- Deputada sugere que esses alimentos sejam entregues às famílias vulneráveis, inscritas no Cadastro Único, crianças e mulheres em situação de violência doméstica, hospitais públicos, filantrópicos e asilos, enquanto durar o estado de calamidade pela COVID-19.
Curitiba, PR (20/04/2020) - A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT-PR) protocolou dois requerimentos na sessão remota desta segunda-feira (20) da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), sugerindo ao governo do estado a compra de leite e derivados da agricultura familiar. Um deles propõe a distribuição desses alimentos a famílias em situação de vulnerabilidade social, de violência doméstica, também a hospitais e entidades assistenciais. No outro a deputada pede a inclusão de leite e derivados no programa de compra direta da agricultura familiar para o qual o governo deverá lançar edital nos próximos dias.
Ao mesmo tempo em que atua para diminuir o sofrimento da população, que enfrenta inúmeras dificuldades de sobrevivência em função da crise da pandemia do coronavírus, seja com a falta de trabalho e de oportunidades de renda, seja pelo aumento da fome e da miséria, as medidas também visam diminuir os prejuízos aos agricultores familiares, cooperativas e laticínios desse segmento, que têm deixado de comercializar sua produção, em função das necessárias restrições à circulação de pessoas, isolamento e distanciamento social.
"Ao abrir um canal de comercialização para o leite e derivados da agricultura familiar do estado, o governo propicia uma alimentação saudável e balanceada, rica em proteínas, a essa população desfavorecida e contribui para aumentar sua imunidade, o que é essencial no enfrentamento da COVID-19. Também garante o escoamento da produção das cooperativas e laticínios da agricultura familiar e o incremento da economia local nessas condições adversas", disse a deputada Luciana.
A deputada aponta como via de distribuição dos alimentos os mesmos canais pelos quais o governo já se utiliza para execução dos programas da ação social do estado e diz que tais medidas são necessárias enquanto durar o estado de calamidade decretado por conta da crise da pandemia do coronavírus.