Foto: Tribuna do Paraná (uol) - Depois de 40 anos de ter fundado o antigo MDB no Estado do Paraná, o fato é que, mesmo com a política de avanços na infraestrutura e com todos os recursos repassados pelo Governo Federal, via Itaipu, como a Nova Estrutura do Aeroporto de Foz do Iguaçu; segunda ponte para o Paraguai que já se encontra em estado avançado; projeto da Ferroeste, que vai dar mais agilidade no transporte da produção, a sua possível candidatura ao Governo, seja por que partido for, pode mudar o panorama no Estado.
A sua aproximação com o Lula, que vem liderando todas as pesquisas a presidência da República, e o seu novo discurso inclusivo, poderá fazer a diferença. Falando em Lula, o fato é que, depois que o Supremo reviu a sua sentença, ele já trouxe inúmeros benefícios ao país, mesmo sem ser presidente. Um dos maiores benefícios foi a mudança de postura do próprio Bolsonaro com respeito as vacinas.
Desesperado com a popularidade em queda e a subida vertiginosa do Lula, o governo já sinaliza em dobrar a partir de setembro o valor do Bolsa Família, saindo dos R$ 192, 00 atuais para R$ 400,00. Ou seja, outro benefício que o Lula, indiretamente está dando aos que mais necessitam de políticas públicas.
Apesar dos cabelos brancos, e já estar com mais de 80 anos de idade, com um novo visual, Requião de Mello e Silva que já governou o Estado por três vezes, vem se movimentando nos bastidores como um jovem de 18 anos e com uma postura digna de um Estadista. “Já fui governador do Estado por três vezes e o que quero hoje é contribuir com o meu país que vem sendo destruído por esses entreguistas. No meu governo eu recuperei a Copel e distribuía 25% dos lucros aos acionistas que é o mínimo determinado por Lei. Hoje, eles estão distribuindo 65% dos lucros, dinheiro esse que vai para o exterior e os paranaenses pagando uma das energias mais caras do mundo”, desabafa.
Essa semana, por exemplo, ele esteve almoçando com o ex-presidente Lula, depois de ter se encontrado com o Lupi. Em entrevista dada a vários meios de comunicação, ele tem defendido um pacto entre os partidos de oposição. “Ninguém mais aguenta o Bolsonaro, um ser que tem que ser internado. Temos que pensar agora é num plano de recuperação do nosso país, em algo que seja possível de se realizar. Hoje, na minha opinião, ninguém tira a eleição do Lula. Não existe essa tal de terceira via”, dispara – e surpreendentemente diz tudo isso num tom bem mais moderado.
O que se sabe e que o PT e o PDT já ofereceram espaço para disputar a eleição, onde ele tem até março do próximo ano para se filiar.