Fonte: H2foz - Um grupo de servidores, juntamente com dois vereadores, procurou o prefeito Reni Pereira na última terça-feira (22), para tratar do processo que revogou as ascensões salariais conquistadas por mais de 600 servidores municipais de Foz do Iguaçu, capacitados pela Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali).

 
O caso se arrastou por vários anos, até que no final de 2012, o antecessor de Reni Pereira acatou o parecer de uma comissão, suspendendo a ascensão funcional de servidores que não faziam parte do quadro da educação. Em síntese, a partir do próximo pagamento, esses servidores poderão ter uma redução de aproximadamente 40% nos vencimentos.

 
Preocupado com o funcionalismo municipal e antevendo o problema que poderá vir à tona no mês de fevereiro, quando os funcionários receberão o salário de janeiro, o prefeito se antecipou e pediu a intervenção da procuradora do Município, Ozélia Nogueira Brolian, junto ao Tribunal de Contas do Estado, para que se emita um novo parecer sobre o caso.

 
“Precisamos saber se o viés foi de orientação ou proibição. Sendo de orientação, se há penalidade para o não cumprimento, e finalmente, sobre a possibilidade de nova análise”, disse Reni.

 
Análise - O prefeito esclareceu que, “se o documento apenas oriente a suspender as ascensões, acredito que poderemos reverter a situação, ou pelo menos dilatar esse prazo, permitindo que servidores concluam um novo curso superior. De qualquer forma, buscaremos encontrar uma solução”, completou. Reni salientou ainda que, tudo dependerá do parecer do Tribunal de Contas, mas que está confiante que a procuradora geral trará boas noticias.

 
Diante do otimismo do prefeito, pelo menos com relação a uma nova análise do caso e da concessão de prazo para que aqueles servidores que não faziam parte do quadro docente (ativo) do município, o grupo disse estar preocupado com o tempo que isso pode levar e se os servidores terão realmente cortes nos vencimentos.

 
“Acreditamos que brevemente poderemos dar uma posição para os envolvidos”, disse o prefeito. “Não estamos medindo esforços para resolver o problema e esperamos, que um parecer formal por parte do Tribunal seja emitido nos próximos dias”, completou.

 
Panorama - O grupo informou ao prefeito que, atualmente, a maioria dos servidores já concluiu outro curso de graduação, restando em torno de 100 pessoas que não possuem nível superior completo ou não iniciaram um novo curso.
 
Participaram da audiência com o prefeito os vereadores Gessani e Luis Queiroga; os servidores Luis Carlos Pescador, o inspetor da Guarda Municipal, Dorival e o subinspetor Ribeiro, além da professora e representante da comissão estadual criada para estudar o caso, Margarete Vieira.

(Agência Municipal de Notícias)