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  Mestrado da UNILA em Física Aplicada recebe aprovação da Capes para iniciar aulas em 2015  
  Publicado em 14 de Abril de 2015  
       
 

 
 
 
Mestrado da UNILA em Física Aplicada recebe aprovação da Capes para iniciar aulas em 2015

A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) tem mais um programa de pós-graduação stricto sensu aprovado: o mestrado em Física Aplicada. O resultado saiu na última sexta-feira (10), com aprovação do Comitê de Astronomia/Física da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Esse será o primeiro programa de mestrado da área, na região do oeste do Paraná. O curso, que conta com nove professores de Física e um de Química da Universidade, inicia as atividades acadêmicas a partir do segundo semestre deste ano, com abertura de dez vagas.

 

Essa aprovação contribui para que a UNILA possa ter mais visibilidade na área de Física em âmbito nacional. Ademais, atende a uma demanda de Foz do Iguaçu e região, uma vez que, no raio de 400 km, não há um programa de pós-graduação em Física Aplicada, embora haja cursos de mestrado e doutorado nas áreas de ciências exatas e tecnologias. Esse programa na Universidade é, também, um estímulo para atrair novos professores da área, com perfil acadêmico qualificado", avalia o coordenador do programa de pós-graduação em Física Aplicada da UNILA, Marcelo Hönnicke.

 

Ele lembra que, recentemente, os docentes da área de Física da UNILA iniciaram o curso de bacharelado em Engenharia Física. "O mestrado, ainda, tem a possibilidade de atender futuramente a acadêmicos desse curso, possibilitando a eles dar continuidade aos estudos na área de ciências exatas e novas tecnologias. Esse programa de pós-graduação é uma oportunidade não só de qualificação, mas também de estímulo para a realização de novas pesquisas na área”, complementa o professor.

 

Processo seletivo

A seleção dos primeiros estudantes do programa está prevista para 2015, por meio do exame unificado de pós-graduações em Física. Essa modalidade traz como facilidade a possibilidade de realização da prova na instituição de origem do candidato - no Brasil ou exterior. Assim, não haverá a necessidade de deslocamento do candidato até Foz do Iguaçu. Além do exame de conhecimentos, a seleção será por meio de avaliação do histórico escolar de graduação, do curriculum vitae e de cartas de recomendação.

 

Os estudantes provenientes de cursos de Licenciatura, e outros que se julguem necessários, irão passar por um curso de nivelamento de seis meses, como parte de um dos requisitos ao processo de admissão no programa.

 

Programa do Mestrado

O programa tem como diferencial a ênfase na aplicação direta da Física, com linhas de investigação que abrangem a Física Teórica e a Física Experimental. O mestrado na UNILA terá duas áreas de concentração: Física Teórica e Computacional e Física da Matéria Condensada. A primeira área inclui duas linhas de pesquisa: Sistemas Complexos; e Física, Matemática e Mecânica Celeste. A segunda área, por sua vez, compreende outras duas linhas: Termodinâmica e Físico-Química; e Materiais e Dispositivos.

 

Histórico

A pesquisa em Física na UNILA começa em 2010, com a criação do Grupo de Física de Sistemas Complexos. Em 2011 e 2012, com a chegada de novos professores, outros grupos de pesquisa foram criados, ampliando a abrangência de atuação e as redes de interação com universidades e centros de pesquisa nacionais e internacionais. Com o intuito de estimular o desenvolvimento de pesquisas, envolvendo computação de alto desempenho, a UNILA adquiriu um dos mais importantes clusters computacionais da região sul do Brasil.

 

A Universidade também já conta com mais um equipamento de grande porte, para dar auxílio à pesquisa na área de Materiais: um difratômetro de raios-X multipropósito e multiusuário, com intuito de atender à comunidade científica regional. Além disso, outros equipamentos de pequeno porte foram e estão sendo adquiridos institucionalmente e por projetos de pesquisa individuais dos docentes, em especial das áreas de Física e Química. Esses recursos foram aportados junto às agências de fomento CNPq e Fundação Araucária.

 

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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