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  Programa Cultivando Água Boa cumpre todas as etapas da economia criativa, diz consultora da Unesco  
  Publicado em 22 de Novembro de 2013  
       
 

 
 
 
Programa Cultivando Água Boa cumpre todas as etapas da economia criativa, diz consultora da Unesco

A colaboração em rede é o eixo central para a sustentabilidade e o Programa Cultivando Água Boa (CAB) cumpre bem o papel esse papel na região da bacia do Paraná 3. A análise é de Lala Deheinzelin, consultora da Unesco, uma das palestrantes do 11º Encontro CAB, nesta quinta-feira (21), no Rafain Palace Hotel, em Foz do Iguaçu. O evento teve ainda a presença do teólogo Leonardo Boff, padrinho do programa.

 

Para a consultora, o CAB acerta ao cumprir as quatro dimensões da sustentabilidade: social, financeira, ambiental e cultural. Neste contexto, o programa consegue atingir também os “oito Cs”, defendido por Lala como ferramentas de economia criativa: colaborar, celebrar, creditar, circular, conectar, cuidar, conhecer e comunicar. No CAB, os “oito Cs” estão presentes desde a produção dos orgânicos à proteção das microbacias.

 

“Tudo isso pode ser observado em vocês, neste projeto da Itaipu”, disse à plateia do encontro. “Precisamos combinar processos colaborativos em rede e ampliar nossa noção de riqueza para além do patrimônio tangível”, completou.

 

E como superar esse desafio? A partir da reflexão das quatro dimensões. Para ela, em qualquer projeto de economia criativa, o primeiro passo é a avaliação do futuro desejado. Depois, deve-se fazer um mapeamento de todos os recursos: dos tangíveis – como o dinheiro disponível – aos intangíveis – como o conhecimento dos envolvidos na iniciativa.

 

Nessa hora, segundo a consultora, é que uma boa surpresa acontece. Geralmente, os recursos já estão dispostos e precisam apenas serem articulados. “Hoje já temos ferramentas para isso, que são as novas tecnologias”.

 

Experiências como o AirBNB, plataforma on-line que permite aos proprietários alugarem seus imóveis para temporadas, é outro bom exemplo de economia criativa. “Sem gastar nada a mais, porque a estrutura era pré-existente, o AirBNB criou o maior hotel do mundo, com uma reserva feita a cada dois minutos e mais de 10 milhões de noites reservadas”, afirmou.

 

A Itaipu

 

A Itaipu Binacional é a maior usina de geração de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2012, pelo abastecimento de 17,3% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 72,5% do Paraguai. Em 2012, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.287.128 megawatts-hora (98,2 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

 

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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