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Produção de biogás apoiada por Itaipu pode virar política pública, diz ministro
  Data/Hora: 6.ago.2013 - 8h 37 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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Em visita a Marechal Cândido Rondon, ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, conheceu o Condomínio de Agroenergia Ajuricaba. Segundo ele, o projeto demonstra a viabilidade econômica do modelo.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, disse que as experiências da Itaipu para a produção de biogás em pequenas propriedades rurais, a partir do aproveitamento dos dejetos da atividade agropecuária, poderão embasar a formulação de novas políticas públicas e se expandir para todo o País.

 

As declarações foram feitas no sábado (3), em Marechal Cândido Rondon, no Oeste paranaense, após visita ao Condomínio de Agroenergia para Agricultura Familiar Sanga Ajuricaba. O condomínio reúne 33 pequenos agricultores na zona rural do município.

 

Foto: Adenésio Zanella/Itaipu Binacional - “É uma importante iniciativa, que serve de modelo para que a gente possa pensar no uso alternativo de energia e, ao mesmo tempo, agregar valor às propriedades rurais”, afirmou o ministro. Segundo ele, o projeto “merece todo o esforço para que possa ser replicado e se constitua em uma nova alternativa para a agricultura familiar para o Brasil inteiro”.

 

O ministro visitou o condomínio acompanhado do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek; do superintendente de Energias Renováveis, Cícero Bley Júnior; do diretor de Coordenação, Nelton Friedrich; e do assistente do DGB, Herlon Goelzer de Almeida. O vice-prefeito de Rondon, Silvestre Cóttica, e lideranças do município, também estavam presentes.

 

Pepe Vargas conheceu a microcentral termelétrica, que produz 800 metros cúbicos de gás diariamente – o que equivale a quase 1 mil KWh de geração de energia. A microcentral está conectada por gasoduto aos biodigestores das 33 propriedades rurais do Ajuricaba. Em seguida, o ministro visitou a propriedade do casal Gedson e Elizabet Vargas, que integra o condomínio e tem como principal atividade a produção de leite.

 

“O que esse projeto demonstra é a viabilidade econômica do modelo. Então eu diria que é uma questão de tempo para isso se difundir para algumas regiões do Brasil”, avaliou o ministro, lembrando que, assim como na bacia do Ajuricaba, a suinocultura e a bovinocultura do leite têm forte presença em toda a agricultura familiar brasileira.

 

Pepe Vargas acrescentou que o passo seguinte para levar o projeto para todo o País será acelerar o processo de regulamentação do setor, para que a energia gerada pelos agricultores possa ser integrada ao sistema elétrico brasileiro. A ideia é que o excedente gerado pelas propriedades possa ser vendido para as distribuidoras.

 

Samek lembrou que o Paraná, embora tenha apenas 3% do território nacional, é responsável por 20% da produção agropecuária do País. “Nessa questão ligada à sustentabilidade, se tem um lugar que conseguiu conciliar o desenvolvimento com a questão ambiental, foi a nossa região [Oeste do Paraná]”, destacou o diretor, que definiu a iniciativa como um “produto made in Oeste do Paraná”. “Por isso, poder tornar política pública nacional um projeto como esse, é para nós motivo de muito orgulho.”

 

Cícero Bley comentou que o biogás, hoje, é invisível tanto para o produtor como para o governo – que não veem nele o potencial ambiental e econômico.  “Esperamos que a visita do ministro avance para a formulação de uma política pública”, reforçou. “Ou seja, transformar em rotina brasileira a utilização do biogás como energia. Porque essa energia hoje é desperdiçada”, salientou.

 

Sobre o projeto

O projeto é desenvolvido por Itaipu desde 2009, em parceria com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Copel, Prefeitura de Marechal Cândido Rondon, Embrapa, Movimento Nacional dos Pequenos Agricultores (MPA), Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (ITAI) e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI).

 

No condomínio, os dejetos da produção agropecuária são transferidos para biodigestores, para extração do gás metano. Os biodigestores estão conectados por gasoduto a uma central termelétrica, que abastece com energia elétrica as propriedades rurais.

 

O excedente poderá ser vendido para a distribuidora de energia do Estado. Já a matéria orgânica que passa pelo biodigestor é transformada em um biofertilizante de alta qualidade.

 

A Itaipu

 

A Itaipu Binacional é a maior usina de geração de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2012, pelo abastecimento de 17,3% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 72,5% do Paraguai. Em 2012, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.287.128 megawatts-hora (98,2 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

 
 

 

 

 
 
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