banner dengue dezembro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
AstraZeneca perde da Delta
  Data/Hora: 3.jan.2022 - 7h 32 - Colunista: Cultura  
 
 
clique para ampliar

Por Mario Eugenio Saturno, 

 

Se a AstraZeneca fosse testada em dezembro, não seria aprovada em nenhum país pois apresenta uma eficiência de apenas 40% contra a variante Delta da Covid-19... É claro que estou fazendo uma interpretação simplista para que o leitor entenda que sem a terceira dose essa vacina protege muito pouco. E há quem só tenha tomado apenas uma dose e diz para seus familiares e amigos que é suficiente, como se cientista fosse.

 

Uma coisa é preciso reconhecer, o Brasil só tem um cientista com entendimento e visão sobre o novo coronavírus, o doutor Dimas Covas, do Instituto Butantan, pois foi o único que dizia desde o início a necessidade de uma terceira dose. Ao contrário daquele cientista da Fiocruz que faz pesquisas enviesadas para alimentar as hostes bolsonaristas para que encham as redes sociais com falsas informações que a CoronaVac não tem utilidade e que a AstraZeneca é excelente.

 

Sempre me vem à memória meus professores do ginásio e do colegial e seus ensinamentos, especialmente os comentários sobre as pesquisas da vanguarda. Nos anos 1970, enquanto as teorias do efeito estufa começavam, minha professora de desenho dona Stella já falava que o lixo que a humanidade gerava mataria os oceanos, a última esperança de alimentar a humanidade.

 

Ao estudar Biologia e Geografia, foi-me ensinado que monoculturas eram problemáticas por facilitar a difusão de pragas. Tenho a impressão que variedade de vacinas tem a vantagem da diversidade de plantações. Como a CoronaVac segue uma tecnologia tradicional, com o vírus todo, parece- me essencial tê-la oferecida no Programa Nacional de Imunizações. Embora não se possa afirmar, porque o incompetente Ministério da Saúde não consegue medir os casos de Covid, o Brasil é exceção entre as nações que têm apenas uma marca de vacina, onde os casos sobem a jato.

 

O paper "COVID-19 vaccine breakthrough infections" nos traz grandes conhecimentos para o combate da Covid. O primeiro deles é contra a variante Delta, as duas doses começam com a efetividade mais baixa que contra a original e cai bruscalmente após dois meses: vacina AstraZeneca, de 65% para 40%, Moderna, de 90% para 70%, e Pfizer, de 90% para 60%. O segundo conhecimento é que a terceira dose torna melhor a eficiência das vacinas AstraZeneca (93%) e Pfizer (95%).

 

Os principais ensaios clínicos de fase 3 das vacinas de RNA mensageiro (RNAm) de duas doses, mostraram eficácia de 95% para a prevenção de COVID-19 sintomático dois meses após a segunda dose. As vacinas com vetor de adenovírus mostraram proteção um pouco menor contra infecção de coronavírus 2 (SARS-CoV-2), mas alcançaram proteção maior que 90% contra doença grave. Nenhuma vacina protege como contra todas as infecções e muito poucas alcançam um nível de proteção tão alto como o das vacinas da Covid-19.

 

O SARS-CoV-2 é um vírus com envelope, que retira a bicamada lipídica das células infectadas. Então, surgiram as variante mais eficientes: Alfa (B.1.1.7), Beta (B.1.351) e Gama (P.1), responsável pelo desastre de Manaus. Finalmente, surgiu a Delta que se tornou prevalente em Israel, Reino Unido e nos Estados Unidos.

 

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot. com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner pedrão 2018
Banner Einstein
Banner violência se limite
Bassani
Rose Bueno Acessórios
Banner emprego
Banner Mirante