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  POESIA: Da série os milagres da criação – “... a verdade por trás do partir o pão e beber o vinho”  
  Publicado em 18 de Julho de 2023  
       
 

 
 
 
POESIA: Da série os milagres da criação – “... a verdade por trás do partir o pão e beber o vinho”

Foto ilustrativa – Divulgação / Internet

 

 

Jesus! Enquanto Eu

Escutava a conversa deles

Sobre Moisés e seus atos –

Um pensamento me ocorreu.

Se estão preocupados tanto assim

 

 

Com sangue – então, para

Recordarem de mim é

Isto que lhes darei. Inclinei-me

Sobre a mesa e

Tratei de dar a cada um

O que estavam procurando...

 

Importantíssimo isso, Mestre! Estais nos falando do repartir o pão e o vinho da última Ceia – que é bom que se diga – perdura até hoje no imaginário das pessoas como dogma. Podes nos dizer o que realmente disse aos seus discípulos naquele último encontro com os homens?

 

- “Sim! Enquanto escutava a conversa sobre Moisés e os seus atos milagrosos, me ocorreu que se eles estavam tão preocupados com sangue – então eu daria sangue a eles, para que se lembrassem de mim.”

 

- “Inclinei-me sobre a mesa, peguei o pão e parti em vários pedaços, dizendo bruscamente: “Eu sou como seu Cordeiro Pascal. Distribuam este pão entre vocês e peguem cada um a sua parte; comam e façam isto em minha honra, por ter trazido a vocês a única Verdade que o mundo já ouviu. Deixem que este pão seja o símbolo de meu corpo que está a ponto de ser maltratado na cruz.”

 

- “Pararam de conversar e olharam para mim. “Vamos, comam”, eu disse. Como em sonho, silenciosamente, tomaram um pedaço de pão, passaram-no aos outros e todos comeram a sua parte.”

 

- “Então pegue uma grande taça de vinho e disse para beberem e passarem aos outros. “Este vinho é o símbolo do meu sangue. Eu vim para dar a vocês a Verdade sobre a vida. Porém, eu fui rejeitado. Meu sangue correrá por vocês.”

 

- “Novamente, em silêncio, beberam da taça e o passaram entre si. Suas faces estavam tensas, mas não disseram nada. Era óbvio que todos estavam comovidos pelas minhas palavras, que não agradavam a eles.”

 

Como explicar, Mestre – que essa história, se transformou na versão de que: “morreste pregado na cruz para pagar pelos nossos pegados? Narrativa esta que perdura até hoje para justificar praticamente todos os crimes que são cometidos – eles dizem: “foi Deus que quis assim”.  E sobre Judas – não sentiste remorso por ordenar que ele saísse da sala e fosse cumprir o acordo que ele tinha assumido com o Sumo Sacerdote?

 

- “Eu sabia que Judas tinha recebido dinheiro para apontar-me aos soldados do Sumo Sacerdote, quando o momento chegasse. Também sabia que a noite da Páscoa seria aquele momento. Então disse a Judas: “Vá logo e faça o que tens que fazer.”

 

- “Judas me olhou longamente e vi a dor e a indecisão em seus olhos. Ele estava repensando o assunto, porém o meu tempo havia chegado e eu queria termina-lo de uma vez. “Vá”, disse com dureza. Judas levantou-se e saiu da sala.”

 

- “Os discípulos ficaram surpresos pela maneira como eu falava e perguntaram o que Judas iria fazer. “Vai dizer ao Sumo Sacerdote onde me encontrar. Vão crucificar-me – exatamente como eu falei para vocês.”

 

- “Essa é a verdade por trás do partir o pão e beber o vinho em minha honra, de minha vida e meus ensinamentos. E como você sabe, tudo o que meu “Pai” me revelou em minha última noite na Terra, se cumpriu.”

 

- “Como eu falava do “Pai”, do “Filho” e do “Espírito Santo”, a Igreja decidiu no Conselho de Niceia que eu me referi a “Três Pessoas em Uma.”

 

- “Consequentemente, as pessoas rezam ao “Pai” para pedir benefícios, imploram ao “Espírito Santo” para que os instrua espiritualmente e rezam ao “Filho” para salvá-los de seus pecados.”

 

Obrigado, Mestre...!

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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