Que contraste! Que maravilha! Foram seis dias de convivência harmoniosa com a natureza... Quando nos voltamos de corpo e alma para lugares assim – a impressão que fica é que existe um fio condutor que nos liga ao Criador, e que somos parte integrante desta Unicidade - que somos seres eternos...
Ao invés das tradicionais viagens do final de ano – ir para a praia e buscar aglomerações com milhares e milhares de pessoas – a minha esposa Delci, os meus filhos: Tita, Tati e Fábio, juntamente com os meus netos Arthur, Aghatá e Amanda e a minha nora Rose e o seu filho Mateus, tudo em comum acordo com o Daniel, namorada da Tita, resolveram acampar no final de ano. A primeira pergunta: A onde? Todos foram unânimes lá na AABB? Alugamos um quiosque, montamos uma barraca e ficamos por lá uma semana...
Confesso que em nenhum momento não participei, não incentivei e muito menos desmotivei esta decisão deles... Fiquei apenas observando e discretamente em pensamento aprovando a idéia... A decisão inicial era a de acampar na AABB de São Miguel, onde somos sócios e quase diariamente estamos por lá... Mas como mais pessoas já tinham tido a mesma idéia – segundo César, todos os quiosques já estavam reservados para o final de ano e não seria possível... Dado a notícia de que não seria possível, o Arthur e a Aghatá entraram em desespero...
O Daniel, que é funcionário do Banco do Brasil em Medianeira, entrou em contato com o presidente da AABB de lá e de imediato resolveu o problema... “Podemos acampar lá em Medianeira – lá tem espaço e eles permitem que se frequente a piscina com a mesma carteirinha da AABB de São Miguel”, garantiu Daniel. E assim foi feito... Não precisamos alugar o quiosque - foi tudo gratuíto. Como não temos uma camioneta ou um carro maior, para levar barraca, colchões e todos os demais apetrechos para instalar uma cozinha e dar o mínimo de conforto aos retirantes, tive que dar quatro viagens com o meu carro – mas posso garantir, foi gratificante...
Que contraste! Que maravilha! Foram seis dias de convivência harmoniosa com a natureza – longe das telas de televisão que mostram o burburinho dos “corta pra mim” – ou, “isso é uma vergonha” – ou, “é o novo “tubarão” mostrando o dia a dia em tempo integral a vida como ela é nas grandes metrópoles”... Na verdade, esse contato com a natureza é o mesmo como se estivéssemos voltando para casa – “vivendo aquele estado de não separação”, descrita pelo próprio Cristo – e sentindo o reflexo de nós mesmos – ou, como se estivéssemos nos conectando com a Fonte do nosso próprio Ser...
E por que será que mais, muito mais pessoas não fazem isto? É certo que muitos viajam, vão para longe, e a grande maioria preferem os lugares onde existem aglomerações – o maior número de pessoas possíveis por metro quadrado... Será por quê? Não está faltando nas nossas escolas aqueles “piqueniques” que se faziam uma vez ou duas ao ano, não dentro – mas no lado de fora, seja da própria escola ou ao lado de uma pequena reserva florestal ou de um pequeno riacho em contado direto com a natureza?
O fato é que: deveríamos ensinar as nossas crianças todos os dias de nossa vida que a vida lá fora é o reflexo do que pensamos aqui dentro... Quando estamos sintonizados com essa fonte infinita do nosso próprio Ser – que somos parte integrante desta energia cósmica – ou seja, que somos parte integrante de Deus, tudo se modifica, tudo se renova... Dá para imaginar todos, absolutamente todos da sua cidade, do seu bairro, do seu estado, do seu país iniciar o seu dia de trabalho olhando e contemplando com olhar divino as belezas que o cercam?
Quando nos voltamos de corpo e alma para lugares assim – a impressão que fica é que existe um fio condutor que nos liga ao Criador, e que nos faz parte integrante desta Unicidade, que somos seres eternos... E por que será que a maioria esmagadora da humanidade não pensa assim? É aí que entra o conhecimento – com as palavras os nossos PROFESSORES – os responsáveis pela formação de toda e qualquer profissão, cuja “missão maior”, a meu ver já no ensino médio, seria a de fazer com que os seus “formandos” primeiro conhecessem a si mesmo, - para somente depois, desvendar o que existe lá fora...
Acredito, - e tenham certeza, enquanto existir vou lutar todos os dias de minha vida para a “elevação mental/espiritual/educacional” desta classe (os nossos professores), que no meu ponto de vista, o dia em que estiverem unidos e realmente comprometidos com a sua nobre missão, serão poderosos – mais poderosos do que todo o armamento atômico que existe hoje no mundo...
E quando isto acontecer, vocês verão o quanto os ensinamentos de vocês tem reflexos direto com a paz e a harmonia da vida em sociedade... E então, poderão olhar para si mesmo e dizerem: “Que sensação maravilhosa... E é nessa maravilha que irá fluir a energia – e desse ponto de alegria, irá fluir um novo momento de PAZ E HARMONIA...

Que tal, uma parceria entre as AABBs e a classe dos Professores? Fico imaginando um lugar paradisíaco como esse com diversos mestres compartilhando conhecimento e mostrando aos nossos jovens através do esporte, da cultura e da arte, entre elas a literatura, a poesia, no meu ponto de vista a nobre arte de todas as artes – essa sensação maravilhosa...
Nosso muito obrigado ao senhor Marciel Luiz Woiski, presidente da AABB de Medianeira pelo apoio e compreensão e aos caseiros Ari e Inácio que cuidam daquele espaço com amor e devoção...

Bosque super convidativo com churrasqueiras e todo o local muito bem cuidado...

Dois campos de Futebol Suiço, quadras de Volei, basquete, futebol de Salão, sauna, dois salões de eventos...

A natureza com todo o seu explendor...
Fotos: Delci Catarina Roos da Silva
Redação: João Maria Teixeira da Silva