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João Maria
 
   
 
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Parabéns Professores! Contra a violência e a prepotência, só mesmo o verbo conciliador...
  Data/Hora: 30.mar.2018 - 17h 55 - Colunista: João Maria  
 
 
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Que tempos! Confesso que nunca imaginei que poderia ver coisa igual. E o mais grave, em plena era da internet e as suas redes sociais, aonde tudo chega com extrema velocidade e muitas vezes com uma dose excessiva de astúcia e malandragem.

 

Acredito que na história da humanidade nunca se viu algo parecido, aonde todos os valores humanos vão sendo explorados e subvertidos em favor de vantagens pessoais.

 

E qual o argumento que eles usam? O mesmo de sempre. O Comunismo. Se não tomarmos o poder agora, nem que seja na força, o comunismo vai tomar conta. E pasmem senhores! Vejam quem eles elegem para atacar – os Professores, como sempre.

 

Um fazendeiro, aliás, uma pessoa que eu considero muito, um dia desses compartilhou uma postagem vermelha na rede onde se via – “por que será que existem tantos professores defendendo o Lula?” e lascou na sequência – todos comunistas.

 

Isso me lembra da histeria anticomunista que tomou conta dos Estados Unidos em 1952, quando já no final do seu mandato, Truman decretou que comunistas não poderiam ser professores e nessa história toda, mais de 1500 professores em todo o país foram demitidos.

 

Aqui no Brasil, me lembra do golpe de 64, onde as maiores cabeças do sistema educacional foram simplesmente convidadas a se retirarem da vida pública. Quantos Professores da UNB tiveram que se aposentar precocemente, simplesmente por que defendiam a liberdade de expressão?

 

Lá nos Estados Unidos a luta naquela época era pelos direitos humanos e pela liberdade de expressão, onde os negros não podiam frequentar o mesmo restaurante e as mesmas escolas dos brancos. E no Brasil hoje é o que mesmo? 

 

Como se fez lá, o mesmo sistema econômico e financeiro que se acham donos das riquezas naturais do mundo – através de grandes acertos transnacionais – estão tentando manter longe do poder todos os demais que para eles são inferiores, simplesmente por não concordarem com os seus ideais.  

 

O que foi a morte da Marielli no Rio? Um crime político. A eliminação de uma negra com curso superior, educada, articulada e totalmente conectada com a realidade do seu tempo. A eliminação de uma vereadora com potencial para ser já nesta eleição de 2018, uma deputada estadual ou federal. Quem a matou ou mandou mata-la? Quem estava com medo de disputar com ela uma cadeira no Congresso naquela região.

 

 

Quantos crimes como esses são perpetuados no país durante o ano? “Esse cara é inteligente, consciente – mas, infelizmente é preto – e o pior, já está querendo colocar as manguinhas de fora, falando em filosofia, direitos sociais e coletivismo. Temos que tomar cuidado, ele é articulado e se bobear vai se candidatar nas próximas eleições. Isso será um estrago danado para a nossa horta. Vamos montar uma casinha pra ele. Um pacotinho de maconha na mochila ou no carro dele e um telefonema estratégico para a polícia resolve o problema. Ele fica inelegível moralmente – a sociedade não gosta de maconheiro”.

 

E assim, como se fez com a Marielli, o sistema capitalista que usa e abusa, inclusive, do “sistema privilegiado”, estão tentando fazer com o Lula. “Não temos como ganhar dele no voto, vamos condená-lo. Como não encontramos nem uma prova que pudesse coloca-lo atrás das grades, vamos importar a “teoria do fato” – rasgar a constituição e condená-lo por convicção”, devem pensar.

 

Estou falando besteira? Como admitir, por exemplo, que as pessoas que realmente roubaram a Petrobrás estão em prisão domiciliar – curtindo a vida em mansões luxuosíssimas com salas de tevês, campo de futebol, piscinas – tudo construído com dinheiro público que roubaram da melhor empresa do país?

 

Isso tudo depois de serem condenadas e retiradas da convivência social, para em seguidas serem convidadas a raciocinar – querem liberdade? “Se quiserem cumprir pena em regime domiciliar, vão ter que pronunciar o nome do Lula”.

 

Onde se encontra no momento o doleiro Alberto Youssef, condenado a 82 anos e oito meses de prisão?

 

Onde está Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás, condenado a 39 anos e cinco meses? E quantos outros...?

 

Para essa classe prepotente e violenta isso não interessa. E o mais estarrecedor de tudo, é vermos o que recentemente revelou a Folha de São Paulo e a Revista Veja, sobre o advogado da Odebrecht Tacla Duran.

 

Segundo Duran, que já foi ouvido inclusive pelo Congresso e tem tudo documentado e periciado, que foi procurado para celebrar acordo de delação premiada. Quem o procurou e quanto lhe custaria esse acordo? (...) (Continua...)

 

João Maria Teixeira da Silva

 
 

 

 

 
 
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