Em visita pela região, o senador Sérgio Souza (eleito em 2012 por uma grande revista de circulação nacional como o terceiro mais atuante no senado), foi recepcionado ontem, 19, por membros da Executiva do Diretório Municipal, correligionários e simpatizantes do partido na Associação Atlética Banco do Brasil.
Acompanhado do ex-prefeitos Júlio Morandi e Júlio Werne, assessores parlamentar do senador para o Estado do Paraná, Sérgio Souza de forma bastante descontraída e informal discorreu sobre vários assuntos, entre os quais, a necessidade urgente de se reduzir o custo Brasil, bem como as eleições para do próximo ano.

Custo Brasil:
Sobre o custo Brasil, no seu ponto de vista é inadmissível que um cidadão brasileiro tenha que pagar no seu carro, na sua máquina um valor muitas vezes duas, três vezes mais do que se paga na Europa e nos Estados Unidos. “O trator fabricado no Rio Grande do Sul, por exemplo, é vendido do outro lado da fronteira seca pela metade do preço que é vendido no Brasil”, isso é inadmissível.
“Quanto é o preço de um automóvel vendido aqui comparado com o mesmo automóvel vendido no Paraguai?”, se pergunta – para em e seguida acrescentar: “existe uma diferença muito grande do chamado custo Brasil – que está incrustrado na burocracia, na corrupção, na tributação absurda que nós precisamos reverter”, entende.
Ao fazer um comparativo do Brasil da década de 80, com os dias atuais, lembrou que o custo da cesta básica consumia cerca de 70% da renda familiar. “Hoje, o custo da alimentação consome cerca de 30%, houve avanços neste sentido sim – mas precisamos melhorar muito mais exonerando a tributação, tornando os nossos portos competitivos e acima de tudo melhorando as estradas para a escoação da produção”.
Eleições:
Sobre as eleições do próximo ano para o Governo do Estado, segundo o senador, o PMDB está bastante dividido: “Temos uma ala comandada pelos deputados estaduais que defendem o apoio ao Governador Beto Richa; outra ala, e aí eu me incluo também, defende candidatura própria – uns apóiam Roberto Requião e outros o Pessuti”.
“Pessoalmente eu acredito que o Pessuti, é o cara que mais agrega – é uma pessoa que consegue circular com mais desenvoltura, tem um carisma fantástico”, defende. “Tem os que defendem uma coligação com a Gleisi Hoffmann neste momento”, acrescenta.
Na sua opinião, é inadmissível que o partido com todos os nomes que tem, deixe de ter candidatura própria. “Nos últimos 30 anos o PMDB do Paraná foi governo 20 anos – o partido não pode perder essa tradição”, entende.

Com relação a São Miguel do Iguaçu, Alexandre Polita, presidente do PMDB local, solicitou para que o mesmo use da sua influência como Senador da República para ajudar na liberação dos recursos pendentes com a Itaipu Binacional. “Os valores são altíssimos e assim que os mesmos forem liberados, o nosso município deverá sofrer uma profunda transformação”, argumenta Alexandre.
“A pedido do ex-prefeito Polita, eu já vinha acompanhando o desenrolar desta questão – e hoje, não cabem mais recursos e acredito que em breve São Miguel poderá contar com estes valores”, acredita o senador.
Segundo Alexandre, o partido estará realizando uma ampla reunião no próximo dia 04 de maio, quando na oportunidade será feita uma avaliação do último pleito, bem como, sobre diversos assuntos já com vista as eleições do próximo ano.