banner dengue dezembro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
A arte impotente
  Data/Hora: 22.jan.2013 - 5h 42 - Categoria: Mundo  
 
 
clique para ampliar

Fonte: Tribuna da internet - Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)- Envio mentalmente aplausos de pé para Michael Moore, o cineasta ativista americano. E estendo um abraço solidário. Fiquei tocado com uma entrevista que ele deu na estreia de um filme. Toda a impotência do artista se manifestou ali, diante das câmaras e do microfone.

 

Moore: “Não adiantou nada…”

“Faz 10 anos que lancei Columbine”, disse ele, em referência ao já clássico documentário de uma chacina numa escola americana. “Nunca imaginei que, passado todo esse tempo, tivesse que admitir que meu filme não ajudou em nada.”

 

Pregar no vazio é extremamente frustrante, descobriu Moore. O que ele descobriu com o correr dos longos dias não é exatamente animador, conforme se viu na entrevista.

 

Ouçamos o pobre Moore. “Somos um povo violento. Nossos líderes são violentos. Temos que admitir isso. Achamos que tudo bem entrar num país e matar gente. Temos que fazer um exame interior. Nosso governo faz isso sempre e dá um exemplo para o povo. Por que tanta surpresa quando um cidadão pega uma arma em nosso país e decide que hoje é dia de matar pessoas? Sem um exame interior, sem uma autocrítica profunda, nada vai mudar. Temos que reconhecer que somos violentos e matamos gente.”

 

Alguma chance de que isso aconteça?

Quase que simultaneamente ao desabafo de Moore, o novo diretor da CIA afirmava que, graças à “precisão extraordinária”, não havia mais vítimas colaterais nos bombardeios feitos no Paquistão com os aviões não tripulados, os infames drones.

 

Isso porque o governo americano considera alvo legítimo qualquer homem em idade militar. Recentemente, um garoto paquistanês de 16 anos aderiu a um grupo formado para protestar contra os drones. Um primo seu fora morto, e ele estava inconformado.

 

Num encontro, ele aprendeu a usar uma câmara para registrar o terror causado na população paquistanesa quando aparecem os drones nos céus. Três dias depois, ele estava morto. Uma bomba matou a ele e um primo quando andavam de moto.

 

Viva a América, terra da liberdade e da justiça.

 

 

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Bassani
Banner Einstein
Rose Bueno Acessórios
Banner pedrão 2018
Banner emprego
Banner Mirante
Banner violência se limite
Banner Exposição