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Professora de química virou técnica e foi parar na usina de Itaipu
  Data/Hora: 17.out.2023 - 4h 27 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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Com 15 anos de casa, a empregada Roseli das Graças Padre sempre atuou na área técnica. E gosta da diversidade que ali existe

 

Da Assessoria - fotos: Arquivo pessoal - Inicialmente, a técnica em Química Roseli das Graças Padre, da Divisão de Obras Civis, da usina de Itaipu, pensava em seguir na profissão de professora universitária. Mas, com o tempo, mudou de ideia e partiu para a área empresarial. Hoje, com 15 anos de trabalho na hidrelétrica, não tem do que se arrepender. Pelo contrário.

 

Ela se formou em Química em 2004, na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Quatro anos depois, em agosto de 2008, ingressou na área técnica de Itaipu. Desde 2016, atua no Laboratório de Tecnologia de Concreto.

 

A atividade dela é bem diversificada, com trabalho de campo envolvendo coleta e ensaios de caracterização físico-químicas de amostras de água, solo e concreto. Também acompanha inspeções visuais como parte do monitoramento em segurança de barragens, o que permite que conheça locais bem restritos da usina.

 

A maioria dos ensaios de caracterização físico-químicas é realizada no Laboratório de Tecnologia de Concreto, solicitados internamente pela área e como apoio a outros setores da usina, além de alguns atendimentos a convênios externos da Itaipu. Roseli das Graças Padre também faz verificação de equipamentos e exerce atividades diversas, como pedidos de compra, confecção de relatórios e procedimentos de ensaio.

 

Antes de entrar para a Itaipu, trabalhou por dois anos como professora de Química – os últimos 18 meses na Secretaria de Educação do Paraná. Primeiro, em Paranavaí, depois em Matelândia, cidade vizinha a Medianeira, onde nasceu, morou e estudou até o ensino médio.

 

Com 17 anos, foi para Maringá com as irmãs para tentar uma vaga em curso universitário. Ficou um ano fazendo cursinho, estudando e trabalhando e até tentou vestibular para outros cursos, como Farmácia. Aos 18 anos passou no vestibular para Química na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e morou naquela cidade, onde fez faculdade e mestrado, por oito anos.

 

Na Divisão onde trabalha, são sete mulheres: três brasileiras e quatro paraguaias. Só ela tem formação em Química. Cinco colegas desempenham a função de técnicas em Obras e uma é engenheira em Informática. Ela conta que, aos poucos, “tem aumentado o número de mulheres no setor, mas a maioria dos trabalhadores é do sexo masculino”.

 

A afinidade com a área de Química começou no ensino médio, quando optou pelo curso de técnico em Alimentos, no antigo Cefet-Medianeira. Como havia muitas matérias relacionadas à química, foi aprendendo a gostar da área. Nas turmas em que estudou, a maioria eram mulheres.

 

Na Itaipu, ela diz nunca ter sofrido preconceito no trabalho. “Gosto de trabalhar com os colegas do sexo masculino, nos relacionamos bem, sempre me trataram com muito respeito”, garante. E finaliza: “Acredito que a diversidade só tem a enriquecer o trabalho e aumenta o campo de visão em relação às atividades do dia a dia. Na técnica, esta diversidade é ainda maior por ter diferenças de gênero e de nacionalidade”.

 
 

 

 

 
 
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