Da Assessoria - Algumas culturas representam alternativas de renda para quem trabalha na produção rural, principalmente em pequenas propriedades. Há situações em que existe grande demanda por determinados produtos, porém, com baixa produção. Em Cascavel, por exemplo, com base no levantamento de consumo, 80% do morango é de fora do município. A produção de batata doce biofortificada também é uma alternativa, segundo o Técnico Agrícola da Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore), Edson Duarte da Silva.

Os dois produtos, morango e batata doce, apresentam demanda nos programas de governo, como Programa Municipal de Aquisição de Alimentos (PMAA), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), para o Exército e Feira do Pequeno Agricultor, conforme o extensionista. 

Com base neste processo, foi trabalho um seminário em Cascavel voltado às duas culturas, por intermédio do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável da Itaipu Binacional. A ação foi desenvolvida pela Biolabore, contratada da Itaipu, juntamente à Administração Municipal de Cascavel. Aproximadamente 120 pessoas participaram do seminário, conforme os organizadores.

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Dentre os destaques para a produção de morango estiveram o manejo de produção, tratos culturais, nutrição, prevenção entre outras alternativas com as práticas agroecológicas. A cultivar de batata doce beuregard, por exemplo, deve receber atenção quanto às técnicas de manejo de solo, correção de solo, rotação de cultura, técnicas de plantio, métodos de controle de pragas e doenças com práticas agroecológicas.

No caso da batata doce há pesquisa comprovada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pelo Programa Biofort, quanto seu potencial nutritivo. Edson Duarte da Silva observa que a cultivar beuregard produz 2,4 vezes mais que a convencional, desde que o solo esteja bem corrigido, possui 10 vezes mais betacaroteno e tem mais vitaminas A, C e D.

Expansão

O extensionista da Biolabore cita um dos exemplos em produção em que um dos produtores vai cultivar 5 hectares para o mercado local e exportação, com a meta de cultivar 10 hectares.

Neste contexto, o seminário sobre morango e da batata doce biofortificada, teve como objetivo oportunizar aos agricultores gerar emprego, valorizar o produtor rural com qualidade de vida socialmente justa, estimular a produção ambientalmente correta e economicamente viável.