banner dengue dezembro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Um público estimado em 2000 pessoas visitou a II Mostra Pedagógica do Colégio Estadual Castelo Branco
  Data/Hora: 18.out.2019 - 7h 50 - Categoria: Educação  
 
 
clique para ampliar

Um público estimado em 2000 pessoas de diversas escolas da cidade e do interior e do próprio Colégio esteve visitando ontem (17), a II Mostra Pedagógica do Colégio Estadual Castelo Branco (Ensino Fundamental e Ensino Médio), no período da manhã, tarde e noite.

 

Com cerca de 800 alunos matriculados, atualmente está na direção a Professora Anelise Carradore Lutz, que também é coordenadora desta II Mostra Pedagógica. Segundo ela, o Colégio vive um ótimo momento – “temos uma ótima equipe de trabalho, cujo objetivo é propiciar respostas educacionais positivas a todos os alunos. Essa II Mostra Pedagógica é o reflexo desta dedicação – onde se prioriza o fato de que “aprender e ensinar são processos inseparáveis”, explica.

 

No seu ponto de vista, uma mostra pedagógica tem como objetivo integrar toda a comunidade escolar, uma atividade que envolve aprendizagem, participação, integração, comportamento, espírito de transformação social. “Nada é mais gratificante para toda a nossa equipe do que ensinar com o compromisso de que haja a aprendizagem por parte de todos, respeitando sempre a forma, o tempo e o entorno pelo qual se aprende, por parte de cada sujeito”.

 

Lembra que muitos dos trabalhos apresentados nesta II Mostra Pedagógica possuem um caráter social, econômico, cultural e ambiental, de forma que a comunidade engajada nesta ação se aproprie destes conhecimentos, desenvolvendo uma atitude reflexiva junto ao meio em que estão inseridos. “O que eles estão expondo aqui é o reflexo do que aprenderam durante o ano em sala de aula”, ressaltando que trabalhos assim trazem consigo, a partir do conhecimento assimilado uma diversidade de informações que facilitam a compreensão dos fatos que se enlaçam ao dia-a-dia no seu entorno.

 

“Acredito que em vários aspectos, houve avanços significativos com relação a I Mostra do ano passado. Temas como Teatro, Cordel, Revolução Francesa, RAPs, Gestação, Física na Cozinha, Salão de Ciência (duas salas), História e pré-história estão sendo abordados com muita criatividade”, lembra, ressaltando a área de Português com a Biblioteca e o Livro de Contos de Fadas escrito pelos próprios alunos do Colégio.

 

 

LIVRO DE CONTOS DE FADAS – 6º ano A

 

Para a Professora Fátima Spelfer Walnier, coordenadora do Livro, este é um projeto realizado com a finalidade de divulgar os textos produzidos pelos alunos do 6º ano A, valorizando e aperfeiçoando a leitura e a escrita e principalmente instigando sua capacidade criativa.

 

 “Escrever não é uma tarefa fácil, escrever para um livro é mais difícil ainda. Nós escrevemos a partir das leituras que fazemos e lendas folclóricas. Com o passar dos anos vamos mudando nossos gostos, inclusive pela leitura. Os alunos resolveram escrever contos de fadas, mudando seu enredo, personagens e lugares onde se passa a história, ou seja, trazendo-as para os tempos atuais”.

 

No momento em que visitamos a banca montada para a sessão de autógrafos do livro, Lenoir Vons, 12 anos, autografava um exemplar e com uma desenvoltura de gente grande, apresentou o trabalho e os demais membros da sua turma que estava ao lado.

 

Angela Esmeralda Koloda André, 11 anos, ao lado e uma das escritoras do livro, nos mostrava com entusiasmo e alegria o seu conto de fada no livro – “Um dia diferente”, onde deixa fluir a sua imaginação de criança que ainda traz a ternura no olhar e beleza no coração – o qual transcrevo na íntegra:

 

 “Certa vez aconteceu algo impressionante e mirabolante em minha vida. Já vou contar!

 

          Um belo dia pela manhã, eu acordei e fui passear pela floresta que fica a uns 500 metros de casa. Encontrei um banco e me sentei par tomar um chimarrão, ao lado havia umas frutas e resolvi pegar uma para comer e leve as outras para casa.

 

Ao chegar em casa comi todas aquelas frutas. No fim da tarde comecei a sentir tonturas e fui deitar.

 

No dia seguinte o inesperado aconteceu. Acordei com o dobro do meu tamanho, era um “gigante”. Fiquei desesperada. Lembrei-me que na floresta havia uma bruxa e uma feiticeira que poderiam reverter esta situação.

 

Saí à procura delas, elas prepararam um remédio para eu beber e me mandaram deitar e dormir um pouco para que o remédio fizesse o efeito desejado.

 

Após algumas horas, voltei ao tamanho normal, agradeci a bruxa e a feiticeira e prometi a mim mesma que nunca iria comer algo desconhecido”. (uma graça).

