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João Maria
 
   
 
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Legislativo e Executivo disputando um ‘pirulito’ (aquele doce que se dá para as Crianças) – no caso, o Campo do Comercial...
  Data/Hora: 30.out.2019 - 7h 3 - Colunista: João Maria  
 
 
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Se observarmos com um pouco mais de profundidade a sessão de ontem, vamos ver que a mesma foi histórica, tendo em vista que nas diversas quebras de braço que podemos visualizar ali, ficou implícita a malandragem para satisfazer o desejo de certos egos humanos, que raciocinam do tipo: “aqui quem manda é nós e ai de quem resolver levantar a voz...”

 

Antes de entrar nessa questão propriamente dita, necessário se faz recorrer ao Mestre, em especial naquela parte onde ele nos ensina a essência com a qual o nosso corpo foi feito, o AMOR. “Quando você vive com raiva, ressentimentos e com desamor em seu coração, está criando ativamente em você mesmo as forças negativas que pouco a pouco minam a saúde e destroem seu corpo e sua vida”, ressaltando que o “perdão é essencial para viver uma vida saudável e feliz”.

 

Voltando a sessão de ontem, ou melhor, voltando ao Legislativo – no caso um poder soberano, como descreve o pensador Rousseau, em sua monumental obra “Contrato Social” – “pode ser compreendido como o poder pelo qual a vontade se manifesta”. Por que a vontade? Ali, naquela Casa de Leis estão os votos da maioria – os votos que representam a população QUE DELEGOU A ELES O PODER DE FISCALIZAR E LEGISLAR. Enquanto que o Executivo é a força que se empenha em aplicar a vontade do soberano – “assim, por sua natureza, o poder legislativo e o poder executivo são poderes distintos, pois um é à vontade e o outro a força”.

 

Foi pensando assim, que o presidente Boaventura Motta junto com o seu vice, Professor Ari, por várias semanas se debruçaram em ajudar o Executivo, correndo atrás de espaço que poderiam ser viabilizados para a Construção do Novo Fórum e do Novo Quartel dos Bombeiros, baseado na premissa de que “a boa relação entre vontade e força é essencial para o bem estar da ordem política, para isso é necessário à existência de um equilíbrio entre ambas, estabelecido a partir da separação entre estes dois poderes, pois a vontade geral não conseguirá produzir o resultado esperado, sem um instrumento adequado capaz de operar uma união saudável entre força e vontade”.

 

“Não só localizamos espaços como o da CNEC e o do Jardim Mariana, entre outros, como também se prontificamos a fazer a DEVOLUÇÃO já, de parte dos recursos que estão em nosso poder para ajudar nestas aquisições”, explica Boaventura Motta, deixando claro o seu apreço pelo patrimônio histórico que representa aquele espaço de 36.000 m2 que envolve o Campo do Comercial – que o Executivo insiste em subdividir em três partes. “A cidade vai crescer e a prática de esporte, principalmente para nossa juventude é essencial para o seu desenvolvimento”, pondera Motta, ressaltando que “se desfazermos deste espaço, nunca mais vamos ter outra oportunidade igual. Isso aqui é uma herança, um patrimônio histórico deixado pelos nossos pioneiros. Se hoje está do jeito que se encontra, mal cuidado e todo dilapidado – de quem é a culpa?”, se pergunta para em seguida responder – “é de quem está com a guarda, de quem está com a tutela, de quem recebeu esse patrimônio como doação e com o compromisso de cuidar”, pontifica.

 

“Eu tinha prometido para hoje a votação desse projeto e quero pedir desculpa a população por não ter colocado na pauta”, disse Motta, explicando em seguida que não o fez devido ao pedido do advogado Sandro Marcon para fazer uso da tribuna livre para falar justamente sobre o Campo do Comercial e também do pedido do Vereador Wando da Garagem que queria apresentar o Projeto do Executivo sobre aquela área.

 

O advogado Sandro Marcon, por sua vez, ao fazer uso da Tribuna, relembrou a história da aquisição daquela área que foi cedida ao Comercial. “Muitos dos que estão aqui devem se lembrar de que o Campo do Comercial era aqui no centro, em cima do morro onde se localiza a Igreja Matriz, em terreno da colonizadora Gaúcha”, disse ele, ressaltando que, “com o crescimento da cidade naquela área, o seu Arlindo Cavalca, necessitando dos terrenos ali localizados, resolveu adquirir outra área mais ampla para a construção do novo Estádio do Comercial, denominado Estádio Vandelino Martinello”.

