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  Até a Anistia Internacional considera inaceitável a escolha de Feliciano para presidir Comissão de Direitos Humanos  
  Publicado em 27 de Março de 2013  
       
 

 
 
 
Até a Anistia Internacional considera inaceitável a escolha de Feliciano para presidir Comissão de Direitos Humanos

Fonte: Agência Brasil - Luciano Nascimento - A Anistia Internacional publicou nota em que manifesta preocupação com a permanência do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Pastor evangélico, ele é acusado de postar em redes sociais mensagens homofóbicas e racistas e, por isso, é alvo de protestos desde que foi indicado para o cargo.

 

A nota diz que as “posições claramente discriminatórias em relação à população negra, LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) e mulheres, expressas em várias ocasiões pelo deputado Marco Feliciano, o tornam uma escolha inaceitável” para presidir a comissão.

 

O documento da organização faz ainda um apelo para que os “os [as] parlamentares brasileiros[as] reconheçam o grave equívoco cometido com a indicação do deputado Feliciano e tomem imediatamente as medidas necessárias à sua substituição.”

 

Na última quarta-feira (20), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN) fez um apelo para que Feliciano desistisse da presidência depois que uma audiência pública da comissão foi cancelada em virtude dos protestos contra a permanência do deputado no posto. A expectativa é que  seja definida hoje a situação de Marco Feliciano na presidência da Comissão.

 

“SÓ SE EU MORRER…”

O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos, disse que só vai renunciar a presidência do colegiado “se morrer”. Em entrevista concedida ao Pânico na Band que foi ao ar no domingo, 24, Feliciano afirmou que deixar o cargo seria assinar um atestado de confissão.

 

“Uma renúncia minha agora é como se fosse assinar um atestado de confissão. Eu fui eleito por um colegiado, é um acordo partidário, acordo partidário não se quebra. Só se eu morrer…”, disse Feliciano.

 
 
 
 
     
 

 
 
     
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