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ENTREVISTA - Mara Solange Tiemann Pinto, presidente do Conselho da Comunidade de São Miguel do Iguaçu...
  Data/Hora: 16.jun.2019 - 16h 17 - Colunista: João Maria  
 
 
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A nossa entrevista de hoje é com a funcionária pública e Assistente Social, Mara Solange Tiemann Pinto, presidente do Conselho da Comunidade de São Miguel do Iguaçu. Como em todos os setores, seja público ou privado, é fato que existem aqueles que fazem do seu trabalho uma espécie de missão - eles vão muito além do dever e sempre que são solicitados dão o melhor de si para servir quem quer que seja, independentemente de raça, cor, condição social ou de da fé que professe...

 

Fotos: Arquivo pessoal da entrevistada - Podemos dizer e afirmar que Mara Solange é uma dessas pessoas, seja como assistente social ou como presidente do Conselho da Comunidade, todos que a procuram em busca de apoio, não ficam sem uma resposta. “Vejo em cada um desses que nos procuram ou que estão cumprindo algum tipo de medidas impostas pela Justiça, como uma pessoa humana que está precisando de apoio naquele momento...”, confessa.  Na última sexta-feira (14), estive visitando-a no seu local de trabalho, o CREAS, para conhecer um pouco do seu trabalho. Veja como foi.

 

Jornal - O que é ser Assistente Social, num país como o nosso onde existe uma das maiores concentrações de renda do mundo e, temos ainda o problema das drogas, que no meu ponto de vista é usada pelo “Sistema”, como uma espécie de exclusão social, ou seja, se fala em combate-la – mas na verdade é o que tem alimentado o crime – as organizações criminosas em todo o país?

Mara – Em primeiro lugar eu diria que paralelo ao meu trabalho profissional, ou melhor, de mãos dadas com a minha profissão, eu sou mãe, esposa, amiga, irmã, sogra e acima de tudo uma mulher feliz. Eu procuro sempre dar o melhor de mim a todos. Quanto à pergunta que você me faz, trabalhando como assistente social junto ao CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, eu confesso que tenho encarado o meu trabalho não como uma profissão, mas sim, como uma missão. Tenho me deparado no dia a dia com situações que ao mesmo tempo nos enche os olhos, faz brotar dentro de nós um dos sentimentos mais nobres do ser humano – a compaixão. E quando entramos em contato com essas pessoas que precisam de algum tipo de apoio, muitas vezes notamos que não é só a questão financeira, a falta de emprego, o envolvimento com as drogas e os descaminhos o grande problema. O nosso grande problema que mais gera violência nas famílias é a falta de diálogo, a falta de amor e compreensão – traduzindo – a falta de educação, orientação...

 

Jornal – Linda essa descrição sobre o que a move diariamente no seu trabalho – mas, me fale mais sobre o Conselho da Comunidade que você faz parte como presidente – o que é o Conselho?

 

Mara – A Lei de Execução Penal dispõe que deve existir em cada Comarca, um Conselho da Comunidade composto com membros da onde deve ter um representante da Associação Comercial ou Industrial, um advogado indicado pela OAB e uma assistente social escolhida pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais.

 

Jornal – Como funciona, qual a função do Conselho?

Mara – Nossa função é fazer cumprir o que determina o artigo primeiro da Lei de Execução penal – proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.

 

Jornal – Como funciona isso na prática?

Mara – O nosso trabalho aqui em São Miguel, graças ao apoio incondicional do Juiz da nossa Comarca e da comunidade, tem sido muito prazeroso, pois já conseguimos visualizar resultados. Temos feito campanhas educativas, promovido palestras procurando levar conscientização, especialmente sobre a Lei Maria da Penha, para que haja paz não só para as famílias dos apenados, mas para o coletivo social como um todo. Fazemos um trabalho de preparação para que os cumpridores de pena ou os que estão cumprindo algum tipo de medida de segurança possam ter a sua reinserção ao convívio social.

 

Jornal – Existem muitas pessoas em nossa comunidade que estão cumprindo algum tipo de medida e que são acompanhados pelo Conselho?

Mara – Entre São Miguel e Itaipulândia que fazem parte da nossa Comarca, temos atualmente cerca de 500 adultos e 16 adolescentes sobre a nossa supervisão.

 

Jornal – Quais as ações que são feitas pelo Conselho com os presos?

Mara – Através do Conselho, todos os dias eles recebem o Café da Tarde, por exemplo. Estamos trabalhando em cima da aquisição de 30 colchões novos e mais cobertores para o inverno. Fizemos um trabalho de mais segurança naquela sala onde funciona o Projeto Esperança para que eles tenham pelo menos uma vez por mês, Missa com a Pastoral Carcerária.

 

Jornal – De onde vem os recursos para essas atividades, ou isso é fruto de doações da comunidade?

Mara – Os recursos são oriundos de um fundo da Justiça decorrente de penas ou medidas alternativas que são aplicadas pelo Juiz na comarca. Todos os recursos usados são fiscalizados pelo Ministério Público e pelo próprio Juiz. Ou seja, quando precisamos usar recursos deste fundo, consultamos o magistrado para ver a legalidade da ação proposta, pois o poder judiciário é o gestor deste fundo.

 

Na semanda da Justiça pela Paz em Casa, palestra sobre a "Violência Sexual contra Criança e Adolescente", proferida pelo Dr. Ferdinando Scremin Neto, Juiz de Direito no auditório da Uniguaçu FAESI

Palestras

 

Palestra sobre a "Violência Doméstica contra a Mulher e Feminicídio", proferida pela Psicóloga Lenise Battisti, no Auditório da Uniguaçu FAESI

Campanhas Educativas

 

Campanha Educativa na Semana da Justiça pela Paz em Casa, com direito a ilustração na vida real... 

 
 

 

 

 
 
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