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  Data/Hora: 19.jan.2013 - 6h 8 - Categoria: Brasil  
 
 
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Fonte: O Tempo - Natália Oliveira – Se sentindo desamparada pelo poder público para tratar do filho usuário de crack há oito anos, a modelista Maria da Conceição Assis Lacerda, 59, criou  um grupo para auxiliar mães de viciados em drogas e pedir a internação involuntária dos que usam crack. Apesar de Minas ter decidido, em maio do ano passado, adotar essa prática a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) jamais a adotou. O governo de São Paulo também anunciou que irá fazer internações involuntárias.

 

 “Eu já tentei internar meu filho voluntariamente várias vezes, mas não consegui vaga. Fico pensando que, se não tive sucesso com o consentimento dele, imagina de forma involuntária? Minas tem essa regra, mas não cumpre. Estou criando o grupo para lutar por essas internações, pois os usuários de crack, principalmente, precisam de tratamento”, disse. O movimento ganhou o nome de Mães de Mortos Vivos, porque Maria da Conceição acredita que os usuários estão perdendo suas vidas para os entorpecentes.

 

Minas tem cerca de 340 mil dependentes, além dos apenas usuários. No último dia 21, reportagem de O Tempo mostrou que, de acordo com dados da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas de Minas, os serviços de acolhimento médico do Estado atenderam a 3 mil dependentes e acompanharam 200 internações compulsórias – quando há determinação da Justiça. A Seds informou ontem, por meio de nota, que acompanha atualmente 345 casos de internação involuntária em Minas.

 

INTERNAÇÕES

A coordenadora do projeto Mães de Minas contra o Crack, Dalvineide Almeida Santos, disse que ainda não teve informações sobre nenhuma internação involuntária em Minas. “Quando o usuário traz conflitos para ele mesmo e para a família, ele deve ser internado mesmo contra a sua vontade. Temos relatos de mães que têm medo dos filhos usuários de drogas, mas o problema é que não se fazem nem as internações voluntárias e compulsórias”, disse.

 

Maria da Conceição disse que vai cobrar do Estado um aumento das internações e maior atenção aos dependentes químicos. “Todo dia meu filho desaparece. Por mais que doa, eu fico sempre esperando a notícia da morte dele. Eu não tenho mais celular, porque ele pega e vende”, disse ela.

 

Segundo a modelista, um núcleo de mães deve ser criado, na praça Sete, para protestar pedindo mais eficiência nas internações. Para Dalvineide, a criação do grupo vai somar para pressionar o Estado a fazer as internações.

 
 

 

 

 
 
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