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Uma análise sobre a Covid-19
  Data/Hora: 22.jun.2020 - 13h 7 - Colunista: Cultura  
 
 
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Por Mario Eugenio Saturno,
 
A boa notícia é que já aconteceu uma inflexão na curva de mortes diárias do Brasil, venceríamos com uma quarentena mais dura, mas a abertura do comércio mostra-se precoce e sem base científica e os países em situação semelhante que tentaram isso fracassaram. Os casos já subiram e as mortes devem seguir.
 
 
A curva do contágio e mortes das epidemias ou pandemias, e a Covid-19 não poderia ser diferente, no eixo X colocamos o dia (ou semana) e no Y, a quantidade de mortes registrada naquele dia, conforme passam os dias, a quantidade segue uma curva exponencial na subida -cresce segundo uma razão-, até acontecer a inflexão da curva, que muitos chamam de platô ou teto, então cai também em uma exponencial com uma razão de queda. Outro gráfico útil é o da quantidade total de mortes até o dia. Algo que chama a atenção na Covid-19 é o grande desvio padrão dos dados coletados, é preciso melhorar isso.
 
 
Observando essas curvas da pandemia nos diversos países pelo mundo e estudando um pouco sobre como funciona a epidemia ou a pandemia, observa-se que muitas autoridades políticas e jornalistas não entendem como funciona o contágio quando calculam as mortes por milhão de habitantes. Isso deriva de incompreensão e gera uma distorção e erro de interpretação. Por exemplo, se três cidades, uma de cem mil habitantes, outra de um milhão e uma terceira com nove milhões, tiverem uma contaminação semelhante em que cada paciente contamina outros dois a cada três dias (1 que contamina 2, que contaminam 4,8,16,etc.), então teremos, cada três dias, até o final de um mês: 1, 3, 7, 15, 31, 63, 127, 255, 511, 1023, 2047 doentes.
 
 
Para que não restem dúvidas, no décimo período são contaminados 1024 que somados ao total do nono, 1023, produz 2047 adoecidos pela doença. Veja-se que as três cidades terão o mesmo número de infectado, 2047, mas se ponderar pela população, a cidade pequena parecerá estar em uma catástrofe e a grande muito bem, mas, na verdade, as três estão exatamente iguais.
 
 
Não exatamente, se considerar outros parâmetros, como o número de leitos de UTI, cidade grande tem infraestrutura melhor. E se a cidade grande fizer quarentena obrigatória e a pequena não, os casos da pequena atingirão o máximo possível enquanto a grande não.
 
 
Ao se calcular as mortes por milhão de habitantes (ou por cem mil) e buscar nações piores (menor população) atende o desejo de camuflar, mas ninguém utiliza a China como parâmetro porque mostraria a vergonha dos países, como o nosso que tem 10 vezes mais mortos, sendo que a população chinesa é 6,8 vezes maior que a nossa, o que resulta ser nossa situação 68 vezes pior que a da China.
 
 
No cálculo por milhão, China e a Índia tem valores baixíssimos, mas agiram como se enfrentassem um invasor poderoso, já os EUA e Brasil nem parecem viver um desastre. Por outro lado, o Equador que teve corpos abandonados na rua, no número absoluto de mortos aparece em 19o. e, no cálculo por milhão, em 12o. Vê-se que precisamos de outros parâmetros para medir o tamanho do desastre.
 
 
Muito se pode fazer, por exemplo, os católicos, os seus padres daqui poderiam fazer como em Los Angeles: missa na internet, em seguida, comunhão drive-thru na Igreja.
 
 
Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano
 
 

 

 

 
 
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