banner dengue dezembro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Falta o novo na política
  Data/Hora: 2.fev.2013 - 9h 52 - Categoria: Brasil  
 
 
clique para ampliar

Fonte: Tribuna da Imprensa - Vittorio Medioli – (Foto a evolução humana) - As mudanças comportamentais estão acontecendo rapidamente, mas quase imperceptíveis a quem não as apercebe. A distração faz com que o fenômeno seja confundido com o normal passar do tempo, entretanto, a um ano dessa década, correspondem cinco do século passado. A evolução disparou a ponto de o 21º século, em termos de avanços, ser superior aos últimos mil anos.

 

Exagero ou não, ninguém contesta que há 50 anos não existia computador, a televisão recém-chegada tinha apenas dois canais, a humanidade era uma terça parte do quanto é hoje. Se alguém dissesse que um dia haveria um telefone celular, que funciona em qualquer lugar e permite a uma pessoa comunicar-se com qualquer outra do planeta, e que, ainda, armazena milhares de funções e informações, podendo, com poucos toques, verificar-se na “internet” tudo sobre Leonardo da Vinci ou sobre as propriedades de uma partícula atômica, bem, esse sujeito seria considerado não só um extravagante, mas um louco.

 

Entre uma consideração extrema e uma mera consideração objetiva que deixa o “louco” uma pessoa atualizada, passou muito pouco tempo. Admirando estátuas de antigos romanos nos museus de Rodes, é possível encontrar figuras que poderiam corresponder a um de nós. Até o olhar mantém-se inalterado, e as poses das mulheres em nada mudaram.

 

Tentando medir a evolução material dos últimos 50/60 anos com uma régua “especialmente criada” e aplicada ao transcorrer da humanidade, poderemos encontrar, hoje, um avanço de condições e um impacto antropológico equivalente a mais de um milênio. Eu, nascido na década de 1950, conheci idosos nascidos em 1860, quando o automóvel sequer passava pela imaginação mais destravada, Garibaldi era um herói, e o eco de Napoleão ainda era presente nos manicômios – um em cada três se achava o imperador francês. Pois é, 50 anos depois convivo com Lamborghini, que numa reta pode alcançar 350 quilômetros por hora.

 

Mas o avanço não se limitou apenas à forma exterior, ela penetrou, no decorrer de cinco gerações, na grande massa humana que, de uma época em que a informação demorava meses, e até anos, para dar a volta no planeta, agora tenta adaptar-se a outra em que o celular deixa online qualquer um com qualquer outro.

VELHA POLÍTICA

Feito esse preâmbulo, suponho que a categoria dos políticos de hoje, moldada no passado mais vetusto, sobreviverá por pouco tempo. Existe um atraso enorme entre realidade mutante e realidade, e ainda não se realizou uma correspondente evolução de métodos e de supressão de vícios.

 

Na verdade, encontra-se represada uma energia evolutiva no âmbito político que poderá recuperar o tempo perdido e se adequar à contemporaneidade na forma de se enxergarem prioridades e escolhas, além de mudar radicalmente o modo de eleger representantes. Haverá, por via do voto, uma revolução muito em breve. Sente-se na atmosfera (quem gosta de Theillard de Chardin pode imaginar na “noosfera”) uma condensação de pensamentos comuns à humanidade à espera de explodir. Parecerá velho e surrado o jeito de manipular as massas? E como elas reagirão? Nesse momento surgirá um novo político que de político terá muito pouco? Espero que sim.

(Transcrito do jornal O Tempo)

 

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner Einstein
Banner pedrão 2018
Banner violência se limite
Banner Mirante
Bassani
Rose Bueno Acessórios
Banner emprego