banner dengue dezembro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
A Segunda Carta de Pedro
  Data/Hora: 9.set.2021 - 5h 16 - Colunista: Cultura  
 
 
clique para ampliar

Por Mario Eugenio Saturno, 

 

Em artigos anteriores, tratamos da Primeira Carta. Já a Segunda Carta ou Epístola é uma carta testamento e que Pedro lembra sua presença na Transfiguração de Jesus (2Pd 1,16-18, Mt 17,1-7, Mc 9,2-9 e Lc 9,28-3).

 

A leitura da carta transmite a ideia que o autor já está velho e no fim da vida. Daí as recomendações com o objetivo de manter a fé do grupo e alertá-los dos perigos que rondam as comunidades. Esta carta também tem a intenção de afirmar a inspiração divina da Bíblia (1,20-21: sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal), dar uma resposta precisa ao problema da Parusia (palavra grega que resume a volta gloriosa de Jesus Cristo, no final dos tempos, para estar presente ao Juízo Final) e ainda cita e trata das cartas paulinas (3,15-16).

 

Esta carta nos mostra que são comunidades que estão esperando o retorno do Senhor,

mas estão desanimadas e que algumas foram infiltradas por falsos mestres e que seus ensinamentos ameaçam essas comunidades. São comunidades familiarizadas com a Sagrada Escritura e com as tradições apocalípticas judaicas, mas abertas à cultura helenista.

 

O objetivo central da Carta é criticar severamente os hereges pelos erros doutrinários (2,1-11) e os desmandos de ordem moral (2,12-21) e estabelecer a doutrina da Parusia (3,8-13). A Parusia não é uma fantasia, vem dos Apóstolos (1,16-18) e foi anunciada pelos profetas (1,19-21). Por fim, o Senhor é paciente e espera a conversão (3,8-9).

 

Esta Carta, assim como a de Judas, enfatiza a luta contra os falsos mestres (2Pd 2; Jd 3-4), os conflitos internos em torno da disciplina e da verdadeira doutrina. Ou seja, contra as heresias, palavra grega que significa escolha ou opção, mas que com o tempo passou a designar o desvio de um caminho ortodoxo, outra palavra grega que significa caminho certo ou em conformidade com o dogma católico. A heresia tem a ver com heterodoxia, isto é, com o caminho diferente.

 

Os cristãos acusavam-se mutuamente de traírem a verdadeira fé e a consequência foi a luta pela reta doutrina. A primeira doutrina que a Igreja condenou foi o Gnosticismo.

 

O Gnosticismo foi uma religião de redenção ou de remissão, contemporânea ao cristianismo e alcançou o auge na metade do século II. Foi um movimento multiforme, ramificado em vários grupos e sistemas doutrinais das mais diversas denominações, assumindo a forma de comunidades religiosas e também de escolas filosóficas.

 

A partir da interpretação alegórica das Sagradas Escrituras, os gnósticos dissolviam quase completamente a doutrina cristã e misturavam com conceitos e ideias de várias correntes filosóficas, como: platônica- pitagórica, Zoroastro, religiões orientais e a corrente dualista do mundo filosófico. A ideia era conciliar o cristianismo com a filosofia da época. Se antes, com os judeus cristãos, o problema era em relação à Lei, com as heresias o ponto central passa a ser a doutrina e a fé em Jesus Cristo.

 

Restando a advertência final (3,17-18): caríssimos, não caiais, mas crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

 

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot. com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Rose Bueno Acessórios
Banner violência se limite
Banner pedrão 2018
Banner emprego
Banner Einstein
Banner Mirante
Bassani