Foto: Assessoria de Comunicação - com texto, via redes sociais,
Me desculpem, mas o erro aí não foi só das Enfermeiras que foram até o Hospital imunizar os funcionários e sim coletivo. Se a secretaria já tinha em mãos a lista das pessoas que seriam imunizadas naquela unidade hospitalar – elas teriam que levar para lá somente o número de doses previstas – não seria o correto?
Em nota repassada para a imprensa a Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de São Miguel do Iguaçu, esclarece que: ”Após o município de São Miguel do Iguaçu receber as doses da vacina contra a Covid-19, a secretaria municipal de Saúde imediatamente iniciou o plano de imunização do público prioritário inicial, definido pelo Estado”.
Sendo que , “nesta primeira etapa estão sendo imunizados profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate ao Coronavírus, Aldeia Indígena e idosos do Lar Dom Scalabrini”.
Lembra ainda que “como parte do protocolo, a secretaria enviou a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu uma lista de todas as pessoas que se enquadram no grupo inicial. As unidades que atuam na área de saúde no setor privado também seguiram o mesmo protocolo, enviando a lista também para o município”.
Esclarece que, “quando a equipe de imunização da secretaria de Saúde foi até uma dessas unidades privadas realizar a imunização, alguns funcionários que não atuam na linha de frente se apresentaram e acabaram sendo vacinados”.
Diz ainda que, “assim que a lista de imunizados foi apresentada na secretaria de Saúde e a divergência nos nomes constatada, a secretaria municipal imediatamente acionou a 9ª Regional de Saúde e também o Ministério Público do Paraná e denunciou o ocorrido”.
Me desculpem, mas o erro aí não foi só das Enfermeiras que foram até o Hospital imunizar os funcionários e sim coletivo. Se a secretaria já tinha em mãos a lista das pessoas que seriam imunizadas naquela unidade hospitalar – elas teriam que levar para lá somente o número de doses previstas – não seria o correto?
E se vacinaram mais do que deveriam, cometeu-se um erro e não um crime. Estamos lidando com algo novo – uma pandemia que virou o mundo de cabeça para baixo. Que isso sirva de lição, sim – mas não vamos dimensionar o que se pode contornar e resolver para não mais acontecer com apenas uma tomada de decisão. Vida que segue...,
“Não concordamos com o ocorrido, por isso, a abertura do Processo Administrativo e a denúncia junto ao Ministério Público”, destacou a secretária de Saúde, Clair de Lara Boles, que destacou ainda que apesar de as pessoas vacinadas trabalharem na saúde, ‘agora o momento é a linha de frente’, encerra a nota da Assessoria de Comunicação, Imprensa e Mídia Social.
-
A falta de informação é um perigo. Triste ver certas conclusões sem ter aos menos a capacidade de interpretar os fatos. Ninguém foi condenado ainda o processo serve para averiguar se foi um erro por negligência, má fé, se vacinaram na boa fé de que só estavam entrando pessoas indicados pelo próprio Hospital. Vários são os fatores que podem ter causado a confusão. Por sorte a "Furada de fila" não foi por indicação Política ou de Superiores. Por isso que é importante ampla defesa das profissionais que aplicaram as Vacinas em profissionais de SAÚDE que colocam a vida deles em risco para salvar a Nossa vida, de nossos amigos e Familiares. A FALTA DE CREDIBILIDADE DAS PESSOAS E DAS INSTITUIÇÕES É FRUTO DE VÁRIOS ANOS DE ESCÂNDALOS, PRIVILÉGIOS, PRISÕES E DESMANDOS..