Foto ilustrativa – Divulgação / Internet

 

 

Jesus! Recordei meus anos

Ensinando as pessoas e

Senti algo profundo.

Uma sensação como a que

Senti ao voltar do deserto.

 

 

Como tinha sido diferente o

Resultado! Logo estaria

Introduzido numa cruz! O

Sumo Sacerdote e o Conselho

Tinham decidido pelo meu fim.

O Amor, o Pai – estava em mim...

 

 

Magnífico isso, Mestre! Estais nos falando do último dia que esteve nos visitando na Palestina – a Última Ceia – em comemoração à Páscoa. “O Sumo Sacerdote e o Conselho tinham decidido pelo meu fim. O Amor, o Pai – estava em mim”. Ou seja, estava espiritualizado e não sentiste dor – apenas amor e compaixão pela ignorância humana.

 

Como explicar, Mestre que até os seus discípulos – com os quais conviveu diariamente por cerca de 10 anos e conheciam os seus ensinamentos sobre a Realidade da Existência – mesmo assim, levaram para as suas Escrituras grande parte do Antigo Testamento, onde poderia se ver a “Lei de Talião” – “o olho por olho e o dente por dente”, como se vê atualmente.

 

Eles haviam testemunhado a sua luta diária em curar e nutrir os que mais precisavam – e mesmo assim, continuavam com “suas mentes cheias de tradições, tão sólidas e duras como pedra”, como relatas. E o que vemos hoje, é que grande parte do que é relatado pelo Antigo Testamento – permanece no imaginário das pessoas nos dias atuais, como verdades factuais, promovendo guerras e destruição entre nações. Como mudar isso, Mestre?

 

- “Eu diria que de lá para cá, houve avanços e temos hoje grandes lideranças com espírito verdadeiramente cristão – lutando de verdade pelo bem da humanidade. A grande preocupação destes Mestres da Verdade, é que no campo científico/tecnológico, boa parte destes avanços estão sendo usados pela indústria bélica, cujo objetivo é destruir, matar, fazer correr sangue – algo parecido com as histórias do Antigo Testamento. Mesmo assim, acredite, o bem vencerá. E podemos dizer que isto também faz parte da Evolução.”

 

- “Quanto a Última Ceia – neste dia, recordei meus anos ensinando as pessoas. Senti uma profunda sensação de ironia ao recordar a minha volta do deserto.”

 

- “Estava sujo, descuidado, porém literalmente possuído por uma alegre solicitude para com os meus semelhantes e intensamente entusiasmado porque poderia colocá-los no bom caminho, introduzir em suas mentes a Verdade sobre a Existência, mostrar como superar os seus temores, suas doenças, pobreza e miséria. Eu iria conquistar o mundo.”

 

- “Porém, como tinha sido diferente o resultado! Logo estaria pendurado em uma cruz! Era verdade, entretanto, - que eu tinha alcançado muito êxito. Refleti sobre os momentos de cura e aceitação alegre das pessoas ao “Pai Amoroso”.

 

- “Em seguida, voltei minha atenção aos meus discípulos, que estavam falando entre si enquanto comiam. Eles permaneciam inconscientes do desafio que me aguardava – minha crucificação. Embora eu os tivesse avisado várias vezes, negaram-se a aceitar minhas palavras como verdade.”

 

Obrigado, Mestre! Desculpe em fazê-Lo recordar desses momentos. O que importa mesmo é a presença desta Sua Energia Transcendental irradiando Vida e nos ajudando através da sua inspiração a pavimentarmos um Novo Tempo de Alegria, Amor e Paz...!