banner iptu itaipulândia

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Um homem de verdade - O prêmio por denunciar a tortura: 30 meses de cadeia
  Data/Hora: 29.jan.2013 - 16h 21 - Categoria: Mundo  
 
 
clique para ampliar

Fonte: Tribuna da Imprensa - Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo) - John Kiriakou, 48 anos, é um nome importante na história moderna dos Estados Unidos. Kiriakou, que chefiou o serviço americano de contraterrorismo no Paquistão depois do 11 de Setembro, foi a primeira voz a admitir o uso do waterboarding nos interrogatórios de suspeitos.

 

John Kiriakou, um homem de verdade

E em consequência disso foi processado pelo governo americano. A sentença veio hoje: 30 meses de prisão. Numa mensagem no Twitter ele agradeceu a solidariedade. E pediu apoio a Bradley Manning, o soldado acusado de ter passado documentos secretos para o Wikileaks e que está sob  risco de receber pena de prisão perpétua.

 

Kiriakou se tornou assim o único agente da CIA condenado no capítulo da tortura sob o governo Bush — sem ter jamais torturado ninguém.

 

Waterboarding é uma forma de tortura que simula afogamento. Quando o tema veio à tona, em 2007, houve inicialmente, nos Estados Unidos, um debate sobre se era ou não tortura. Depois que o falecido colunista Christopher Hitchens se submeteu a uma sessão a pedido do editor da revista para a qual ele trabalhava, a discussão acabou. Hitchens suportou alguns segundos, e saiu massacrado da experiência.

 

O ESPIÃO RELUNTANTE

A vida de Kiriakou na CIA está relatada em seu controvertido livro de memórias, “O Espião Relutante”, lançado nos Estados Unidos em 2010. No livro, ele conta histórias como a de um afogamento simulado, no Paquistão, de um líder do Al-Qaeda. No dia seguinte a uma sessão de tortura aquática, o extremista disse que Alá apareceu em seu sonho e o aconselhou a colaborar com os inquisidores. (Depois se soube que foram mais de 80 sessões, e que as informações dadas eram mentirosas.)

 

Kiriakou se casou com uma colega da CIA, com quem tem cinco filhos. Sua mulher acabou sendo demitida depois que ele expôs o waterboarding e se tornou uma figura pública. Kiriakou deixou a CIA em 2004, depois de acumular dez prêmios por “desempenho excepcional”. Posteriormente ele teve trabalhos diversos, como o de consultor em terrorismo para uma rede de televisão, e hoje é sócio de uma empresa que calcula o risco político para investidores.

 

Vai-se formando um consenso segundo o qual o presidente Barack Obama vem perseguindo, como nenhum de seus antecessores, os chamados whistleblowers – as pessoas ou entidades que fiscalizam o governo, fundamentais no funcionamento de uma democracia.

 

Basicamente, Obama adotou a estratégia de classificar um número excepcional de documentos como confidenciais. Caso vazem, a caça a quem os trouxe à luz é intensa.

 

Kiriakou é um personagem a mais neste capítulo nada inspirador da administração de Barack Obama, o homem que prometeu mudar e fez mais do mesmo.

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner emprego
Banner pedrão 2018
Banner Einstein
Banner Mirante
Rose Bueno Acessórios
Banner Exposição
Bassani
Banner violência se limite