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Caminhada marca a campanha de conscientização “Unidos Contra o Feminicídio” em São Miguel do Iguaçu
  Data/Hora: 24.jul.2025 - 8h 4 - Categoria: São Miguel do Iguaçu  
 
 
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Da Assessoria - O Governo Municipal de São Miguel do Iguaçu, por meio do departamento de Políticas Públicas para as Mulheres, vinculado Secretaria de Assistência Social, realizou na terça-feira, 22 de julho, uma caminhada no centro da cidade alusiva a campanha estadual “Unidos Contra o Feminicídio”, com o lema “Toda Vida Importa Feminicídio nunca mais!”.

 

 

Um grande público participou do ato pelas ruas da cidade, que terminou com a concentração na Rua Coberta, onde foi apresentada uma palestra sobre o tema e murais alertando as mulheres sobre os perigos e riscos que podem chegar a este crime hediondo.

 

“Vivemos um momento delicado, e a mensagem principal é clara: mulheres, mães, filhas, denunciem seus agressores, mesmo que estejam dentro de casa. Não podemos mais aceitar o silêncio. Todas as mulheres têm o direito de viver com dignidade, segurança e respeito. Em caso de urgência ligue 180 na Guarda Municipal ou 190 para a Polícia Militar”, orientou a inspetora Vargas, da Guarda Municipal.

 

A diretora do Departamento de Políticas Públicas para Mulheres, Aparecida Caradore, destacou que o município tem uma rede de apoio, que está disponível para atender a comunidade. “As mulheres que precisam de ajuda podem procurar o departamento de Políticas Públicas para as Mulheres, onde são atendidas por meio do CAM (para casos com medida protetiva) e do CREAS (para vítimas ainda em situação de violência). O município também oferece o projeto Aluguel Social, que garante abrigo seguro em situações emergenciais. O foco é oferecer acolhimento, segurança e apoio para que essas mulheres possam reconstruir suas vidas com dignidade”, afirmou.

 

Também foi implantada no município a Patrulha Maria da Penha, com atendimento exclusivo da Guarda Municipal, além da atuação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM).

 

A professora mestre Luciana Salvador, que ministrou a palestra, exaltou a importância da ação. “O evento de combate ao feminicídio é fundamental, pois mostra que esse crime é real e grave, com aumento de casos em todo o Brasil, especialmente no Paraná, que é o quinto estado com mais feminicídios. Em São Miguel do Iguaçu, também há muitas denúncias de violência doméstica. O evento foi bem organizado, com a participação de entidades, profissionas e até crianças, promovendo conscientização desde cedo. Parabéns à prefeitura e a todos os envolvidos pela iniciativa”.

 

E a ação mobilizou a comunidade. “O dia de hoje tem um significado especial, pois representa a mobilização contra as injustiças enfrentadas por tantas mulheres. Falo com dor, pois perdi minha prima de forma trágica. Movimentos como este são fundamentais para dar visibilidade às vítimas, fortalecer a luta por justiça e romper o silêncio. Que nenhuma vida seja interrompida como foi a dela e que essas mobilizações continuem até que a justiça aconteça”, relatou a participante do evento, Maria Cristina Scarpari.

 

A presidente da Câmara Municipal, vereadora Juliane Dandolini, destacou a necessidade do envolvimento de toda a comunidade no combate a esse crime hediondo. “Sabemos que os números da violência são muito altos no Paraná, especialmente em nossa cidade. Por isso, esperamos que, de alguma forma, essa iniciativa ajude as mulheres a tomarem consciência e não se calarem diante das situações que enfrentam”, enfatizou.

 

O vice-prefeito Claudio Rodrigues reforçou que o evento tem um grande significado para São Miguel do Iguaçu na luta em defesa das mulheres e da família. “Como sociedade, precisamos assumir a responsabilidade de denunciar, apoiar e colaborar com as autoridades para proteger essas famílias. Uma verdadeira família deve ser um ambiente de paz e segurança. Esperamos que, no futuro, possamos celebrar conquistas, que todas as mulheres vivam com respeito, igualdade e dignidade”, relatou.

 

A caminhada foi realizada no dia 22 julho, que é o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, estabelecido pela Lei 19.873/2019. A data foi escolhida em alusão ao caso de uma das vítimas deste tipo de crime, a advogada Tatiane Spitzer, morta por seu marido em 22 de julho de 2018, na cidade de Guarapuava. O caso teve grande repercussão e sensibilizou a comunidade, que passou a se mobilizar ainda mais no combate a qualquer violência contra a mulher.

 
 

 

 

 
 
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