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Desfile Cívico do dia 7 de setembro em São Miguel do Iguaçu. Todos os dias deveriam ser o Dia da Pátria... Pátria é todos..., absolutamente todos...
  Data/Hora: 8.set.2019 - 17h 39 - Categoria: Educação  
 
 
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Este legado nos representa: “Na hierarquia dos Problemas de uma Nação, nenhum sobressai em importância ao da Educação”.    

 

Como foi o 7 de setembro em São Miguel, para comemorar os 197 anos de Independência? Colorido, alegre, super prestigiado pela população.

 

Poderíamos dizer que foi um dia lindo, de muito sol e com um brilho de felicidade no ar – contrastando com o momento atual em que boa parte do país, mais especificamente a Amazônia, onde a Mãe Natureza arde em chama e a população está respirando fuligem, cuja origem já comprovada é fruto da ganância de uma “elite” que adora o TER e na sua maioria, ignora o SER – devo dizer que a comunidade local em si, está de parabéns.

 

A que devemos isso?

 

Eu diria que em grande parte pela elegância e a competência dos membros da Secretaria Municipal de Educação que conseguiram aglutinar em torno de si pessoas que visam o bem comum. Aliás, falando em bem comum, que fique bem claro, antes que alguém as chame de “comunistas”, que estamos falando de valores que são comuns a todos.

 

Já na abertura, ao fazer uso da palavra e saudar os presentes, com bastante desenvoltura, a secretária Andréia Marcelino Dietrich, foi muito feliz em lembrar que a realização desse evento é uma forma de “reacender o sentimento cívico com relação a nossa Pátria”.

 

Na sequência, o prefeito Claudiomiro da Costa Dutra declarou aberto o desfile. Aliás, é bom que se diga, antes de qualquer pronunciamento, a Fanfarra do Batalhão desfilou garbosamente e afinadíssima pela Rua Farroupilha, se posicionando em seguida ao lado do palco.  

 

Como foi o conteúdo do desfile? O que se levou em termos de reflexão numa data como esta onde se comemora o aniversário da nossa Pátria, do nosso Lar?

 

Entre os presentes o Prefeito Municipal, Claudiomiro da Costa Dutra e a Primeira Dama Serli dos Reis Dutra; a Secretária Municipal de Educação, Andreia Marcelino Diedrich, anfitriã do evento; o Professor, Vereador e vice-presidente do Legislativo Municipal, Ari Luiz Jarczeski; Juiz de Direito Titular da Vara Civil, Dr. Márcio de Lima; Juiz de Direito Titular da Vara Criminal e Diretor do Fórum, Dr. Ferdinando Scremin Neto; Tenente Coronel do 34º BIMIC de Foz do Iguaçu, Marcelo de Melo Pontes Feliciano; 2º Pelotão do 14º Batalhão da Polícia Militar, Sargento Helio Guedes de Oliveira; 1º Tenente do QUEOPM Cláudio Ferreira da Silva, comandante da 2º sessão de Bombeiros de São Miguel do Iguaçu; vereador Eliseu Marciano Presa; vereador Vanderlei dos Santos; vereador Alfredo Mendes Júnior e Secretários Municipais 

 

Diríamos que o Cerimonial foi muito bem elaborado, visando agregar, valorizar e aprimorar o coletivo como um todo. Como dizia o apresentador Jones de Souza, com voz firme e audível, – “nossos pequenos talvez mal saibam o significado de muitas palavras do Hino Nacional, sequer imaginam a fundo o que é uma República. Eles não conheceram pessoalmente D. Pedro I e nem D. Pedro II. Talvez não saibam o verdadeiro significado da palavra Independência, mas podem perfeitamente aprender a defender os interesses do seu país e trabalhar pela construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais leal. Basta que ensinemos a eles a importância da contribuição pessoal de cada um, desde gestos simples, mas que remetem às atitudes e comportamentos para preservar a harmonia e o Bem Estar de Todos”.

 

Uma bela reflexão. Um desfile muito bonito, onde houve um esforço coletivo para mostrar pujança, civismo e com uma dose extra de conformismo – o que não condiz com a realidade atual por que passa o país.