 

Na sequência, esmiuçou com riqueza de detalhe como o Governo Municipal fez para desmembrar a atual área em três, destinando 8.000 m2 para a Construção do Novo Fórum; 6.000 m2 para o Quartel dos Bombeiros e 22.000 m2 para a Construção de um Novo Campo para o Comercial.

 

O que impressionou a todos, foram a idas e vindas que teve que fazer para ajustar a documentação (as três novas matrículas) que já foram expedidas desmembrando a área que necessita de autorização do Legislativo para o fim que o Executivo quer destinar, tendo em vista que não estavam averbadas nas mesmas as condições que foram impostas na escritura quando da doação – que não poderia haver desvio de finalidade, ou seja – “a área terá que ser destinada única e exclusivamente para a prática de esportes”.  

 

“Motivo pelo qual, senhor presidente e demais vereadores – representando aqui os Amigos do Comercial, venho respeitosamente solicitar que rejeitem esse Projeto e nos ajudem a preservar aquele Patrimônio que é de todos nós”, pontificou Sandro.

 

O Vereador Wando da Garagem, também fez uso da tribuna, segundo ele, para falar sobre “Políticas atuais”. “Peço a atenção dos senhores aqui presente para que possamos assistir a esse vídeo de cinco minutos e logo em seguida eu volto a esse tema”, disse ele.

 

Pois bem, no vídeo, gravado por ele mesmo, que entrevistou inclusive moradores ao redor do campo, ele mostra a situação de abandono com que se encontra aquele patrimônio, dizendo que a Associação dos Amigos do Comercial, pelo jeito há muito tempo não estão atuando, numa tentativa de justificar o desmembramento da área.

 

O que o Vereador não disse foi que o Campo do Comercial, há muito tempo está sob a tutela do Executivo Municipal – cujo espaço foi doado para que pudesse ser usado pelos os eventos esportivos do município. O Projeto em si, da forma com que foi mostrado e, segundo ele, a intenção é sentar com a Associação dos Amigos do Comercial para debatê-lo, não deixa de ser ruim – ó único problema é que, esse debate teria que ser feito antes, em consenso e não pela forma com que está sendo feita.

 

Outro fator, envolvendo essa apresentação é que, mesmo buscando formar uma maioria para aprovação desta ideia de subdivisão, Wando pisou fundo no acelerador e saiu disparando para todos os lados dizendo que o que estava se fazendo naquela casa de Leis há muito tempo era POLITICAGEM BARATA. “Nós conhecemos todos aqui nesta Casa, que já tem um histórico muito horrível por aqui – vereador que já foi preso – outro vereador que até já se suicidou e eu prometo recorrer a Promotoria Pública para que se coloque ordem nisso aqui (...). Se eu precisar de uma carga de pedra, se eu precisar de uma carga de terra para atender ao pedido dos meus eleitores, não consigo, enquanto sabemos que existem contratos milionários (...)”, disse ele, dificultando ainda mais a paz e a harmonia entre os seus pares para uma possível aprovação da ideia por ele apresentada.

 

Na mesma linha de raciocínio do presidente Motta fez uso da palavra também o Vereador Eliseo Presa e a Vereadora Flávia Dartora, ressaltando o esforço que se fez em busca de outra área como alternativa. Vale ressaltar que o Executivo precisará de seis votos para a provação deste projeto que irá a votação na próxima Segunda Feira, às 16h30...

 

Sobre as Moções de Aplauso, apresentadas pelo Vereador Wando e pela Vereadora Flávia Dartora, aprovadas por unanimidade em favor do empresário e apresentador de telvisão Rogério Luiz Arnold, com referência a importância do Programa Banda Show, no mundo da Cultura e para aos vencedores da Premiação Agrinho 2019 a ser entregue em solenidade especial em comemoração ao Aniversário do Município, estaremos fazendo uma matéria amanhã.  

 
 

 

 

 
 
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