

O Brasil já provou ter condições de proteger a Amazônia e as reservas ambientais e, em 2014, o país foi apontado pelas Nações Unidas como um exemplo que o mundo deveria seguir no combate ao desmatamento, atribuindo o sucesso às políticas de preservação. “As mudanças na Amazônia brasileira na década passada e sua contribuição para retardar o aquecimento global não têm precedentes”, dizia o relatório. O abismo que separa os governos do PT de Bolsonaro é enorme. Lula defendeu a soberania nacional e tratou o meio ambiente como prioridade, reduzindo o desmatamento na Amazônia de 27.772 km2 para 4mil km2. Esse legado foi continuado pela ex-presidenta Dilma que, em 2014, reduziu o índice para 5.891 km². Nesse período de dez anos, a queda no desmatamento da floresta foi de 82%, já sob Bolsonaro, houve uma alta de 278% em julho.

 

Predador, Bolsonaro segue destruindo o país e representa uma ameaça sem precedentes à soberania nacional. Já provou não ter apreço às riquezas brasileira colocando à venda empresas públicas e estimulando as queimadas. O presidente depõe ainda contra a produção agrícola e pecuária. Inúmeros produtores de boa fé vão perder negócios, assim como o comércio e a economia brasileira vão ser afetados. Nós demoramos muito para ter um selo ambiental e isso está sendo jogado no lixo por um presidente da República ilegitimamente eleito.

 

Bolsonaro é o responsável por agora a comunidade internacional colocar em dúvida a competência do Estado brasileiro em proteger nossa fauna e flora, nossos povos originários, as populações indígena e quilombola. Agradecemos e aceitamos o apoio financeiro internacional, mas não podemos permitir a ingerência externa na gestão das nossas reservas florestais. A Amazônia é nossa e não permitiremos que Bolsonaro se desfaça dela. Defender a Amazônia é defender a soberania nacional.

 

Gleisi Hoffmann (PT-PR) é deputada federal e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores / Site oficial www.gleisi.com.br

 

 

http://www.gleisi.com.br/Default/Noticias/2153/artigo-predador-bolsonaro-destroi-o-pais-e-ameaca-soberania-nacional

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner violência se limite
Bassani
Banner Einstein
Rose Bueno Acessórios
Banner pedrão 2018
Banner Mirante
Banner emprego