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Empresas familiares têm vantagens de gestão e são maioria entre micro e pequenas do País
  Data/Hora: 3.mar.2015 - 14h 56 - Categoria: Foz do Iguaçu  
 
 
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Tema foi explanado em Foz do Iguaçu, durante seminário do Sebrae/PR; palestras e talk-show orientaram sobre  desenvolvimento e crescimento de empresas

 

O Centro de Eventos do Hotel Golden Tulip, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, ficou lotado nesta semana, na noite da última quarta-feira, dia 25. Cerca de 600 empresários e representantes de micro e pequenas empresas da região acompanharam a programação da 5ª edição do Seminário Desafios do Crescimento, do Sebrae/PR para empresas de pequeno porte em fase de gestão mais avançada.

 

O evento é uma das ações do Sebrae Mais – Programa Sebrae para Empresas Avançadas e, de acordo com a consultora do Sebrae/PR e coordenadora estadual do Programa, Márcia Giubertoni, o tema foi criteriosamente escolhido. “Sabemos que, em média, 85% das empresas brasileiras são de base familiar. Se olharmos para as micro e pequenas, esse número aumenta para quase 100%”, indica a consultora.

 

Desta maneira, sinaliza Márcia, é preciso olhar com um foco mais específico para esse grupo empresarial e oferecer soluções de capacitação diferenciadas. “O Sebrae Mais já tem o papel de trabalhar as empresas que estão em um nível mais avançado de gestão e, dentro disso, o Seminário buscou trazer o tema empresa familiar para falar sobre a realidade e os desafios de uma gestão em família”, explica.

 

Para o gerente regional do Sebrae/PR no oeste do Estado, Orestes Hotz, o evento foi uma oportunidade para despertar para o tema e ver que muitos participantes aceitaram o convite por estarem interessados em orientação para o desenvolvimento. “É gratificante ver a ‘casa’ cheia, pois fazemos valer nosso papel de proporcionar esses debates de conhecimento às empresas de pequeno porte que, por muitas vezes, sustentam e ajudam a ‘segurar’ a economia do nosso País. Assim, precisamos proporcionar oportunidades e condições para que as micro e pequenas empresas sejam cada vez mais organizadas e competitivas, dois focos do Sebrae Mais”, destaca Hotz.

 

O que a família tem de melhor

 

Uma das palestras do evento, intitulada “Como mobilizar o que a família tem de melhor para o crescimento da empresa”, mostrou, por meio de casos de sucesso, que as empresas familiares têm vantagens em relação as que não são geridas por parentes. “Agilidade é um dos grandes benefícios. As reuniões podem acontecer na hora do jantar e as decisões são tomadas mais rapidamente, passando por cima da burocracia das organizações não familiares”, evidenciou o palestrante Fábio Mizumoto.

 

O perfil dos empresários fundadores, indicou Mizumoto, também é um fator ímpar no desenvolvimento das empresas de gestão familiar. “É uma pessoa ‘rebelde’, que não topou trabalhar para alguém e quis ‘fazer acontecer’. É muito focado na empresa e gosta de fazer tudo ao seu jeito. Isso é bom por um lado, pois não vai tomar uma decisão sem ter certeza de que será positiva para a empresa, mas, por outro, é mais difícil acatar opiniões diferentes. Só vai mudar seus processos, regras e planejamento tendo a motivação de que vai dar certo, isso depois de entender o porquê que é uma boa mudança”, apontou.

 

Entre exemplos de empresas que começaram pequenas e tiveram base familiar, Fábio Mizumoto levou os participantes a pensarem como funciona em seus negócios. “Habib’s, Dudalina, DrogaRaia, Leroy Merlin são exemplos de que as empresas familiares crescem, desde que haja profissionalização e a família entenda o valor da empresa familiar e das suas relações tanto na lógica de negócio (empresa) quanto na lógica da cooperação (família)”, completou.

 

Qual o segredo da empresa familiar?

 

José Renato de Miranda, outro especialista convidado para o evento, falou que empresa familiar é um bom negócio, sim, mas que requer cuidados específicos. “A mistura do doméstico com o empresarial é rica. Unir a família na gestão da empresa pode fazer com que ela cresça e que seus parentes cresçam profissionalmente. Porém, há que se ter cuidados, visto que 70% delas não passam da 2ª geração.”

