Foto: Carol Sehenem - A nossa entrevistada de hoje é a jovem Alana Thais Campigotto. Alana foi escolhida recentemente como Rainha da 25º Oktoberfest, evento tradicional em nossa região que procura manter viva a cultura alemã no Distrito de Aurora do Iguaçu.
Estudante, 17 anos, cursa o ensino médio no Colégio Estadual Nestor Victor dos Santos. “Sinto-me honrada e muito feliz por ter sido escolhida a Rainha da Oktoberfest e assim representar o espírito e a beleza desta festa que procura ressaltar a cultura alemã”, nos disse Alana. Confira a entrevista:
Jornal – Quem é Alana no dia a dia, na vida real?
Alana – Uma pessoa normal, como a maioria dos jovens da minha idade. Estudo, trabalho, tenho sonhos e uma esperança enorme de vê-los realizados. Gosto de estar com a minha família, sair com os amigos e pretendo ser Engenheira Civil.

Jornal – O que significa a palavra Família para você?
Alana – É à base de tudo – sem família, não somos nada.
Jornal – Como jovem, o que você gostaria de ver prosperar em termos de geração de emprego e renda, qualidade de vida em seu Distrito de Aurora do Iguaçu?
Alana – Acredito que não só no distrito de Aurora do Iguaçu, mas também nos demais e na própria cidade, alguma coisa precisa ser feita urgentemente com relação à geração de emprego e renda. Temos uma agricultura forte, o município recebe royalties e, no entanto não se vê perspectiva de crescimento. Temos que pensar mais no coletivo e menos no individual.
Jornal – Um pensamento?
Alana – “Honre teu pai e tua mãe e tudo o mais lhe será acrescentado”.
Jornal – Um livro?
Alana – “A Culpa é das Estrelas” do escritor John Green
Jornal – Esse livro é super interessante, pois trata de uma adolescente, diagnosticada com câncer que consegue se manter viva graças a uma droga experimental. Assistiu o filme também?
Alana – Sim. Adorei o livro e o filme por se tratar de um assunto real, o câncer. Participando de um grupo de apoio cristão (essa jovem da história do livro), onde foi levada pelos seus pais, conhece um rapaz que também tem câncer. A visão dos dois sobre a doença é completamente diferente e, apesar das diferenças eles se apaixonam e juntos atravessam os principais conflitos da adolescência. Recomendo – vale apena não só assistir o filme como também ler o livro.