As respostas sobre o que fazer e como fazer surgiram durante o II Encontro da Juventude e Meio Ambiente da Bacia do Paraná 3 (BP3)

Ciliany Perdoná

Fotos: Adenésio Zanella

“Queremos fazer a diferença em nosso pedaço, por isso nos reunimos para avaliar as ações desenvolvidas e traçar novas metas que garantam à juventude dos 29 municípios da Bacia do Paraná 3, uma nova oportunidade, seja no campo ou na cidade”. A afirmação foi feita por Fabiano Cassimiro, de Nova Santa Rosa, um dos coordenadores do Movimento Juventude e Meio Ambiente da BP3, desenvolvido com apoio da Itaipu Binacional dentro do Programa Cultivando Água Boa.

Fabiano, assim como dezenas de jovens líderes dos municípios da região esteve reunido no dia 27 de outubro, no Ecomuseu de Itaipu, para participar do II Encontro de Juventude e Meio Ambiente, evento que proporcionou a reflexão das atividades já desenvolvidas e o planejamento estratégico de novas metas que serão colocadas em prática, em seus municípios, a partir de janeiro de 2013.

Entre as expectativas levantadas para o próximo ano, o grupo busca auxílio técnico na elaboração de novos projetos; apoio para articulação política nos municípios e incremento dos parceiros; criação do grupo de Formadores de Educação Ambiental Jovem (FEA Juventude)/Coletivo Educador e o incremento das atividades de conscientização ambiental. Addo Novak e seus colegas de Foz do Iguaçu fazem parte desse movimento e estão mobilizados com a retomada do Programa de Monitoramento Participativo da Qualidade da Água e a efetivação de um projeto-piloto de horta orgânica em uma escola da cidade, com a meta de multiplicar a iniciativa em outras instituições de ensino.

O diretor de Coordenação e Meio Ambiente de Itaipu, Nelton Friedrich, fez questão de participar do encontro e levar sua mensagem de motivação e apoio. “Vocês precisam construir novos desafios baseados na cultura da participação coletiva, da sustentabilidade e, sobretudo, pensar uma agenda em que possam cada vez mais assumirem o papel de protagonistas”.

Na prática

Além dos diálogos e das oficinas, os participantes foram enriquecidos com alguns depoimentos de experiências vivenciais, como é o caso da professora Aparecida Costa, de Santa Terezinha de Itaipu, que desde 2000 desempenha atividades de educação ambiental com os alunos da rede municipal e estadual e disse ter descoberto pelo FEA que “não podemos engavetar o conhecimento”. Outro aprendizado, segundo ela, é no sentido de que quanto mais se desafia os jovens, mais eles mostram que são capazes. “O Cultivando Água Boa veio para ficar. Hoje, não conseguimos mais imaginar o desenvolvimento de nossa região, sem o apoio desse programa grandioso que nos enche de orgulho”.

A gerente de Educação Ambiental da binacional e coordenadora do Programa FEA, Leila Alberton, ressaltou que um dos ingredientes fundamentais para o sucesso é buscar força com o apoio das pessoas para multiplicar as ideias e os ideais. “Para garantir o futuro é preciso pensar no presente e vocês, jovens, podem estar engajados em várias frentes que possibilitem dias cada vez melhores”.

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Foto – (juventude)

A formação da grande teia, com sonhos e ideais fez parte de uma das atividades de interação entre os jovens líderes da BP3