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  Frente ruralista defende apuração sobre ‘pessoal do agro’ de trama golpista  
  Publicado em 16 de Dezembro de 2024  
       
 

 
 
 
Frente ruralista defende apuração sobre ‘pessoal do agro’ de trama golpista

Mauro Cid disse ao STF que Braga Netto teria conseguido dinheiro com empresários do setor

 

Por Demétrio Vecchioli

 

(Folhapress) – Foto: Divulgação -Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que reúne 340 deputados federais e senadores, defendeu no domingo (15) uma investigação conduzida com urgência e rigor a respeito da suspeita de que o “pessoal do agronegócio” tenha financiado uma tentativa de golpe em 2022. O grupo afirmou ainda que “ações isoladas” não podem comprometer a imagem do setor.

 

Em depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) em 21 de novembro, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), mencionou a entrega por Braga Netto de dinheiro obtido “junto ao pessoal do agronegócio”.

 

A declaração aparece na decisão sobre a prisão preventiva do general, realizada no sábado (14).

 

Não há detalhes nas investigações sobre a origem exata dos recursos que teriam sido disponibilizados pelo general. O dinheiro em espécie, segundo Cid, foi entregue a um militar investigado em uma sacola de vinho.

 

Frente: inadmissível ‘generalizar’ o setor

À Folha a frente parlamentar que representa os interesses do setor agropecuário, fiadora da bancada ruralista no Congresso, defendeu que “os responsáveis sejam identificados e punidos com o máximo rigor da lei, independentemente da atividade econômica de eventuais envolvidos”.

 

A frente chamou o suposto financiamento de ações isoladas.

 

“É inadmissível que ações isoladas sejam usadas para generalizar e comprometer a imagem de um setor econômico composto por mais de 6 milhões de produtores e que desempenha papel fundamental no desenvolvimento do país”, defendeu, cobrando que as investigações sejam conduzidas “de forma legal, transparente, equilibrada e em estrita observância ao que determina a Constituição Federal”.

 

A reportagem também procurou a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e a ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), que não responderam ao pedido de comentário até a publicação deste texto.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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