 

BIBLIOTECA (8º B e A)

Uma visita a Biblioteca, por sinal, muito espaçosa e superconfortável, onde o aluno pode ler confortavelmente deitado em cima de um belo tapete, deparamos com a Professora Fabiana e uma turma entusiasta com um brilho especial no olhar e nas mãos a belíssima obra de Lázaro Ramos – NA MINHA PELE.

 

 

 

Uma obra onde ele, em sua resenha, nos conta que: “movido pelo desejo de viver num mundo em que a pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor positivo, e não uma ameaça, divide com o leitor suas reflexões sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação”.

 

Ainda que não seja uma biografia, neste livro Lázaro compartilha episódios íntimos de sua vida e também suas dúvidas, descobertas e conquistas. Ao rejeitar qualquer tipo de segregação ou radicalismo, ressalta a importância do diálogo. “Não se pode abraçar a diferença pela diferença, mas lutar pela sua aceitação num mundo ainda tão cheio de preconceitos. Um livro sincero e revelador, que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a ser mais vigilantes e atentos ao outro”, sentencia.

 

“Por isso, digo sempre aos meninos e meninas que têm origem parecidas com a minha: não há vida com limite preestabelecido. Seu lugar é aquele em que você sonha estar”, pontifica – vale a pena lê-lo.

 

REVOLUÇÃO FRANCESA (8º A)

 

Uma parada na sala ao lado, encontramos o Professor Rogério (8º A) e uma aula sobre a Revolução Francesa, movimento que marcou o fim da Idade Moderna, ocorrido em 1789.

 

Um movimento social e político que derrubou o Antigo Regime, que dominava á séculos a França, abrindo o caminho para uma sociedade moderna com a criação do Estado democrático.

 

 

 

Um período bastante conturbado para o país na época, cujos reflexos positivos são sentidos até hoje em diversas partes do mundo.

 

 

 

 

 

 

 

 

RAP (6º B)

 

Na sala em frente o Professor Alessandro, com jeito e sem preconceito levava os visitantes a darem um passeio pela década de 70 até chegar aos dias atuais – mais precisamente a criação do Rap, criado nos Estados Unidos, por jovens jamaicanos que foram obrigados a emigrar em consequência de uma forte crise econômica e social que acontecia naquele período na Ilha.

 

Lembra Alessandro que foi nessa época que surgiram os MC’s, que significa – Mestre de Cerimônia, sendo que o termo RAP é uma abreviação para Rhythm And Poetry (ritmo e poesia).

 

Na sua explanação, com riqueza de detalhes, abordou a importância desta cultura, que muita vezes é demonizada por certos setores da sociedade, simplesmente por falta de conhecimento. “Vejam os festivais de RAP, onde de improviso acontece um confronto verbal que deve predominar o respeito e a poesia nas palavras. Veja o grau de dificuldade e a capacidade que a pessoa tem que ter para participar”, lembra Alessandro.

 

Nos falta tempo e espaço para falarmos sobre os Laboratórios de Ciências, Gestação e diversos outros trabalhos super criativos apresentados nesta II Mostra Pedagógica – mas não posso deixar de registrar o encontro com a Professora Claudete Cassol Schons, acompanhada com uma turma super bem humorada do Colégio Nestor Victor dos Santos.

 

 

“Mostras assim contribui para ensinar o aluno a aprender, tendo em vista que oportuniza aos mesmos a aprendizagem por descoberta, o que é altamente positivo, principalmente quando parte daquilo que lhes interessa, que causa curiosidade, que lhes desafia”, me dizia ela, com aquele sorriso abrasador.

 

Espelhado nesta sua alegria contagiante – encerro essa matéria com as lições do Mestre, justamente sobre “essa saudável explosão de riso que muito antes de contaminar e energizar as pessoas que estão ao redor, é primeiro experimentada como uma rápida onda de consciência que passa pela cabeça, iluminando a consciência inteira”.

 

O Mestre vai mais longe e nos ensina que “isso é imediatamente seguido pelo “efeito ondulante” físico do riso, sentido como um leve bater de respiração sobre o diafragma para romper qualquer tensão e aliviar qualquer resíduo de amargura”.

 

 

 

 

 

 

 

 

Lembra ainda que “a maioria das pessoas diz que o riso proporciona a elas uma sensação de bem estar ainda que tenha passado por uma situação de discórdia um minuto antes. Se uma pessoa pode rir sinceramente vendo o absurdo de uma situação, onde antes existia um aborrecimento ou mágoa, as tensões são aliviadas e as relações amistosas se restauram espontaneamente. O riso é um presente do amor para uma criação que está possuída pelos egos e necessita libertar-se deles”.

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner pedrão 2018
Banner emprego
Banner Mirante
Banner Einstein
Banner violência se limite
Bassani
Rose Bueno Acessórios