 

Realmente – “esse é um dia para celebrar as nossas belezas, as nossas riquezas, o nosso patrimônio, a nossa cultura, as nossas diversidades, enfim, a nossa gente... Dia de reafirmar nossa singularidade e o que nos identifica como Nação: o orgulho de ser brasileiro!”.

 

“Todos nós sonhamos com um Brasil limpo, com qualidade na saúde e na Educação...

 

Sonhamos sim com um Brasil justo, com segurança...

 

Um Brasil com fartura e que essa fartura seja compartilhada com todos para que possamos ter paz e união”. Daí a importância dessas reflexões.

 

Sobre tudo o que vi e que foi ressaltado no cerimonial, tivemos ótimas ponderações – e gostaria de ter tempo e espaço para falar de todas as escolas, associações e entidades que fizeram parte do desfile. Mas, procurando refletir o conjunto da Obra, vou me limitar a citar algumas Escolas que levaram para o desfile de forma mais concisa o VERBO, a PALAVRA, essa poderosa ferramenta responsável pela nossa EVOLUÇÃO COMO SERES HUMANOS...

 

Entre os Colégios que desfilaram, varios se destacaram pela mensagem mais progressista e mais inclusiva. O Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza, por exemplo, deixou claro que promove uma pratica pedagógica participativa e transformadora focada no questionar e romper com a estrutura político-econômica e social vigente.

 

No pelotão da inclusão e da diversidade, citando Paulo Freire lembrou que a “inclusão acontece quando... “se aprende com as diferenças e não com as igualdades”. Uma homenagem especial para a Comunidade Remanescente Quilombola Apepu. “A esta comunidade nossa gratidão e reconhecimento por este legado gigante de luta, de coragem, garra e principalmente por sua contribuição histórica cultural”, lembra a Diretora Rejane Maria Christ Ghellere.

 

A Escola trouxe vários pelotões demonstrando os Projetos que a Escola desenvolve, entre eles o Esportivo – o Projeto “Da Horta para a Vida”, desenvolvido em parceria com o Curso de Agronomia da UNIGUAÇU FAESI.

 

Talvez, o mais significativo dos Pelotões do Desfile, tenha sido o Pelotão em homenagem a Paulo Freire, formado pelos funcionários, Professores, Equipe Pedagógica e Direção, com a presença da aluna Letícia Canever apresentando algumas das obras do Autor.

 

“Este Pelotão homenageia o Patrono da Educação Brasileira Paulo Freire que inspira e fundamenta nossa prática diária ao salientar a importância das relações dialógicas problematizadoras e o respeito à subjetividade humana como condição para a ação e a transformação social”, sintetiza a Diretora, salientando que este legado nos representa: “Na hierarquia dos Problemas de uma Nação, nenhum sobressai em importância ao da Educação”.

 

O Colégio Estadual do Campo Castelo Branco, cuja direção está a cargo da Professora Anelise Carradore Lutz, desfilou com uma enorme faixa homenageando a memória da ex-Diretora, Rita. “Trabalhamos com o objetivo de assegurar uma Educação Escolar que propicie respostas educacionais positivas a todos os alunos, levando-se em consideração o fato de que aprender e ensinar são processos inseparáveis”, descreve Anelise, ressaltando que para a sua equipe – “não existe nada mais gratificante do que ensinar com o compromisso de que haja a aprendizagem por parte de todos, respeitando sempre, a forma, o tempo e o entorno pelo qual se aprende, por parte de cada sujeito”.

 

O Colégio Estadual Nestor Victor dos Santos que esse ano completa 60 anos de fundação, cuja direção está a cargo da Professora Ilse Maria Viola, lembra que o Colégio, parte do princípio de que a Educação é o único processo de emancipação do ser humano.  “É por meio da socialização do conhecimento produzido até então pela humanidade que nossos estudante deverão ser capazes de produzir com qualidade sua vida e sua coletividade”, ressaltando que “espera-se que pais, alunos e funcionários não sejam meros executores de parcelas nas ações educativas, mas sujeitos ativos capazes de apropriar-se da concepção da responsabilidade do processo educacional integral da escola”.  

