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  Brics condena ataque contra Irã e tarifas indiscriminadas  
  Publicado em 7 de Julho de 2025  
       
 

 
 
 
Brics condena ataque contra Irã e tarifas indiscriminadas

Em declaração conjunta, grupo defende multilateralismo e faz críticas indiretas à política comercial e militar dos EUA. Bloco ainda pede ajuda humanitária a Gaza e reforma no Conselho de Segurança.

 

Por dw.com - Líderes do grupo de nações em desenvolvimento Brics condenaram neste domingo (06/07) os ataques ao Irã, à Faixa de Gaza, à Caxemira indiana e à infraestrutura russa durante a cúpula do bloco que acontece no Rio de Janeiro.

 

Em uma declaração conjunta, os países ainda criticaram o "aumento indiscriminado de tarifas" no comércio internacional e voltaram a pedir uma reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

 

Em seu discurso de abertura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva traçou um paralelo com os países em desenvolvimento que resistiram a se alinhar com qualquer um dos polos da ordem mundial durante a Guerra Fria.

 

"O Brics é o herdeiro do Movimento dos Não Alinhados", afirmou Lula. "Com o multilateralismo sob ataque, nossa autonomia está novamente em xeque", continuou.

 

"Se a governança internacional não reflete a nova realidade multipolar do século 21, cabe ao Brics contribuir para sua atualização. Sua representatividade e diversidade o torna uma força capaz de promover a paz e de prevenir e mediar conflitos."

 

No caso da Rússia, o grupo voltou a questionar sanções unilaterais "não autorizadas pelo Conselho de Segurança" e não menciona a agressão de Moscou contra a Ucrânia.

 

Além disso, avançou na declaração da última cúpula e criticou diretamente ofensivas contra a infraestrutura russa, que foram anteriormente reivindicadas por Kiev. "Condenamos nos termos mais fortes os ataques contra pontes e infraestrutura ferroviária que visaram deliberadamente civis nas regiões de Bryansk, Kursk e Voronezh", diz o documento.

 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não participa do encontro devido ao mandado de prisão emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional.

 

O presidente chinês, Xi Jinping, também não compareceu ao evento pela primeira vez em seus 12 anos de gestão. A ausência marca a cúpula sob a presidência brasileira em um momento em que a China tenta estabelecer uma postura mais crítica aos EUA no cenário internacional.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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