 

Um dos fatores de sucesso das empresas brasileiras, enumerou Miranda, é a habilidade que os gestores têm quando se fala em relacionamento. “Brasileiros são ‘fazedores’, empreendedores e sabem conduzir pessoas, situações e têm um fantástico bom relacionamento. Somos imbatíveis em relacionamento e empreendedorismo. Por outro lado, somos ‘ruins’ de gestão e organização”, declarou.

 

Ele sugeriu que empresários que tenham gestão familiar em seus negócios assumam três conjuntos de atitudes vitais para o desenvolvimento da empresa. “Vontade e consciência; diálogo e treinamento; união e o segredo. Vontade de não ser freados pelos parentes e consciência de que a empresa não é vitalícia. Resgatem o diálogo e entendam que há diferenças nos níveis de compreensão entre as gerações, ajam sem radicalismos. Saibam que o treinamento é imprescindível e que a família tem que trabalhar para a empresa e não a empresa trabalhar para a família”, contextualizou.

 

Na prática

 

Para fechar a programação da 5ª edição do Seminário Desafios do Crescimento, um talk-show com os palestrantes e um empresário convidado, Adriano Pazinatto, que contou seu exemplo de crescimento empresarial em empresa familiar. “Começamos minha esposa e eu. Hoje tenho comigo um irmão e um genro dentro da empresa. Meus filhos seguiram outros caminhos e nunca interferi nessas decisões”, comentou o empresário da Cooperflux, empresa de fretamento, transporte e terceirização de frotas há 11 anos no mercado.

 

“Mesmo com uma empresa de gestão familiar, é preciso que se tenha uma pessoa no comando. Cada parente tem uma função, mas um deve tomar a decisão final. Também é importante que o parente entre na empresa para agregar, por competência, senão não dá certo”, observou Adriano Pazinatto que, depois de apresentar seu case de sucesso, respondeu, junto aos palestrantes convidados, as perguntas da plateia por meio de um grupo iniciado na mesma noite no aplicativo Whatsapp.

 

“Para mim, a programação foi muito produtiva, pois tenho uma empresa familiar aqui em Foz do Iguaçu há seis anos. Consegui me identificar em muitas das situações passadas pelos palestrantes. Uma das coisas que aprendi é que devo relaxar mais ao levar trabalho para casa. Vi que é algo normal quando se têm uma empresa familiar e vi que isso é bom, agiliza o processo”, relatou Carlos Alberto Premoli, de uma empresa de sorvetes na cidade.

 

Empresários da região também estiveram presentes no evento, como Maria Lúcia Schneider Silva, que atua no setor de decoração junto com a família na cidade de Entre Rios do Oeste. “Trabalhar com a família é muito bom, mas tem algumas dificuldades. Somos em cinco, filhos e esposo, e os pontos de vista bastante diferentes. Hoje vi que fazemos certo em dividir as funções e que temos um ‘cacique’ para a ‘tribo’. O importante é resolver as coisas com diálogo quando acontece desentendimentos.”

 

Junto com a filha Maria Eduarda, de apenas 15 anos, os empresários de Cascavel, Paulo Sérgio de Gouveia e Ide Defaveri Gouveia, também prestigiaram o Seminário. “As explicações abriram a nossa mente. Vemos como realmente deve ser o trabalho em família. Acreditamos que é assim que tenha que ser, você pega experiência dos outros para aplicar no seu negócio e errar menos. Vemos que a dificuldade é parecida para a maioria das empresas familiares. Assim, somos ‘empurrados’ a acertar”, indicaram os empresários.

 

Além de Foz do Iguaçu, a 5ª edição do Seminário Desafios do Crescimento está sendo realizada em todas as regiões do Paraná. A primeira cidade a realizar foi Ponta Grossa no dia 24 de fevereiro. Depois foi a vez de Foz do Iguaçu, neste último dia 25. Já Maringá vai sediar o evento no dia 4 de março e Londrina no dia seguinte, 5 de março. Em Curitiba, o Seminário Desafios do Crescimento acontece no dia 10 de março e, em Dois Vizinhos, no dia 11 de março.

 

Sobre o Sebrae/PR

 
 

 

 

 
 
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