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REENCONTRO – A Família Bueno, reencontra Mário e Hélio que há 60 anos foram separados dos seus familiares...
  Data/Hora: 6.mar.2022 - 5h 12 - Colunista: João Maria  
 
 
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“Com fé em Deus até a maior prova de fogo será vencida”.

 

Neste sábado (05), no mesmo momento em que lá do outro lado do atlântico, o fogo cruzado e orientado pela ignorância humana, continua proporcionando sofrimento e dor a milhares de ucranianos que são obrigados a abandonarem os seus lares e fugirem do seu próprio país, em São Miguel do Iguaçu, a Família Bueno promoveu um reencontro recheado de amor, respeito e consideração a vida.

 

Seu Mário Bueno, 67 anos, caminhoneiro, cheio de vigor e uma disposição de um jovem de 18 anos, casado, três filhos, apesar de estar morando aqui no Paraná, na cidade de Manoel Ribas há 26 anos – fazia 60 anos que não via seus irmãos, dos quais tinha se separados quando crianças pelo seu próprio pai, onde moravam na cidade de São José do Ivaí - Pr.

 

“Tudo está tão vivo na minha memória. Apesar de ser uma criança na época, me lembro como se fosse hoje, quando meu pai, que já havia retirado eu e o meu irmão da nossa própria mãe, nos abandonou pela segunda vez”, nos contava Mário, para logo em seguida, abrir um sorriso enorme demonstrando que apesar de tudo, foi um aprendizado de vida e que aquele momento era um dos melhores da sua vida – abraçando e acariciando cada um dos seus novos membros com raízes profundas.

 

O reencontro da sua nova Família com as suas raízes, das quais havia se separado há 60 anos, aconteceu por volta das 10h30min, ao lado da sua esposa e das suas filhas. O seu outro irmão Helio, 69 anos veio do Mato Grosso e só chegou por volta das 15 horas – e novamente o que se viu foi a repetição da mesma emoção, agora em dose dupla.

 

 

Esse encontro de confraternização, foi no Parque de Exposições, mais precisamente no local denominado CTGzinho, ao lado do Ginásio de Esportes Joelson Marcelino.

 

“Quero agradecer, ao Governo Municipal que disponibilizou esse local maravilhoso, ao lado de muito verde e ótimas instalações para que pudéssemos realizar essa confraternização que para mim é como se fosse o renascer de nossas famílias”, me dizia Rose Bueno, filha da dona Marina, minha nora ao lado do meu filho Fábio.

 

Falando em dona Marina Bueno, irmã de Mário, esse pensamento de que: “Com fé em Deus até a maior prova de fogo será vencida”, revela a sua determinação. Ela sempre dizia aos seus familiares que tinha certeza de que um dia reencontraria seus dois irmãos. A cerca de cinco anos atrás, inclusive, visitou o Programa de televisão RPC Foz, que tinha uma grade dedicada a esse trabalho de reencontrar famíliares desaparecidos.

 

“Mesmo com todo toda a repercussão e o alcance que a televisão tem, naquela época eu não consegui notícias dos meus irmãos. Mas Deus é mais e colocou um anjo em nossas vidas. Uma pessoa que além do seu trabalho diário como funcionária pública, vai além do dever e nas horas de folga coloca todo o seu conhecimento para fazer buscas através das redes sociais para promover momentos como esse”, nos dizia sua filha Rose, referindo-se a funcionária pública, Tauana Fabiana de Andrade, que assim que tonou conhecimento da história da dona Marina, não mediu esforços e, em apenas quatro dias de busca nas redes sociais, conseguiu dar a boa notícia a família.

 

Falando em seu Mário Bueno, os poucos momentos que estivemos ao seu lado, o que pudemos perceber, é que ele é uma cópia fiel do seu saudoso irmão Mauro Bueno, que faleceu no ano passado vítima de COVID, onde residia no Paraguai. Alegre, gosta de contar história, principalmente das suas andanças pelo país, como transportador autonomo, dirigindo a sua carreta.

 

Parabéns a dona Marina, a Rose, ao Fábio, a Tauana e a todos que de uma forma ou de outra ajudaram na organização desse encontro, onde vemos a bondade, o carinho e a amizade pregando o espírito de amor e fraternidade num momento como esse em que passa a humanidade – onde se tem a impressão que esses valores que unem e fortificam os laços familiares, ficaram em segundo plano.

 

“Eu já tinha a experiência de ter encontrada a irmã da minha vó, que há muitos anos estava desaparecida. Nesse trabalho para reencontrá-los, eu contei com a colaboração de uma ONG que busca por desaparecidos”, nos dizia Tauane, ressaltando que – “estou tão feliz por poder presenciar esse momento. A impressão é que a minha própria família se multiplicou”, pontificou, ao lado do seu esposo e de seus filhos.

 

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 
 
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