banner iptu itaipulândia

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Pacote de Maldades do governo: de novo, quem paga a conta é o povo do Paraná!
  Data/Hora: 30.nov.2022 - 14h 32 - Categoria: Politica  
 
 
clique para ampliar

Por Luciana Rafagnin,

 

Foto: Nani Gois/Alep. - Depois de aprovar a venda da Copel, governo investe na aprovação do aumento do ICMS, da criação de mais um imposto que onera o setor produtivo, de mais cargos a fim de acomodar interesses políticos e do desmonte de serviços públicos.

 

Na semana passada, o governo de Ratinho Junior (PSD) conseguiu aprovar com folga o projeto que autoriza o estado a vender da Companhia Paranaense de Energia – Copel, uma empresa lucrativa e de interesse estratégico para a soberania do povo paranaense. Já há estudos feitos que apontam os impactos dessa medida no aumento das tarifas e, consequentemente dos custos de produção, o que torna ainda mais injustificável para o governo se desfazer de patrimônio público tão importante para o desenvolvimento econômico e social do nosso estado.

 

Agora, passada essa primeira batalha travada, estamos diante da votação dos demais pontos do Pacote de Maldades do governador Ratinho Junior: aumento de alíquota do ICMS, criação de mais um imposto que onera o setor produtivo e a tal da reforma administrativa, que cria mais de 450 cargos a fim de acomodar interesses políticos e promove um maior desmonte de serviços públicos, especialmente nas áreas da segurança pública, cultura e da educação. Sem contar o edital recente que terceiriza a priori a gestão de 27 escolas da rede pública.

 

Temos recebido inúmeras manifestações das entidades comerciais e empresariais de todo o estado, referentes aos projetos de lei (PL) 494/2022 e 498/2022, sobre os quais reafirmo posicionamento e voto contrários. O compromisso do nosso mandato é com a população paranaense e com o desenvolvimento sustentável de nosso estado. Esse aumento de alíquota de ICMS proposto tem impacto direto sobre toda a vida da população, que consome bens e serviços, e prejudica essencialmente o setor produtivo. Na nossa opinião, dos parlamentares da Oposição, minoria no jogo de forças da votação das propostas do governo, o PL 494/2022 onera a economia paranaense num momento em que se faz necessário justamente o contrário, ou seja,  incentivar a geração de emprego e renda no Paraná.

 

Já o PL 498/2022, que foi retirado temporariamente de pauta, taxa o setor produtivo de alimentos e produz impacto direto na renda gerada no campo e no preço do produto final ao consumidor. A agricultura paranaense precisa de incentivos para continuar produzindo o alimento que chega na mesa da população, que tanto carece de comida barata e saudável. Nada justifica a taxação imposta pelo governo do estado. Aliás, vale destacar que, nos últimos anos, o setor produtivo, em especial a agricultura familiar, vem driblando dificuldades que vão das intempéries climáticas, crises sanitárias (pandemia da Covid-19 e suas variações), até o brutal aumento nos custos de produção.

 

De acordo com dados do próprio setor patronal, nos últimos dois anos, os custos na produção da avicultura de corte, com destaque para o aumento da energia elétrica, subiram quase 84%, frente ao aumento nos preços dos produtos de 29,41% no mesmo período. Na suinocultura, a relação é parecida: os preços subiram 10% nos últimos dois anos, diante de um custo de produção de 55%.

Os dois projetos citados fazem parte desse pacote de maldades enviado pelo governador à ALEP para serem votados pelos deputados estaduais em regime de urgência, sem discussão com a sociedade, sem tempo para análise prévia, no atropelo e na base do desrespeito. Se fossem medidas favoráveis ao povo e benéficas, não precisariam tramitar dessa forma, sem transparência e sem responsabilidade. Estamos enfrentando um processo nada democrático de tramitação para medidas com impactos tão significativos e isso é muito grave! Por isso, nossa contrariedade e nosso repúdio. Permanecemos na defesa do povo trabalhador do nosso Paraná!

 

 

(*) Luciana Rafagnin é deputada estadual, cientista política e líder do Bloco Parlamentar da Agricultura Familiar na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).

Foto: Nani Gois/Alep.

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner Mirante
Banner violência se limite
Banner Exposição
Bassani
Rose Bueno Acessórios
Banner Einstein
Banner pedrão 2018
Banner emprego