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Curso no Refúgio Biológico da Itaipu traz tecnologia de ponta para a radiologia de animais
  Data/Hora: 9.mai.2014 - 14h 31 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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 O Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) está sediando uma capacitação pioneira, que atraiu 24 veterinários e especialistas de todo o País. É o Curso Teórico-Prático de Radiologia Digital em Animais Selvagens, que possibilita aos profissionais conhecer um equipamento de altíssima tecnologia, capaz de fazer radiografias de animais silvestres com maior qualidade de imagem, velocidade e segurança. O treinamento começou na segunda-feira (5) e segue até sexta (9).

 

Organizado pela Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens (Abravas) em parceria com a Itaipu e a Macrotec, que fabrica o equipamento, o curso é constituído de aulas teóricas e práticas. A cada dia, vários animais são radiografados, incluindo aves, répteis, roedores, primatas, carnívoros e cervídeos. Muitos são do próprio RBV, mas alguns foram cedidos pelo Parque das Aves, Parque Zoológico Bosque Guarani e Hotel Bourbon.

 

 

O veterinário Zalmir Cubas, da Divisão de Áreas Protegidas da Itaipu (MARP.CD), é um dos orientadores do curso, ao lado das veterinárias Juliana Tolentino e Márcia Mello. “Ainda não trabalhamos com essa tecnologia no RBV, então está sendo um excelente aprendizado. É incrível, muito mais rápido e os resultados são mais claros. Sem contar que não precisamos revelar as chapas, como na radiografia tradicional, o que reduz a emissão de resíduos e material poluente”, disse.

 

Benefícios

O equipamento é composto de um aparelho portátil, uma chapa eletrônica para posicionar o animal e um software. As imagens vão do aparelho direto para o computador. “Também é mais seguro, porque emite raios X de potência baixa, o que dispensa a baritagem de chumbo que protege as salas”, explica Décio Ogawa, da Macrotec. Isso significa que os raios X podem ser feitos nas jaulas ou mesmo em campo, estressando menos os animais.

 

“É comum utilizarem esse tipo de equipamento em cavalos, pois as imagens são feitas sem que o animal precise ser sedado ou removido para determinado local. É muito prático no caso de lesão nos membros”, exemplificou a especialista em radiologia Márcia Mello.

 

Para a maioria dos animais, a participação no curso fez parte do check-up anual. Em alguns casos, porém, as imagens vão ajudar a identificar problemas e buscar a melhor forma de tratamento. “É o caso de uma harpia com artrite, por exemplo, e de outros animais com ferimentos”, explicou Zalmir Cubas.

     

Conhecimento

 

O curso é o primeiro do gênero realizado no Brasil. “É muito raro encontrar treinamento relacionado a animais selvagens, então não podia perder a chance”, disse a aluna Greyce Gomes, que veio de Brasília. Em 2013, foi realizado, também no RBV, um curso de ultrassom que teve grande procura.

 

“Esse também é um objetivo do Refúgio. Além de centro de tratamento e pesquisa, queremos ajudar a difundir o conhecimento, compartilhar o que sabemos e aprender com os colegas”, disse Zalmir. A ideia é oferecer um curso por ano, sempre voltado aos animais silvestres. O público é garantido. “Quero participar de todos, são cursos muito bons”, afirmou Daniela Reani, de Campinas.

     

 

Amor

Os profissionais que participam do curso não mediram esforços para vir a Foz do Iguaçu. Mesmo as palestrantes, Márcia Mello e Juliana Tolentino, são voluntárias – fazem tudo apenas pelo amor à profissão e aos animais.

 

Juliana não conseguiu se dividir entre dois amores. Veterinária com experiência no maior zoológico do Brasil, o Zoo de São Paulo, ela confirmou a participação no curso, mas trouxe “na bagagem” seu filho Bernardo, de seis meses, e a mãe, Jace, para cuidar do bebê. “É a primeira viagem dele, acho que está se divertindo”, brinca Juliana. E ela? “Estou amando. É muito bom poder discutir os temas com os colegas, e sempre aprendo um pouco.”

 

A Itaipu

A Itaipu Binacional é a maior usina de geração de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2013, pelo abastecimento de 16,9% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 70% do Paraguai. Em 2013, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.630.035 megawatts-hora (98,63 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

 
 

 

 

 
 
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