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  Greve atinge mais de 80% das escolas estaduais  
  Publicado em 26 de Junho de 2019  
       
 

 
 
 
Greve atinge mais de 80% das escolas estaduais

Primeiro dia de greve mobiliza categorias do serviço público em todo o estado

25 de junho de 2019

 

Fonte: APP-Sindicato - Mesmo diante da pressão do governo, com ameaças e intimidação a professores(as) e funcionários(as) das escolas, servidores(as) públicos cruzaram os braços nesta terça-feira (25).

 

A adesão da categoria foi grande. Já neste primeiro dia, a APP-Sindicato identificou que 80% das escolas estaduais aderiram à paralisação parcial ou totalmente. A expectativa é que esse número cresça nos próximos dias.

 

“Os educadores estão sofrendo na pele os efeitos de quatro anos de congelamento dos salários e também os ataques e perseguições da Secretaria da Educação. Temos um governo que se diz novo, porém o clima nas escolas piorou. Com isso, mais gente deve aderir ao movimento nos próximos dias”, afirmou Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato.

 

Logo pela manhã, o comando unificado, que reúne representantes de diversas categorias, se reuniu para avaliar o pedido do governo de mais prazo para apresentar propostas às categorias.

 

“Em março, nos reunimos com o governo que ficou de apresentar proposta em 30 dias, o que não ocorreu. Em 29 de abril realizamos uma grande paralisação e o vice-governador assumiu compromisso de estabelecer diálogo e construir uma solução conjunta para o problema. Até o momento o governo não apresentou qualquer proposta, por isso iniciamos a greve”, ressaltou Marlei Fernandes de Carvalho da coordenação do Fórum dos Servidores (FES).

 

Greve continua

Nesta quarta (26), a greve continua. A concentração em Curitiba será a partir das 9h na frente do Palácio Iguaçu. Às 10h haverá um debate sobre reforma da Previdência. Por volta das 11h, o governo deve receber representantes dos servidores para uma reunião de negociação.

 

Às 15h, servidores(as) se reúnem em frente a sede da Secretaria da Fazenda para realizar um ato em defesa do serviço público. A manifestação vai continuar com uma caminhada até a Boca Maldita, no centro da capital. Dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que estão na cidade para um evento, vão participar desse ato.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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