 

O Colégio Educação Ativa, ensino particular, cuja direção está a cargo da empresária Sônia Lara Gava Martinello levou para o desfile alunos compenetrados, focados – marchando de forma coesa junto com a Fanfarra da Escola – demonstrando que o objetivo é formar um cidadão ético, responsável, criativo e autônomo. “Mais do que um mundo melhor para os alunos, o objetivo do Colégio é formar pessoas melhores para o mundo”, prega a Direção.

 

A Escola Anita Garibaldi, localizada em Aurora do Iguaçu, lembrou que “a Escola tem como objetivo desenvolver um trabalho crítico, consciente, a fim de dotar os alunos dos requisitos necessários a uma verdadeira atuação no meio em que vivem. Trabalha-se de forma a fazer com que os alunos adotem em seu cotidiano, atitudes de solidariedade e cooperação, que sejam conscientes de seus direitos e deveres, acreditando no potencial que possuem, sendo responsáveis pelas suas atitudes”.

 

A Secretaria Municipal de Educação agradece a todos que participaram deste Desfile Cívico em comemoração aos 197 anos de Independência do Brasil. “Este foi um ato cívico para reviver a emoção do patriotismo. Obrigado a todos que vieram dar vida a esse Evento”, agradece a Secretária Andréia.

 

Participaram do Desfile: Guarda Municipal; Polícia Civil; Política Militar; Corpo de Bombeiros; Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente; Secretaria Municipal de Educação (Biblioteca Cidadão Ferdinando Felice Pagot e Biblioteca Pública Municipal; Telecentro Espaço Cidadão; Projeto Hora do Conto; Projeto União faz a Vida; Programa Proed; Projeto Cresol um Olhar para o Futuro; Projeto Sicoob; Projeto Unimed; Projeto Agrinho); CMEI Angelina Bernard Carra; CMEI Carolina Barela; CMEI Jacira Bongiolo Verona; CMEI Maridi Mendes Leandro; CMEI Olimpia Pizzolo; Escola Municipal do Campo Anita Garibaldi; Escola Municipal do Campo Professor Arthur Cardoso; Escola Municipal Geraldo Caldani; Escola Municipal Henrique Ghellere; Escola Municipal do Campo Ipiranga; Escola Municipal José Francisco de Oliveira; Escola Municipal do Campo La Salle; Escola Municipal Pequeno Príncipe; Escola Serafim Machado de Souza; Escola Municipal do Campo Raineri de Mattia; Escola Osório; Escola Municipal do Campo Teodoro Antonio Bortoluzzi; Escola Municipal Vitorino Barbiero; Associação Pestalozzi de São Miguel do Iguaçu; Colégio Educação Ativa; Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza; Colégio Estadual do Campo Santa Rosa do Ocoí; Colégio Estadual do Campo Castelo Branco; Colégio Estadual do Campo Coelho Neto; Colégio Estadual Nestor Victor dos Santos; CEEBJA; Colégio Estadual do Campo Dom Pedro II

Colégio UNIGUAÇU; UNIGUAÇU FAESI; Colégio Franciscano Nossa Senhora de Fátima; ACISMI; Escolas de PAIS; Wizard; Secretaria de Assistência Social; CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social; Clube da Terceira Idade; CITEl – Centro Integrado de Trabalho, Educação e Lazer; Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; Sede dos Clubes de Mães; Secretaria de Cultura Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer

Associação Cultural e Esportiva São Miguel Futsal – ACESMIL

Pastoral da Criança São Miguel do Iguaçu; Gaasm; Grupo Te Ajudando; Amor Exigente; Rotary Club; Lions Club de São Miguel do Iguaçu; Secretaria de Administração; Fanfarra do Colégio Estadual Carlos Zewe Coimbra; Liga de Bocha de São Miguel do Iguaçu; Academia Clinifits; Amigas pela Corrida; Grupo de Danças Folclóricas Morgendlich; Motoclube Falcões; Soka Trilha; Trilheiros do Oeste; Associação Consulados dos Flamenguistas de São Miguel; Avalanche Azul; Coração Valente; Anjos de Patas; Carros Antigos; Centro de Tradições Gaúchas Querência Amada; Secretaria Municipal de Saúde; Frota Municipal; Associação Amigos do Cavalo; Batalhão de Infantaria Mecanizado República do Paraguai...

