banner dengue dezembro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Agricultura: Luciana pede ao Ministério que reveja prazos para obrigatoriedade de plantio com sementes orgânicas
  Data/Hora: 1.ago.2023 - 15h 50 - Categoria: Politica  
 
 
clique para ampliar

“Sem o suporte de políticas públicas que garantam condições aos agricultores familiares de uma produção certificada de sementes como sendo 100% orgânica, o que seria um incentivo ao plantio de alimentos saudáveis torna-se penalização”, comenta a engenheira agrônoma da Assesoar, Janete Fabre.

 

Da Assessoria – Fotos: Valdir Amaral/e produção de mudas e sementes orgânicas – Curitiba, PR (1º/08/2023) – O ano de 2027 está quase chegando e, junto com ele, bate à porta o prazo estabelecido nas portarias nº 52/2021 e 404/2022 do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa) para que os sistemas orgânicos de produção adquiram mudas de hortaliças obtidas a partir unicamente de sementes orgânicas. A deputada estadual Luciana Rafagnin, que é líder do Bloco Parlamentar da Agricultura Familiar na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), está preocupada com a situação e lembra que é necessário que haja políticas públicas de apoio e fomento a viveiros de mudas, bancos de sementes orgânicas, linhas de financiamento, de pesquisa, de assistência técnica, extensão rural e acompanhamento da produção, especialmente voltadas ao segmento da agricultura familiar”. É necessário, antes, um conjunto de medidas, do planejamento à execução dessas políticas, para tornar viável a cobrança do prazo estabelecido, diz a parlamentar.

 

Para a engenheira agrônoma da Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assesoar), Janete Rosane Fabre, sem o suporte de políticas públicas que garantam condições aos agricultores familiares de uma produção certificada de sementes como sendo 100% orgânica, o que seria um incentivo ao plantio de alimentos saudáveis torna-se penalização”. Não temos políticas públicas que signifiquem avanços nessa perspectiva e que permitam disponibilizar e garantir sementes para todas as famílias produtoras neste momento”, completa. Janete ilustra essa avaliação com o dado da base da Rede Ecovida, de certificação participativa, constituída por mais de 1.600 famílias produtoras de alimentos orgânicos e agroecológicos nos três estados do Sul.

 

Precisa existir um sistema, uma logística maior, senão vira mecanismo de exclusão e serve para inviabilizar a produção nos pequenos estabelecimentos rurais”, acrescenta a engenheira agrônoma da Assesoar. Janete lembra que há inúmeras implicações, culturas produtivas e processos diversificados a serem considerados nessa exigência legal. Leva-se, no mínimo, de três a quatro anos de pesquisas em melhoramento e de limpeza de agroquímicos para se chegar em uma leitura clara de um processo de certificação, dependendo do alimento cultivado e também do campo de multiplicação, se já é uma área certificada ou se ainda será preparada para esse fim”, comenta.

 

Na retomada dos trabalhos das sessões legislativas, após o recesso parlamentar do meio do ano, a deputada Luciana enviou um requerimento ao Ministério da Agricultura, a fim de solicitar a adequação dos prazos estabelecidos para garantir que os produtores tenham acesso às mudas e sementes, sem que a produção orgânica seja inviabilizada, bem como para que se tenha tempo de adotar iniciativas de fomento de viveiros de mudas e bancos de sementes orgânicas.

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner violência se limite
Rose Bueno Acessórios
Banner Einstein
Banner Exposição
Banner pedrão 2018
Bassani
Banner emprego
Banner Mirante