Não é exagero nenhum usar esse verso da música “Um País Tropical” de Jorge Ben Jor, para definir a nossa Diva Marylia Bernardt: “abençoada por Deus e bonita por natureza”.
Na música, Ben Jor, diz que: “tenho um fusca e um violão – sou flamengo e tenho uma nega chamada Tereza”. Os são-miguelenses podem dizer: “somos são-miguelenses com muito orgulho e temos uma Diva chamada Marylia”.
Marylia que começou o ano de 2013, conquistando no Uruguai o título de Miss Conrad Brasil – com representante do Brasil, Argentina e Uruguai, teve a sua primeira noite de glória no Clube Panorama em São Miguel do Iguaçu, em 2009, quando se elegeu Miss São Miguel, que é bom que se diga, concorrendo com belíssimas meninas de grande potencial.
Eu me lembro, do momento em que Marylia visitou a nossa redação pela primeira vez em 2009 – aliás, foi à única que esteve por aqui – e ela me dizia na época: “João, estou vindo do ensaio no Clube Panorama e estou apavorada – eu nunca vi tanta menina linda por metro quadrado como existe nesta cidade. Se eu ficar entre as três estou mais do que satisfeita”.
Eu disse a ela: “Negativo, esse não é o pensamento correto – vá para casa e se visualize explodindo de alegria com o locutor anunciando” – “e a nossa Miss São Miguel 2009 é: Marylia Bernardt”.
Na seqüência, por inúmeras vezes lhe repassei textos com noções básicas de psicologia que pudessem alavancar ainda o mais o seu potencial pessoal, que já vem de berço – a Mamãe já foi Miss, sua irmã também já foi Miss São Miguel. E o mais importante – não é só beleza exterior, envolve simplicidade, bondade e uma firme determinação...
No ano seguinte conquistou o Miss Paraná 2010 e representou o Estado no Miss Brasil, ficando entre as três mulheres mais lindas do Brasil. E se você perguntar a ela, ela vai te dizer – quando fiquei entre as três, eu já estava satisfeita – ou seja, na reta final, mentalmente ela renunciou ao título de “Miss Brasil”.
E hoje, está ao lado de artistas consagrados da Rede Globo de Televisão – e o mais importante – com a mesma humildade, com a mesma simplicidade. O nosso desejo é que não fique só fazendo ponta no Zorra Total – o nosso desejo é que tenha um quadro inteiro no programa. Não como a Adelaide, o personagem “A cara da Riqueza” interpretado pelo ator Rodrigo Santanna, que se faz passar por uma mulher negra, desdentada, uma pedinte de rua, mas um anjo de paz e de bondade...
Lembra-se do documentário que nós queríamos fazer em 2011, que levava o nome: “O Dia em que uma cidade parou e dançou para reverenciar a sua Diva?” A “sinopse” deste documentário eu apresentei a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo, na época, mas infelizmente as idéias não bateram e o projeto não fluiu. A idéia era fantástica...
Lembro isto Marylia, por que quem sabe, um dia desses você não desembarca de helicóptero no centro de São Miguel do Iguaçu, com toda a turma do Zorra Total para finalizarmos o documentário? Vamos assisti-la no Programa do Amarui Jr, queremos vê-la bonita e formosa na revista Caras, revista Época, revista Veja e quem sabe cono atriz protagonizando o papel principal numa telenovela em horário nobre...
Trechos da apresentação do documentário...
Na apresentação do documentário em sua justificativa eu dizia: “Neste documentário o que se pretende é realçar o poder de uma das maiores fontes de energia de um povo – a união e a alegria, que por sua vez despertam nas pessoas a perseverança, o entusiasmo, a criatividade, o amor, à compaixão o espírito de luta e o desenvolvimento de toda e qualquer sociedade”.
(A alegria) Em seu livro, “Um mundo num grão de areia”, o poeta e escritor Rubens Alves, ao falar sobre a “Arte de viajar”, num dos trechos relata: (...) lagos, florestas, montanhas, cheiros de pinheiro, o vento frio no rosto, os cenários que se perdiam no horizonte. Era prazer? O prazer só existe no momento. A alegria é aquilo que existe só pela lembrança. O prazer é único, não se repete. Aquele que foi, já foi. Outro será outro. Mas a alegria se repete sempre. Basta lembrar...
Objetivo:
Além de valorizar o concurso Miss Paraná, Miss Brasil e Miss Universo e enaltecer a mulher em toda a sua grandeza, este documentário procura realçar também a história de um povo, valorizando todo o seu potencial cultural, econômico e principalmente, humano – canalizando os valores acima para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e mais fraterna.
Através da amizade e do companheirismo, o que se pretende é ver e ouvir o sentimento brotando da face das pessoas e tirando da invisibilidade e do esquecimento essa energia poderosíssima, chamada esperança, transportando-a para o AQUI e AGORA, unindo todas as bases.
“A falta de esperança é ela mesma, tanto em termos temporais quanto em conteúdo, o mais intolerável, o absolutamente insuportável para as necessidades humanas”. (Ernst Bloch)
O seu sorriso, a sua simplicidade e o seu amor pelas pessoas, transformam-se numa espécie de bálsamo capaz de cicatrizar e curar as feridas expostas de uma sociedade acostumada a valorizar o ter e esquecer o ser. Numa linguagem mais poética poderíamos dizer que:
Sua presença é luz. Uma energia intensa que encanta e seduz; que nos faz pensar, sonhar e acreditar que a qualquer momento o sonho pode ser autêntico; que é possível se ter uma eterna prorrogação do viver”.