 

Pátria somos todos..., absolutamente todos...

 

Daqui a três anos vamos estar comemorando 200 anos de independência.

O que vemos?

O que queremos?

O que seremos?

 

No meu ponto de vista, contrastando com tudo isso, eu diria que temos muito pouco a comemorar. Um olhar mais profundo nos mostra que a impressão que se tem é que, estamos voltando no tempo, ao colonialismo, ou, em última análise, saímos dele, mas ele não saiu de dentro de nós. Ele continua nas nossas entranhas. Temos muito que avançar e não podemos descuidar um minuto se quer, principalmente com respeito ao setor Educacional.

 

Não existe outro Caminho. É através da Educação, é através do CONHECIMENTO que haveremos de dar um salto de qualidade e voltar a reconquistar a nossa verdadeira independência.

 

Diante de tudo o que temos visto, especialmente com o Ministério da Educação, como não ver desfilando pela Avenida pelo menos um Cartaz a respeito dos Cortes nas Universidades? Como não vermos nem um Cartaz falando sobre os cortes nas Bolsas no setor de Pesquisas?

 

Um olhar mais apurado para tudo o que vem acontecendo ao nosso redor e no país como um todo, nos mostra que a realidade nua e crua nestes mais de 500 anos do nosso descobrimento é que no setor de comando, passamos de Capitanias Hereditárias para se transformarmos em Quadrilhas Hereditárias. E isto é fato – basta vermos os clãs familiares instalados na política há séculos – mesmo os de boa intenção.

 

No que se refere ao Bem Comum, por exemplo, o conjunto da obra é devastador. Não dá mais para se admitir que em pleno século XXI, ainda tenhamos Estados onde o marido é senador, a esposa deputada federal, o filho deputado federal e o sobrinho deputado estadual, o tio desembargador e o Neto de apenas cinco anos de idade brincando com os seus amiguinhos e afirmando que será Juiz ou Promotor e vai lutar para levar aos tribunais todos os responsáveis pela abolição da ESCRAVIDÃO... Ou seja, revogar a Lei Áurea... (?)

 

Vejam o caso mais recente da política nacional, onde um presidente que defende a Escola sem Partido e diz em alto e bom som: “Precisamos fazer com que os nossos jovens se interessem cada vez menos por política”. E, no entanto, tem na Família um filho senador, um deputado federal, um deputado estadual, outro vereador e quer transformar um deles em Embaixador junto a Nação mais poderosa do mundo.

 

Ou seja, vemos um país inteiro com as dimensões continentais como o nosso nas mãos dos interesses de uma única família – que é do conhecimento de todos que estão envolvidos até o pescoço com gente de índole nada republicana.

 

Não seria de bom alvitre que pelo menos uma Escola entre tantas trouxesse pelo menos um CARTAZ perguntando: Cadê o Queiroz?

 

Por que digo isto? É em momentos assim, onde se consegue mobilizar a comunidade que precisamos se posicionar e mostrar que precisamos mudar. Somos um país abençoado e com um real potencial desenvolvimentista... O que nos falta?

 

Nos falta postura, capacidade de indignação... Mais da metade da população não está nem aí para o que está acontecendo além do sofá da sua residência – não está nem aí para questões que vai impactar no seu próprio futuro.

 

É triste ver boa parte da nação cruzando os braços e achando que ser patriota é virar as costas para a política...

 

É triste ver uma data tão importante como essa carregada de tanto significado sendo comemorada como se estivéssemos vivendo nos melhores dos mundos... O que realmente o autor do hino quis nos dizer com esta letra “já podeis da pátria filho, ver contente a mãe gentil, já raiou a liberdade, no horizonte do Brasil”.

 

Parabéns João. Parabéns Jornal O Farol . Construindo Jornalismo com ética , coragem, seriedade e consciência crítica .

  •  · 
Darcy Costa Pinto Concordo em gênero e número. Não há como equacionar os distanciamentos produzidos historicamente à sociedade se não se passar pelo crivo da Educação, do debate, do envolvimento, do fazer coletivo, como o desfile. De a muito não me sentia tão brasileiro...estava quase indo embora para Dinamarca.
 
 
 
 
 

 

 

 
 
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