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ENTREVISTA com a professora Rosnete Maria Hubler, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Miguel do Iguaçu
  Data/Hora: 22.dez.2014 - 18h 8 - Colunista: João Maria  
 
 
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A nossa entrevistada de hoje é a professora Rosnete Hubler, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Miguel do Iguaçu. Rosnete é professora há 25 anos, casada, 43 anos de idade, dois filhos e há um ano está a frente desta instituição. Um dos marcos do seu trabalho a frente do Sindicato, foi conseguir conscientizar todas as categorias de que sem luta não existe vitória. “Já houve ao longo da história do sindicato algumas manifestações, mas greve envolvendo todas as categorias, esta foi a primeira da história de nosso município. Podemos atribuir essa nova conscientização da classe à postura séria desta diretoria frente ao trabalho do sindicato. Queremos com o nosso trabalho, além de conscientizar o servidor da luta pelos direitos, também conscientizar a população que para exigirmos e usufruirmos de um serviço público de qualidade é preciso que o servidor tenha seus direitos garantidos”. Confira a entrevista.

 

 

 

Jornal – Quem é a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ou melhor, como a Professora Rosnete Maria Hubler, a descreve como sindicalista?

 

Rosnete – Descrevo-me como sindicalista como uma profissional que luta pelos interesses dos servidores públicos municipais de nosso município. Procuro ser uma representante ativa, empenhada na luta pelos direitos de todas as categorias as quais represento, defendendo sempre os direitos dos servidores como os valores da justiça e da igualdade procurando garantir a efetivação dos direitos conquistados e lutando para que gestores passageiros, não venham a suprimí-los.

 

Jornal – Qual o balanço que você faz deste primeiro ano frente ao Sindicato dos Servidores Municipais?

Rosnete – O ano de 2014, em nível de sindicato foi um ano bastante trabalhoso. Exigiu muito empenho, seriedade e dedicação da diretoria e da assessoria jurídica, mas finalizamos este ano com nossos metas alcançadas. Nossa meta era sindicalizar 600 servidores e finalizamos com 700 associados. Apresentamos para a administração dois projetos de Formação Continuada – um na área da educação e outro para os servidores do quadro geral. Com estes dois projetos o sindicato certificou mais de 500 servidores. O objetivo dos projetos foi buscar a capacitação e a valorização profissional do funcionalismo público. Outro trabalho que realizamos foi buscar por meio da Justiça, o reconhecimento dos direitos dos servidores. O sindicato representa todos judicialmente, procurando desta forma fazer com que nenhum servidor perca seus direitos e com isso diminuir também a perseguição política. Contratamos neste ano de 2014, o Assessor Econômico Cid Cordeiro Silva e através dos levantamentos realizados por este profissional, hoje temos conhecimento de toda situação financeira do município. Conseguimos avançar consideravelmente na luta pelos direitos dos servidores entre eles: cartão alimentação e reestruturação do Estatuto e Plano de Cargos e Salários.

 

Jornal – Pela primeira vez na história da nossa cidade, os servidores municipais entraram em greve reivindicando melhores condições de trabalho. Podemos dizer que a greve em si foi um sucesso para os servidores. Ao que você atribui essa nova conscientização da classe?

Rosnete – Já houve ao longo da história do sindicato algumas manifestações, mas greve envolvendo todas as categorias, esta foi à primeira da história de nosso município. Podemos atribuir essa nova conscientização da classe à postura séria desta diretoria, frente ao trabalho do sindicato. Queremos com o nosso trabalho, além de conscientizar o servidor da luta pelos direitos, também conscientizar a população que para exigirmos e usufruirmos de um serviço público de qualidade é preciso que o servidor tenha seus direitos garantidos.

 

Jornal – Com a participação de boa parte dos servidores municipais, vemos que outros setores também estão se mobilizando e buscando participar mais da vida política do município. Um exemplo disso é o Legislativo, onde o público tem comparecido em bom número para acompanhar as sessões – como você vê essa mudança?

Rosnete – Vejo da mesma forma como o trabalho da diretoria do sindicato. Quando se exerce a função que lhe foi confiada com seriedade e competência, gera credibilidade, e é isto que está acontecendo com o Legislativo de nossa cidade. A população está percebendo que os vereadores estão buscando desempenhar o seu papel que é o de legislar e fiscalizar o trabalho do executivo. Eu acredito que se todos exercerem em todos os setores da sociedade, suas funções com honestidade, seriedade e competência teremos um município de primeiro mundo.

 

Jornal – Existe hoje em São Miguel do Iguaçu uma das melhores estruturas em termos de Hospital no País. No entanto, nossos filhos continuam nascendo fora por falta de um hospital e o prefeito anuncia que está licitando a construção de um Hospital Municipal. Como você vê essa situação?

Rosnete – Esta é uma situação onde deveria haver mobilização de toda comunidade, porque interesses políticos partidários não devem estar acima dos interesses e necessidades do povo. A respeito da construção de um Hospital Municipal, vejo isso com muita cautela, pois executar a obra é somente uma das partes a serem desenvolvidas, depois é necessário manter toda estrutura em funcionamento, dando condições dignas de trabalho aos servidores e condições dignas de atendimento a população. Isso tudo deve estar muito bem planejado, para que mais tarde a estrutura não deixe de funcionar por falta de recurso, como vemos acontecer em outros municípios.

 

 

Jornal – Que o mundo está evoluindo é um fato – como é fato que essa evolução vem através da Educação – e hoje, vemos que é cada vez maior a presença do sexo feminino freqüentando cursos superiores e participando cada vez mais das atividades políticas. A Rosnete sindicalista de hoje, aspira também buscar espaço no mundo político?

Rosnete – Todo ato que você realiza num espaço público é um ato político, portanto como representante sindical dos servidores públicos municipais estou constantemente envolvida com a política. No momento, procuro não envolver o meu trabalho com a política partidária, pois acredito que esse envolvimento poderá prejudicar a linha de trabalho adotada pela atual diretoria do Sindicato.

 

Jornal – Como professora, no seu ponto de vista, onde o ser humano está errando – por que existe tanta violência no mundo atual?

Rosnete – O “TER” está acima do “SER”, o individualismo prevalece sobre a coletividade, são raízes do capitalismo, precisamos com urgência mudar a forma de pensar, e um dos principais meios para que isso aconteça é a educação. Como diz, Paulo Freire: “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.

 

Jornal – Se estivesse frente a frente hoje com a presidenta Dilma, o que você diria a ela?

Rosnete – Dilma trabalhe pelo bem comum, com justiça, responsabilidade, honestidade e competência.

 

 

 

 

 
 

 

 

 
 
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