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Os idosos em tempos de coronavírus
  Data/Hora: 20.mai.2020 - 18h 44 - Colunista: Cultura  
 
 
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Por Mario Eugênio Saturno,
 
Dias atrás, a Universidade de Michigan divulgou um estudo da cientista Sheria Robinson-Lane, que é gerontologista e professora assistente da Escola de Enfermagem, e é especialista em cuidados paliativos e de longo prazo e administração de enfermagem. Sua pesquisa se concentra no cuidado e apoio aos idosos com deficiências cognitivas ou funcionais, ou ambas, e nas maneiras como os idosos se adaptam às mudanças na saúde, particularmente como estratégias de enfrentamento adaptativas afetam os resultados da saúde.
 
Isso tem grande importância, pois os moradores e trabalhadores de casas de repouso representam cerca de um terço das mortes de COVID-19 nos Estados Unidos, até agora. No estado de São Paulo, a pandemia do novo coronavírus já provocou mais de 20 mortes em asilos no interior do estado. Há casos confirmados nas últimas semanas em ao menos cinco cidades, idosos e funcionários.
 
Alguns de nossos adultos mais vulneráveis vivem em lares de idosos, seja para reabilitação ou para cuidados prolongados, e precisam de cuidados de enfermagem noite e dia. Esse cuidado geralmente é necessário como resultado de uma lesão significativa, como um quadril fraturado, uma lesão cerebral traumática ou relacionada ao agravamento da doença crônica.
 
Em geral, mais de 90% dos idosos têm pelo menos uma doença crônica. Mais de 70% tem pelo menos duas doenças crônicas. Nos lares de idosos, esse número começa a subir significativamente e as pessoas em lares de idosos, geralmente, não têm o funcionamento ideal do sistema imunológico.
 
O gerenciamento da transmissão da infecção não é novidade nos lares de idosos, mas a natureza incrivelmente contagiosa do COVID-19 tornou isso muito difícil de conter nestes ambientes. E adoecer aí é muitas vezes fatal.
 
A escolha de colocar um familiar em um lar de idosos é uma decisão desafiadora: Qual é a mobilidade da pessoa? Eles podem entrar e sair de sua casa facilmente? Se a demência é uma preocupação, como vamos mantê-los seguros em casa? Que ajuda eles precisam, como ir ao banheiro, tomar banho e comer? Eles exigem uma dieta especial? Eles têm feridas que precisam ser tratadas e quem pode ajudar a cuidar disso? Eles exigem algum equipamento especial? Eles precisam de visitas médicas regulares ou exames de sangue? Como vamos gerenciar isso? E a pergunta mais importante é: eles querem ir para casa com você?
 
Se for retirar um familiar de uma casa de repouso, é importante lembrar que eles já podem estar com o vírus e, portanto, terá que se planejar uma quarentena em casa por 14 dias. Isso significa pensar em como mantê-los isolados dos outros membros da família durante esse período.
 
Devido à fragilidade dos idosos tanto as casas de repouso ou dos lares onde residem precisam de especial atenção das autoridades sanitárias. É preciso expandir significativamente a disponibilidade de testes rápidos. Isso tornaria muito mais fácil adequar-se à quarentena nas instalações e consequentemente limitar a disseminação e gerenciar o pessoal. Além do acesso adequado a equipamentos de segurança (EPI). Cabe destacar a importância dos vereadores, deputados e senadores para fiscalizar essas ações.
 
Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano
 
 

 

 

 
 
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