Foto: Nilton Rolin/Itaipu Binacional - O novo superintendente do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas, Eduardo Renato Ludwig, assumiu o posto nesta quarta-feira (12) diante dos desafios de administrar o terminal de uma das subsedes da Copa do Mundo, dar continuidade ao Plano Diretor do aeroporto e às melhorias implementadas nos últimos anos.

Ele assumiu a vaga de Maria do Perpétuo Socorro das Chagas Pinheiro, destacada para a Superintendência do Aeroporto de Manaus após três anos em Foz. Em sua gestão, Maria do Socorro coordenou a reforma e ampliação do terminal, em fase de conclusão. O rodízio entre superintendentes é rotina da Infraero.

A cerimônia de transferência de posse ocorreu de manhã no auditório da Infraero com a presença de diversas autoridades como Carlos Alberto da Silva Souza, superintendente da Infraero da regional do Sul; Reni Pereira, prefeito de Foz; e de Gilmar Piolla, superintendente de Comunicação Social da Itaipu Binacional e presidente do Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu, o Fundo Iguaçu.

Experiência

Eduardo Ludwig é funcionário de carreira da Infraero há 20 anos. Antes de assumir a vaga em Foz, ele atuava como gerente de Operações, Segurança e Manutenção da Regional Sul da Infraero e foi coordenador técnico de operações da Infraero durante a Copa das Confederações, em Belo Horizonte.  “O aeroporto de Foz está preparado para a Copa. Teremos uma quantidade maior de passageiros, mas nada além de nossa capacidade”, disse o novo superintendente.

No ano passado, 1,7 milhão de pessoas embarcaram e desembarcaram no terminal. Com as reformas recém-promovidas, a capacidade foi ampliada para até 4 milhões de passageiros/ano. Durante a Copa do Mundo, a expectativa é que 200 mil pessoas passem pelo aeroporto, incluindo a delegação da Coreia do Sul, que elegeu Foz como centro de treinamento.

“Há todo um protocolo a ser seguido quando há uma delegação, com comboios na área externa na cidade, e a população perceberá isso. E estamos preparados porque testamos esse procedimento na Copa das Confederações com sucesso”, afirmou o recém-empossado.

Sobre os desafios pós-Copa, Ludwig disse ter muita expectativa na parceria com o Fundo Iguaçu, especialmente para a conclusão do Plano Diretor entregue para a ANAC [Agência Nacional de Aviação Civil] e, no futuro, na construção da segunda pista.

Segundo Gilmar Piolla, a troca de comando não altera a parceria entre Infraero e Fundo Iguaçu. “Ele já acompanha a nossa parceria desde a elaboração do novo Plano Diretor, do qual participou, e dos projetos da nova pista”, afirmou Piolla. “Agora, vai nos ajudar a receber bem não só a delegação da Coreia do Sul, mas todos os turistas que vierem à cidade durante os jogos da Copa”, completou.

“Estamos orgulhosos do trabalho feito aqui e dessa parceria importante com o Fundo Iguaçu”, completou o superintendente regional Carlos Alberto da Silva Souza.

Despedida

De mudança para Manaus (AM), Maria do Socorro afirmou deixar o posto ocupado em Foz com “sensação de dever cumprido” e feliz pela acolhida e parcerias celebradas com o trade turístico local. “Hoje me considero filha dessa terra”, afirmou a nova superintendente do Aeroporto de Manaus, que deixará o filho e a mãe vivendo em Foz. “É mais um pretexto para que eu sempre retorne”, concluiu. “Desejamos êxito para a Socorro nesse novo desafio em Manaus”, afirmou Piolla.

A Itaipu

A Itaipu Binacional é a maior usina de geração de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2013, pelo abastecimento de 16,9% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 70% do Paraguai. Em 2013, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.630.035 megawatts-hora (98,63 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.